Uma droga chamada amor

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                     [Amanda]

Tá rolando um festival hippie meio estranho aqui na cidade, o pessoal me convidou para ir, mas eu não estou disposta. É isso. Seria um saco aguentar a Wendy e o Xuxa gótico se lamentando pro meu lado, principalmente aquele emo do caralho, ele e a Wendy terminaram, quem mais gostou dessa notícia foi Dipper, agora ela acha que vai ter uma chance com a Wendy, por esse motivo ele ficou louco para ir nesse festival e Mabel foi junto, como sempre, então estou plena aqui na Cabana, ou nem tanto, o pessoal do governo tá de olho no Stan, não vai demorar muito pra acontecer alguma merda, por falar em merda, segue o flashback do dia em que a Mabel me obrigou a ir até a casa do Xuxa gótico...
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Uma semana atrás...

  — Por que caralhos eu tenho que ir junto com você? — Falei enquanto Mabel me arrastava até a casa do Robbie, eu não tenho culpa se a Wendy terminou com ele.

— Ele precisa de ajuda, Robbie deve estar tão sozinho... — Mabel fez cara de triste.

— Mas que merda.

Andamos até chegar na casa do Robbie, era uma casa-cemitério-funerária, muito louco.

Batemos na porta e uma mulher muito simpática nos atendeu, ela falou que era a mãe do Xuxa gótico e mandou a gente entrar.

Fomos até o quarto do Robbie e batemos delicadamente com socos na porta.

— Não quero ver ninguém. — Uma voz de taquara rachada gritou de dentro do quarto, era ele.

— Minha caralha que você não quer ver ninguém! — Eu gritei — Não caminhei que nem uma jumenta pra chegar aqui pra você não abrir essa merda!

— Não me importo, saiam!

Mas que desgraçado, se tem uma coisa que eu não sou é idiota.

— Tu não vai abrir essa porta?

— Não!

Não esperei ele terminar de falar quando deu um chute na porta, ela bateu na parede e voltou quase acertando o meu nariz, mas como sou uma pessoa muito treinada pra vida, segurei a porta antes disso acontecer.

Com a porta já aberta, eu e Mabel entramos no quarto, que diga-se de passagem, era a cara do Robbie, era escuro pra caralho, tinha uns posters de bandas e uns bagulhos maneiros, cogitei a idéia de roubar aquelas coisas, mas se tem uma coisa que o Stan me ensinou, é que não devemos roubar as coisas, devemos pegar elas escondido e sonegar impostos.

— Eu falei que não queria ver ninguém. — Robbie estava em um canto do quarto escondido nas sombras, parecia um demônio.

— Fodace meu bem. — Falei caminhando pelo quarto. — Bem maneiro o seu quarto.

— Robbie! — Mabel falou com uma voz animada. — Nós vamos trazer a Wendy de volta pra você.

— Sério? — Ele falou em um tom não muito animado.

— Claro que não porra, se ela terminou é porque não estava dando certo, ridículo, esquece a Wendy e parte pra outra porra! — Falei e os dois me olharam chocados, parece que ninguém tem senso nesse lugar.

— O que você sugere então? — Mabel falou indo na direção de Robbie o levantando do chão.

— Eu ac- — Fui interrompida por alguns gritos de fora do quarto.

— Robbiezinho! Suas amigas gostariam de um lanchinho? — Era a mãe de Robbie que gritava da cozinha.

— N- — Robbie ia responder mas eu interrompi ele.

O Que ela é? [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora