Me apaixonei pelo namorado da minha irmã ~ Markhyuck {Reescrevendo}

Um dia

Mark Lee sempre teve o poder de me tranquilizar com apenas um olhar, uma simples palavra e com o aconchego de seus braços.
Pode dizer o que for, eu admito.. sempre serei apaixonado por um certo canadense.

_E o que mais ele disse? - Mark me olhava enquanto eu separava alguns copos na cafeteria.
_Hm. - disse causando suspense. - só isso.
_Hyuckie! - ele insistiu.
_Eu juro, amor. - o olhei. - foi só isso.
_Confio em você. - ele disse e eu juro pra você que tentei não me desmanchar com a segurança que Mark Lee me passa, mas não consegui.
Apenas me inclinei sobre o balcão e dei um beijo da bochecha do canadense que ainda mantinha os olhos em mim.

Jisung me ajudaria na cafeteria hoje, já que Mark e Taeyong iriam até a sede do pai dele em Daegu. Mais uma vez eu ficaria sem meu canadense, mas dessa vez com a plena certeza de que seu coração pertence somente a mim. Então, estava tranquilo.
Se não fosse pelo pensamento envolvendo Lee Minyooh e a obsessão com Mark, que ainda me preocupava e muito.

_Promete que vai cuidar bem dele, hyung? - me dirigi a Taeyong que terminava de colocar a mochila de viagem do canadense no banco detrás de sua caminhonete.
_Eu já disse que vou, Donghyuck. - Taeyong revirava os olhos rindo. - Se está tão preocupado porquê não vem conosco? Mark não quis te chamar?
_Mark! - me dirigi ao canadense que reprovava a atitude do mais velho de cabelos vermelhos. - Você podia me levar? - cruzei os braços.
_É viagem de negócios, Hyuckie. - ele me envolveu com os braços embora eu estivesse relutante. - Aliás, quem ia cuidar do café do seu tio? E sua mãe? Quem iria ajudá-la?
_Eu te amo, seu bobo. - sorri depositando um leve selar nos lábios do canadense que sorriu em seguida.
_Eu sei.
_Vamos logo! - Taeyong disse abaixando o vidro da caminhonete dando partida. - Antes que eu vomite aqui dentro.
Mark mostrou o dedo do meio para o mais velho que riu e fez o mesmo, entretanto, o canadense cobria meus olhos de modo falho.
_Nenhum "eu te amo" pra mim? - fiz um bico com os lábios envolvendo a cintura do canadense com os braços.
_Vou acabar te levando comigo desse jeito, Hyuckie. - ele sorriu.
_Por favor. - brinquei.
_Eu te amo. - ele disse e passou a mão pelo lado esquerdo do meu rosto com um carinho singelo enquanto seu polegar acariciava minha bochecha. - Te mando mensagem quando chegarmos, ok?
Apenas assenti e vi o canadense adentrar a caminhonete após um último beijo.
Parecia que ficaria uma eternidade longe do canadense, mas seriam somente dois dias.
Dois longos dias.
Dois dias que se tornaram como um inferno para mim.

Assim que retornei até em casa na companhia de Jisung, ele se ofereceu para me ajudar com os trabalhos atrasados do bimestre, nosso último bimestre.
Eu sentia cada dia mais próximo a tão gloriosa liberdade daquele hospício. Embora, se não fosse por aquele bendito hospício eu nunca teria a oportunidade de ter a chance com o meu crush inalcançável.

_Yah! - disse chamando a atenção de Jisung que copiava algumas questões do livro de coreano. - Posso saber agora desse "rolo" entre você e o Chenle?
_Quê? - Jisung se fez de desentendido.
_O Mark me disse que vocês dois estavam de rolo. - joguei ao vento esperando explicações mais claras.
Park Jisung não me aparentava ser gay, nem bi, na verdade, eu nunca nem sequer vi Jisung demonstrar interesse em ninguém.
Talvez eu estivesse enganado sobre isso também.

Já notaram que as vezes você só precisa de um único empurrãozinho pra perceber que várias coisas na sua vida estavam erradas? Ou mesmo fora dos eixos?
Como se a sua vida sequer fosse você quem estivesse vivendo? Pois é.

_Acho que você devia se concentrar no seu relacionamento, Hyuckie. - Jisung riu.
Oh, ele riu. Ai tem coisa.
_Sungie, somos melhores amigos. - chantageei.
_Mas nem por isso vou te expor tudo que eu penso ou sinto. - ele rebateu voltando a atenção ao livro.
_Mas.. - disse. - Park Jisung, você tá dizendo que eu faço isso?
_Eu? Jamais. - disse ironicamente.
_Te odeio, Jisung.
_Ah tá. - ele caçoou. - Tem sorte da sua vida ser o mais belo clichê que existe. Você tem o namorado perfeito, os melhores amigos que alguém poderia ter, uma família que te apoia, bom.. em partes. - ele disse e rimos. - e logo vai ter a vida de casado que qualquer um invejaria.
_Eu? Casado? - ri. Nunca havia pensado em um estágio tão avançado assim.