Piloto

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Depois de um dia exaustivo de mudança, já era noite quando a Natasha decide dar uma volta nas ruas do bairro atrás de um bar. As ruas de Nova Jersey estavam movimentadas para uma quarta-feira, o clima estava com uma brisa fresca. Natasha usava uma recarga da cor branca, uma jaqueta de couro preta e calça jeans escura com tênis esportivo nos pés. Ela anda até encontrar um bar a dois quarteirões do seu novo apartamento. Ao entrar, ela avista uma mesa de sinuca no canto sem ninguém estar jogando, ela olha em volta e o local era aconchegante, a iluminação era fraca, no som tocava jazz e além da música, Natasha podia ouvir as pessoas conversando, algumas risadas e barulhos de copos sendo colocados na mesa. 

Estar em uma cidade nova, sem conhecer ninguém, era um pouco estranho. Ela chega no balcão do bar e senta no banco, levantando um dedo para o barman, atraindo a atenção dele para ela.

Alto com os olhos castanhos, barba bem feita e cabelos escuros, ele se aproxima da Natasha e ela podia ver o corpo definido dele, mesmo ele estando de camisa social preta e um avental da mesma cor.

N: Vodka pura.

Ela fala sem simpatia nenhuma.

X: Corajosa por pedir uma bebida forte, só aconselho ir com calma.

Ela olha para ele com a sobrancelha erguida e o olhar de quem pergunta mentalmente o que ele tinha haver com isso. Ele coloca a dose da bebida no copo pequeno e coloca o mesmo na frente da Natasha, olhando ela sem nem mesmo disfarçar.

X: Sei que não é da minha conta...

Natasha toma um gole da vodka e olha para ele com o olhar desafiador.

X: Mas nunca te vi por aqui, se mudou a pouco tempo?

Natasha toma a vodka de uma vez e concorda com a cabeça.

N: Cheguei a cidade hoje de manhã.

X: Então, seja muito bem vinda, meu nome é William, mas pode me chamar de Will.

Ele fala com um sorriso largo nos lábios e por mais que a Natasha não quisesse conversar, ela deu um meio sorriso para ele.

W: Tem algum conhecido na cidade?

Natasha balança o copo pedindo mais uma dose, Will sorri para ela e pega a garrafa de vodka, colocando mais uma dose no copo dela.

O dia da Natasha foi cansativo, a viagem de Washington para Nova Jersey demorou mais do que ela imaginava. O apartamento dela havia sido comprado a um mês, mas teve que esperar as papeladas de transferência para a base da CIA em nova Jersey ficarem prontas. Ela não estava com muita paciência e odiava responder perguntas.

Natasha respira fundo e contra sua própria vontade ela decide ser simpática. Ela não conhecia ninguém na cidade e talvez fosse legal conhecer pessoas novas.

N: Não, ainda não conheço ninguém, recebi uma transferência para trabalhar aqui a pouco tempo.

Ela responde ele com a sombrancelha erguida e ele olhava para ela como se estivesse vendo um anjo.

W: Como você se chama?

Antes que a Natasha pudesse responder, ela ouve uma voz grossa vindo por de trás dela.

O jeito que você me olha - RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora