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Estava diante a uma enorme porta de madeira escura, minhas emoções estavam a mil dentro de mim, o nervosismo era grande. A porta se abre lentamente... A como eu queria neste momento estar na floresta com o Peter e o... É, só o Peter mesmo, Boyd é uma espécie nova na qual não conheço.

Com o abrir da porta pude ver uma mesa incrivelmente grande e farta... E na mesa só havia duas pessoas. Ótimo. Ricos... Vai entender?
Eu entro calada e tímida sentindo os dois olhares em mim. Não sabia o que fazer, eu sentava na frente? Perto deles? Eu sentava ou esperava eles falarem algo!?

Com passos calmos e lentos, Eu caminho até o centro da mesa e sento por ali perto mesmo, não estava tão longe, nem tão perto deles que estavam na ponta. Na mesa havia o Rei e uma mulher que tenho quase certeza de ser a minha "madrasta" se por acaso eu for filha do rei.
O silêncio reinava sobre nós, eu ficava encarando a linda fruteira a minha frente esperando alguem se pronunciar.

— Bom... Elisa quer falar algo para nós? Aliás o propósito desse jantar é certificar que você é a princesa.— A madrasta foi a primeira a se pronunciar, o seu olhar me intimidava, era muita tensão...

— Acho que não sou eu que tenho que falar algo. — Falei logo em seguida sem olhar para a madrasta, estava séria e sem olhar para os dois nos olhos, minha atenção estava somente para a fruteira.

— Só tenho uma pergunta e espero que seja respondida com sinceridade.— A madrasta continuava com suas falas desafiadoras... O seu tom de voz era calmo, o que me causava ainda mais nervosismo— Você acha que é a filha perdida do rei? — Ela pergunta, e isso me faz olhar para a mesma finalmente, pude notar sua beleza.

Antes de responder sua pergunta, olhei para o Rei que permanecia quieto me encarando com aquele olhar ameaçador. Vou ser sincera sim.
Não conseguia falar olhando diretamente pra eles, sendo assim desviava meu olhar para meu colo.

— Não, não acho que eu seja a princesa perdida pois desde que me lembro sempre fui camponesa. — Dizia com uma pitada de medo com o rumo da história, saber que qualquer resposta errada pode definir o futuro da sua cabeça... Não é fácil.

— Começamos bem, reconheceu que talvez não seja digna, isso é bom, não está interessada em riquezas, fartura e aconchego.— A madrasta fala novamente, dessa vez pude ouvir a mesma bebendo sua bebida— Tem algo a dizer, meu rei?— Ela perguntava e meu coração ia a mil, agora chegou a hora... Estou frita!

Demora uns segundos para ele responder, sentia seu olhar em mim então nem pensava em olhar pra ele.

— Por que achas que Peter te trouxe até mim declarando de sua boca que és minha filha?— Sua pergunta me fez pensar bem... Não sabia o porque, mais queria muito que não tivesse um.

— Eu não sei... Peter não me contou nada, me sequestrou e me trouxe aqui sem comentar absolutamente nada.— Falo com dúvidas pensando nessa história mal contada.

— Hum, interessante. Você tem família, algum membro?— Ele me pergunta.

Logo lembro de Matilde... Lembranças percorrem minha mente vazia. Difícil eu ter que aceitar, mais Matilde foi minha mãe e me ajudou.

— Tive uma mãe, Matilde, somente ela que eu me lembre.— Dizia enquanto o Rei suspirava de decepção.

— Não estou me convencendo de que você seja minha filha! Elisa!— O Rei aumenta seu tom de voz e eu me assusto, o medo já estava falando mais alto, permaneci em silêncio querendo muito que Peter não tivesse me deixado aqui.

— Amor se acalme...— A madrasta falava quase num sussurro enquanto ele exaltado se levantava nervoso. Andava de um lado para o outro.

— Não da pra fingir que está tudo bem! Nunca irei achar minha filha!!— Ele agora gritava e jogava as bandejas de comida no chão, o som era bem alto por conta do eco da sala.

— Acho que ainda está muito cedo pra tirar conclusões, se está mesmo querendo achar sua filha...— A madrasta da uma pausa por 4 segundos— Então tenha paciência!— A mesma agora falava com o seu tom alterado, o Rei encarava profundamente ela.

— Suzana, não tire a minha paz...— Ele dizia lentamente.

— Aceite que você perdeu sua mulher e sua filha!!! — A madrasta cujo nome era Suzana, agora se levantava nervosa batendo as mãos na mesa, eu me assusto e encaro os dois.... Belo jantar.

— Como ousa falar o que não sabe mulher!?— O Rei gritava e se aproximava da mesma.— Acha que perdi as duas por puro prazer!?— Ele perguntava enquanto eu ficava quieta observando. Queria muito fugir dali.

— Você matou sua mulher! Tá querendo cobrar o que!? — A mesma por fim dizia e eu me assustava, que por favor! Eu não seje filha dele! Se for pra ter um pai assim prefiro nem ter, e nem imaginar que talvez minha mãe esteja morta...

Minha respiração agora era mais alta, estava ofegante e muito desesperada sobre o que fazer.

— Já Avisei! Não sabe! Não conta!— O Rei em uma velocidade que eu não conhecia jogava a madrasta pra parede numa força inexplicável, foi tudo tão rápido, quando eu vi ela já estava de pé e parecia não ter se machucado, pois na mesma velocidade do rei se jogou contra ele.

Com aquela cena que vi eu levantei muito desesperada e sai correndo, mas numa velocidade um pouco reduzida por conta desse vestido!

Desde então não ouvi mais nada, corri para as escadas e subi até o segundo andar aonde eu estava, tento lembrar aonde se encontrava o quarto em que me hospedei...
Andava agora lentamente não querendo fazer barulho. Enquanto isso as cenas daquela briga passavam por minha cabeça...

Eu amava livros, lia todos que possível, a leitura me prendia, Às histórias me fascinava, eu sentia várias emoções apartir de livros, os meus preferidos eram os de sobrenaturais, romance sobrenatural. Histórias de vampiros... Li muito para associar a velocidade daquele casal com os vampiros do meu livro, mais era impossível, essa realidade.... Eu nunca vi algo tão anormal, a não ser o lobo que encontrei na floresta, antes disso.... Nada.

Eles não devem ser vampiros, é muito Difícil de Acreditar...

— Que eles podem ser vampiros?— Uma voz masculina me tira de meus pensamentos me fazendo olhar para trás, era um jovem... Mais, a pergunta que não quer calar é: como ele sabe o que eu pensei!? Pensei alto demais!?

— Quem é você!?— Eu pergunto meio nervosa e dou três passos para trás me afastando do mesmo.

— Eu que deveria fazer essa pergunta! A estranha aqui é você. — Ele cruza os braços me encarando.

— Sou Elisa, como sabe o que eu pensei?— Pergunto para ele e cruzo os braços.

— A obrigado por perguntar meu nome, Edward viu, prazer!— Ele age no deboche e eu reviro os olhos.

— Como... Sabia o que eu estava pensando?— Pergunto curiosa com várias teorias em minha cabeça.

— Você pensou alto? — Ele faz uma pergunta em que eu pergunto para mim... Eu pensei alto?

— Ata... Tudo bem... Então eu vou indo...— Falo tentando disfarçar e me afasto lentamente... Seguindo meu caminho imaginário pois não tinha rumo. Sinto o Tal Edward me observar por trás, prefiro nem olhar.

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Charlize Theron Como Suzanna Dyars. (A "madrasta").

۪̻۬͜ꦿx̤ٜ̽░ ᎢᎻᎬ N

Uma Paixão HellsingOnde histórias criam vida. Descubra agora