Capítulo VII

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Fomos com ela para o quarto do bebê e a colocamos no berço. A desenrolei da manta e consegui ver todo o seu pequeno corpinho. Ela vestia uma lindo macacão vermelho com bolinhas pretas, parecia uma joaninha. Emma parecia um pouco abaixo do peso, mas eu a levaria na pediatra.

Emma começou a chorar novamente.

Será que era fralda suja? O colchão do berço estava muito duro ou muito macio? Ela estava sentindo alguma dor física?

— Ela está com fome.

Olhei para minha mãe saindo do quarto. Me desesperei.

— Aonde está indo?

— Eu já volto. Só vou preparar a mamadeira.

— M-mas...o que eu faço?

— A pegue no colo e a balance até que eu volte. Simples assim. — deu de ombros e desceu as escadas.

Emma ainda chorava. Seu rostinho pálido já estava vermelho. Abri o guarda-roupa e encontrei uma chupeta branca de silicone. A lavei e coloquei na pequena boca dela. Em seguida, a peguei em meus braços e a abracei contra meu peito nú. Ela começou a se acalmar e se aninhou à mim. Mamãe chegou com a mamadeira cinco minutos depois.

— Quer que eu dê para ela? — ela me olhou enquanto a balançava.

— Eu gostaria de fazer isso. — sorri gentilmente. — Me ensina?

— Claro — ela sorriu.

Me sentei na poltrona de amamentação e coloquei o travesseiro debaixo de Emma e a aconcheguei um pouco. Mamãe me deu a mamadeira e começou a me orientar. Emma demorou um pouco para pegar no bico, acho que era a primeira mamada dela, mas logo pegou o jeito.

A coloquei para arrotar e mamãe a fez dormir.

— Pode deixar que eu durmo aqui com ela — falou. — Você precisa descansar.

Assenti e voltei para meu quarto. Sorri ao fechar a porta. Eu perdi minha esposa e meu filho, mas ganhei uma filha que seria minha pequena pupila.

 Eu perdi minha esposa e meu filho, mas ganhei uma filha que seria minha pequena pupila

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Marinette

Acordei com sede. Minha mãe estava dormindo num pequeno sofá que ficava no canto do quarto. E minha filha estava no berçário. Eu queria vê-la. Eu precisava lhe batizar, mas não antes sem ver seu rostinho. Será que ela se parecia comigo ou com Luka?

De repente, uma enfermeira entrou no quarto e ascendeu a luz. Mamãe rapidamente acordou e se sentou ereta.

— Está tudo bem, enfermeira? — mamãe caminhou em direção à ela.

A moça parecia horrorizada. Estava mais branca que papel e me olhava como se quisesse chorar.

— Paciente 507? — perguntou ela, trêmula.

Minha Pequena Emma - MiraculousOnde histórias criam vida. Descubra agora