Uma Paixão Hellsing

❃໋͓࣪꧇ི᪶֟֯͡┈─Cap.2#Reencontro──┈꞉ೃ๋ꪳ۫❃໋͓࣪

Deisy me mostrou cada lugarzinho do reino exceto a parte sombria depois da bandeira, a famosa área B. Aquela que eu tanto queria ir e conhecer, aquela que realmente me interessava. Acho que vou ter que conhecer sozinha...
Olho para Deisy após o final de seu tour. Eu sorrio suavemente enquanto ela coloca suas mãos atrás de si.

— Deisy, muito obrigada pelo tour, eu Amei Demais cada lugarzinho. Você é uma ótima guia também. Bom eu vou indo... se encontrar o Krystian da um abraço nele por mim...— Ela ouvia atentamente. Ao terminar de falar ela sorria de orelha a orelha.

— Pode deixar que do Krystian eu sei lidar! Vou dar um belo de um abraço. Foi bom te conhecer Elisa, até nunca mais, Beijos.— Ela sorrio com aquele riso nojentinho e se afasta com um andar confiante. Seu jeito de menininha as vezes me irritava.

Eu ajeito minha touca e começo a andar, estava a procura do Caminho para ir á Área B, mais acabei esquecendo! Ótimo Elisa!
Eu olhei cada extensão da onde eu me encontrava tentando ver se algo era familiar para eu seguir...
Por fim encontrei um lugar familiar, havia passado por ali e eu tinha certeza, se não me engano a Área B está perto de mim. Quero Muito entrar e ver o que há por ali! Com um sorriso animado em meu rosto, Eu começo a andar rapidamente. Com a minha linda sorte, acabo tropeçando numa senhora... Ela também estava de capuz, era baixinha, uma idosa, e andava lentamente curvada.

— Oh me desculpe senhora, estou com pressa, desculpa mesm...— A idosa ao olhar pra mim e revelar seu rosto acaba dando um aperto em meu coração.

Minha "mãe" estava bem ali! Perante aos meus olhos depois de tantos anos! Dentro de mim só há raiva, tristeza e questionamento. Ela me deve explicação e respostas! Para todas as minhas perguntas! Eu era adolescente, não tinha culpa pela minha curiosidade na época!

— Você já devia ter começado a se explicar! Você me abandonou pra eu morrer!— Eu falei já alterando meu tom de voz, olhava fixamente para seu rosto, as rugas eram visíveis. Enquanto isso a dona olhava para todos os lados garantindo se estávamos sozinhas e se eu não chamei muita atenção. Num gesto rápido a mesma tira um pano de sua bolsa de tralhas e Leva o pano até meu nariz apertando contra ele. Eu acabo inalando o produto e perdendo as forças e os movimentos de meu corpo.

[•••] Horas Depois.

Acordo num lugar totalmente diferente da onde eu me lembrava, era fechado, e escuro, apenas uma pequena janelinha iluminava o lugar, mas a iluminação era bem pequena por já se encontrar de noite.

Minha cabeça doía, eu levanto meu corpo aos poucos, aonde está a bruxa da Matilde? Aquela que eu acreditava ser minha mãe mas na verdade era a madrasta. Ela me sequestrou, queria não ter me trombado com ela. Lembranças e sentimentos passados vieram a tona.

Escuto um ranger de porta, olho para aonde vinha o som e lá estava ela. Ela se aproxima lentamente, eu não falo uma palavra sequer pôs quero que ela comece.

— Eu pensei que estava morta. Deveria estar. Faz tanto tempo, como ainda vive?— Ela Me pergunta surpresa, suas palavras eram de espanto, eu me irritava com suas reações.

— "Deveria estar morta"!? É assim que você me recebe!? Eu sobrevivi com o suor do meu rosto como você disse no papel antes de abandonar no meio da Mata!— Meu tom se alterava na medida que eu ia falando.

— Você continua sendo tão infantil, deveria ter te afogado no lago que tinha ao lado...— Ela falava normalmente enquanto eu a escutava indignada com tamanha crueldade.— Agora vou ser mais esperta, passar bem aqui em seu cativeiro Elisalde.— Ela se aproxima da porta.

— É Elisa! Matilde!— Eu grito e me levanto pronta para segui-la quando a mesma bate a porta. Só escuto o trinco da fechadura, ela me trancou! Corro até a porta e tento abri-la, sem sucesso.— Matilde!! Me tira daqui! Matildeee!!!- Eu grito e nada de um sinal de vida.