"Olá, pessoal, como vão? Então, ontem eu disse que o próximo capítulo estaria recheado de revelações, porém, acabei me equivocando, não é esse capítulo e sim o outro. Por isso, para compensar minha falha, resolvi postar hoje e adiantar a história para vocês. Além de deixar um certo suspense para semana que vem hahahaha vamos ver no que vai dar! Boa leitura!"
Havia se passado duas semanas e nada de encontrarem Galhardo, parecia que sempre que chegavam perto ele dava um jeito de escapar, e isso irritava a agente profundamente.
Em uma noite, ela pegou seu carro e saiu dirigindo pela estrada municipal até parar em um bar na beira da estrada, o dono, Jacques, já a conhecia muito bem, por isso logo que a viu entrar serviu um whisky sem gelo. Por incrível que pareça Mackey não bebeu muito, ainda precisaria voltar dirigindo e para isso precisava estar sóbria. Em determinado momento, Lily, uma agente novata na agência, se sentou ao lado dela, perguntando:
— Afogando as mágoas?
— Nada que não aconteça com frequência. - Respondeu ela sem ânimo.
— Nada de achar o desgraçado ainda?
— Nada.
Ficaram em silêncio por um certo tempo, apenas degustando suas bebidas, até o telefone tocar e Jacques chamar Mackey, dizendo que era para ela. Incrível como a agência conseguia encontrá-la em qualquer lugar.
Porém, ao atender não havia ninguém na linha, o que ela achou muito estranho. Voltou para seu lugar e terminou a bebida, virando tudo de uma vez na boca, esperou mais alguns minutos e por fim se pôs de pé.
Mas tudo pareceu girar no mesmo instante, o corpo parecia mais leve e de repente a visão ficou mais embaçada.
— Está tudo bem? - Perguntou Lily – Parece meio zonza.
— Estou bem. Não se preocupa, vou para casa.
— Mas você está bêbada! - Argumentou Jacques - Não pode sair desse jeito.
Ela não estava bêbada! Não tinha tomado tanto whisky assim!
De repente uma ideia se formou na cabeça de Mackey, alguém com certeza tinha posto alguma coisa na bebida quando ela foi atender o telefone. Ela só tinha certeza de que não era veneno, caso contrário não estaria mais de pé, era outra coisa.
Sendo assim ela logo pegou as chaves do carro e saiu em disparada pela porta, precisava sair dali o mais rápido possível e buscar ajuda, não ia conseguir sozinha.— Mackey, não quer que eu a leve em casa? - Perguntou Lily, parada na porta do bar.
— Não, eu estou bem.
Era difícil saber qual botão desligava o alarme, os dois botões do controle se transformaram em quatro e agora Mackey os apertava freneticamente até ouvir o carro destrancar. Para colocar a chave na ignição foi pior ainda, apenas depois de cinco tentativas falhas, ela conseguiu ligar. Engatou a primeira e saiu espalhando cascalho e voltando para a estrada, apertou um botão no painel, e fez uma ligação para a agência, não precisou de muito tempo e Isabela atendeu:
— Não estava de folga esta noite, Mackey?
— Preciso... De ajuda. - Respondeu com a respiração pesada.
A visão ficava cada vez mais embaçada e agora o suor começava a escorrer pelas têmporas, olhando o retrovisor, Makcey notou que era seguida, afundou mais o pé no acelerador e logo trocou para uma marcha maior no carro, por mais perigoso que fosse, ela precisava sair dali. Não poderiam pegá-la.
— O que aconteceu? - Perguntou Isabela, preocupada.
— Eu fui drogada.
— E onde está agora?
— Na estrada municipal 007... Estou tentando fugir, preciso de reforço.
— Ficou maluca? Está dirigindo drogada?
— O que queria que eu fizesse, Isabela? Ficasse onde estava, esperando apagar e me levaram para qualquer lugar? Com certeza é alguém querendo me matar!
— Tudo bem, fica calma. Já consegui achar sua localização exata, estou mandando um carro para te encontrar, dentro de dez minutos deve vê-lo.
— ... Obrigada... Isa...
Os olhos de Mackey começavam a pesar, o sono chegou de repente ameaçando jogá-la na inconsciência e vez ou outra o carro saía da estrada, e ela sempre se sobressaltava tentando controlar. Mas nada do que fizesse adiantava, o corpo já começava a ficar leve, o sono era um oponente forte e ela sabia que ia perder a luta, mas precisava ao menos chegar perto do carro de apoio.
— Mackey, continua acordada. - Pedia Isabela, do outro lado da linha.
— Estou... Tentando.
— Conversa comigo, não dorme agora. Você precisa resistir.
— É, difícil... Isa...
— Eu sei, mas você já venceu outras coisas antes... Me conta se você tem alguma suspeita. Sabe quem pode ter sido que te drogou?
— Sei...
— Quem é?
— Foi... Foi...
Um silêncio absoluto se instalou na ligação, e Isabela se desesperou, sabia que Mackey tinha caído no sono, então logo começou a chamar, mais alto:
— Mackey!... Mackey, me responde!... Está escutando? Mackey!
O som que se seguiu foi extremamente assustador, o som dos pneus se arrastando no asfalto indicava uma freia brusca que veio acompanhada de um grande estrondo, e barulho de vidros quebrando. Logo depois Isabela perdeu o sinal do carro de Mackey e a ligação caiu... Ela tinha batido o carro.
"E agora?!!😱"
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Codinome Ártemis
AcciónMackey é uma das melhores agentes de sua organização. Ninguém nunca soube seu verdadeiro nome, e por isso a intitularam como Ártemis. Ninguém se atrevia a cruzar seu caminho, pois apesar da pouca idade, ela era implacável e fria. Nunca volta sem um...