Capítulo XVI

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Marinette

— Eu tava te procurando — falou Alya assim que me sentei à mesa.

— É mesmo? Para quê?

— Tive um probleminha com o vestido — fez uma careta. — O corte vertical da saia acabou subindo demais.

— Não sei se aqui tem algum kit costura, Alya.

— Eu estou sem calcinha, Marinette!

— Amada?! — arqueei a sobrancelha para ela.

Ela bufou e Nino riu. O pobre coitado acabou levando um soco no braço. Aquilo com certeza doeu.

— Vou procurar alguma linha e agulha. Deve ter no quarto da Emma.

Ela fez que sim com a cabeça e eu saí dali, entrando na casa mais uma vez. Subi a enorme escada e bati no quarto de Emma. Kate a abriu para mim e sorriu.

— Tia Mari. Ia te chamar agora a pouco.

— Aconteceu algo?

— Estragamos uma costura na parte do busto sem querer — respondeu. — Desculpa.

— Não...tudo bem. Sério. — respirei fundo. — Vim pegar uma linha lilás e uma agulha. O vestido da Alya rasgou.

Entrei no quarto e Emma estava com uma das mãos nos seios, os escondendo.

— Meu anjo, vou ali resolver uma emergência da Alya e já venho para lhe ajudar. Tudo bem?

Ela apenas acenou com a cabeça e eu desci rapidamente para o jardim. Acabei esbarrando com uma mulher de estatura alta e cabelos mias curtos que o meu.

— Me desculpe, mas eu estou...

— Não quero que se aproxime mais do Adrien.

— Espera, o quê?

Olhei para a mulher. Era a tal Kagami. A japonesa.

— Você ouviu bem. Não quero você perto dele.

— Olha, realmente eu não tenho tempo para...

— Não tente fugir de mim, garota. — apontou o indicador para mim com irritação.

Alya percebeu o que estava acontecendo e correu até mim. Do outro lado, Adrien.

— O que está acontecendo? — Adrien quis saber.

— Nada — respondeu Kagami.

— Amiga, você encontrou, que ótimo! — ela segurou meu braço e soltou uma risada forçada. — Olá, Adrien.

— Oi, Alya. Está tudo bem?

— Por que não estaria? — forçou a risada mais uma vez.

— Algum problema com o vestido? — ele olhou diretamente para a saia de Alya que tentava tampar o rasgo com a mão livre.

— Não! Está tudo perfeito. É!

Ela me olhou com ar de misericórdia e corremos para a área da piscina que, graças a Deus, estava vazia.

Minha Pequena Emma - MiraculousOnde histórias criam vida. Descubra agora