❃໋͓࣪꧇ི᪶֟֯͡┈─Cap.12#Tensão──┈꞉ೃ๋ꪳ۫❃໋͓࣪

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A minha frente estava uma longa e estreita porta de madeira escura, me aproximei e empurrei a porta lentamente para ver se estava limpo para sair. Abri dando um espaço bom e pequeno, botei minha cabeça pra fora para garantir se estava seguro. De longe avistei soldados conversando e dando risadas altas. Eles estavam focados em sua conversa então aproveitei para sair.

Abri mais um pouco a porta dando um espaço maior para meu corpo passar, sendo assim passei cautelosamente. Decidi seguir para o lado oposto dos soldados com passos ligeiros.
Vi duas sombras masculinas vir da direção que eu ia seguir, nervosa olhei para todos os lados procurando algum lugar pra me esconder. Não encontrei nada, Apenas uma vassoura. Peguei o objeto segurando perto de mim, como estou com meu vestido simples e velho talvez os soldados acredite que sou uma serva.

Eles estavam agora em minha frente e passavam me encarando, pensei que meu plano ia dar certo e eu ia passar reto mais um daqueles dois soldados resolve me parar segurando em meu braço.

— Veja Robert! Uma serva... Bonitinha essa né? Será que ela é boa mesmo? — Ele falava em bom som e no final soltava uma gargalhada nojenta, mantinha em seu rosto um sorriso malicioso que me fez juntar as sobrancelhas indignada.

— É muito difícil saber... — O outro cara que cujo nome era Robert, responde. Ele cruza os braços com um meio sorriso. — Acho que precisamos testar. — Com um tom malicioso e nojento ele diz. Eu puxo meu braço com força das mãos daquele que me segurava.

— Eu sou muita areia pro caminhão de vocês dois! Nojentos! — Falava encarando os dois com um semblante sério. — E não encoste em mim outra vez que eu arranco suas mãos! — Dizia agora para o que estava próximo a mim com um tom ameaçador, nunca tive medo de enfrentar um homem com intenções maliciosas.

— Hum, essa vagabunda é nervosinha. — Robert falava seriamente e me apelidava como "vagabunda", eu ia me defender batendo com a vassoura nele porém a atenção de nós três é tirada por um homem que tinha uma voz grossa e autoritária.

— Por que não param de cobiçar a serva e voltem a trabalhar! — Ele dizia em alto som, eu finalmente pude ver a cara do soldado que interviu na discussão. Ele me olha e franze o cenho. — Mais essa não é a suposta filha do Rei? — Indagou o soldado apontando para mim.

Eu comecei a ficar nervosa pois ele havia me descoberto.

— Ela? Você tem certeza? — O que havia me segurado perguntava para confirmar.

— Sim! Eu tenho! O que ela faz aqui fora sem supervisão!? O rei não permite que suas supostas filhas andem pelo lado de fora! Estão esperando o que para prende-la!? — O soldado dizia impaciente, os outros dois olham para mim iam obedecer a primeira ordem.

Num gesto rápido joguei a vassoura por ali e comecei a correr! Levantei meu vestido para facilitar! Não vou me entregar fácil! Se eu tiver a oportunidade de fugir, eu irei!

Vi que a extensão do castelo era enorme, e que tinha um estábulo perto de uma área de treinamento, vi de relance pois estava em movimento! Ouvi os soldados atrás de mim a armadura deles faziam barulho.

Olhei para todos os cantos procurando uma brecha para me enfiar, mais aquela área era totalmente fechada!
Cheguei ao fim da linha... A minha frente só estava um muro, olhei para trás rapidamente, ainda sem sinal deles mais eu ouvia ainda o som da armadura. Me aproximei nervosa daquele muro de pedras com musgo e tentei escalar, precisava tentar.

Uma Paixão HellsingOnde histórias criam vida. Descubra agora