Capítulo 36 (O fim)

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"Olá, amados! Como vão? Antes de começarem esse capítulo vim avisar que esse é o último capítulo dessa história! Sim, nem eu acredito. Pensei que duraria mais tempo, porém me enganei e deu apenas um capítulo. Eu estou extremamente feliz e triste ao mesmo tempo. Foram TRÊS anos com a Mackey e ela é meu xodó, apesar de ser bruta como ela é. Deixá-la me uma dor no coração e ao mesmo tempo satisfação. Porém, nem tudo é tristeza. Semana que vem ainda vou trazer o epílogo para vocês, não se preocupem. E assim vou poder me despedir melhor. Agradeço IMENSAMENTE quem me acompanhou até aqui, vocês são incríveis demais e podem ter certeza que estou aqui por vocês. Obrigada de coração. Sem mais delongas, vamos a esse capítulo.
Boa leitura! Beijos"

"Leve-me até a margem do rio
Leve-me até o combate final
Lave o veneno pra fora da minha pele
Mostre-me como é estar inteiro novamente
...
Porque eu sou apenas uma rachadura neste castelo de vidro
Não há quase nada para você ver
Para você ver
Para você ver"

Castle os glass - Linkin Park.

Ao abrir os olhos novamente, Mackey ainda demorou para voltar a si, a dor no corpo era horrível, mas tolerável.

Aos poucos os sentidos foram voltando, percebeu que estava deitada, havia alguém do seu lado segurando sua mão e falando algo, que aos poucos ela conseguiu entender:

- ... Por favor, fale algo se conseguir me entender!

- Eu consigo. - Respondeu ela virando o rosto em direção a pessoa, e percebendo o rapaz ali - Oi, Khan.

- Oi... Que bom que acordou, eu já estava ficando preocupado.

- É bom ver esse seu rostinho bonito também. Desde quando está aqui?

- Desde que você chegou.

- E faz quanto tempo isso?

Khan pareceu hesitar um pouco, os olhos verdes demonstravam cansaço por estar o tempo todo perto dela, e Mackey logo desconfiou de que não eram poucos os dias que ela esteva ali.

- Khan, me fala. Eu já estou bem.

- Faz uma semana, Ali.

- Uma semana?! Fiquei descordada uma semana?

- Eles acharam melhor te deixar sedada. Você perdeu muito sangue, estava muito ferida.

Ela se calou por alguns segundos e só então percebeu que seus pés e suas mãos estavam amarrados à cama.

Estranhando isso, ela questionou:

- Me amarrar faz parte do tratamento?

- Houve momentos que diminuíram a quantidade dos medicamentos, então você ficava semi consciente e começava a se debater... Estava delirando, parecendo que revivia o momento de terror... Resolveram te amarrar para que seus ferimentos não abrissem novamente. Você estava se machucando.

Codinome ÁrtemisOnde histórias criam vida. Descubra agora