12

4.6K 273 67
                                    

POV BRUNNA

- Lud.. - eu tento falar quando sinto suas mãos em minha cintura colando nossos corpos. Seu olhar intercalando entre meus olhos e boca me deixando hipnotizada e sem reação.

- Brunna.. - ela falou em um sussurro ao que aproximava ainda mais nossos rostos. Eu sabia que era errado, mais avisa pro meu corpo que está todo arrepiado e relaxado em suas mãos.

- isso não é certo! - eu falei tentando puxar o resto de sanidade que me faltava.

Ela mexe comigo e sabe disso. Sabe tanto que faz questão de me deixar sem graça com alguma cantada ruim ou um elogio repentino. Ela sabe o que me causa por a falta da minha fala quando ela se aproxima um pouco mais. Ela sabe que eu quero e isso é uma droga. Porque ela sabe provocar, e pior que isso, sabe como conseguir.

- eu quero você, você me quer. Qual o erro nisso? - ela falou me encarando nos olhos e minha respiração já estava desregulada e sem ritmo certo.

-  você é minha chefe e eu sou sua bailarina. - eu falei rapidamente e ela fez estalos com a língua negando com a cabeça.

- se não quiser que eu te beije.. sai nadando, correndo, pode fugir. Agora se você ficar, se eu te beijar.. - ela falou me soltando e meus pés pareciam ter fincado na areia, não me deixando mover um músculo se quer.

- droga Ludmilla! - eu resmunguei balançando a cabeça e afastando os pensamentos de ataca-lá ali mesmo. Inferno de mulher!

- qual é brunninha! - ela falou entre aquele sorriso cafajeste que faz qualquer um se render a seus encantos.

- você não tem esse direito! - eu falei brava batendo em seu peito e me virando pra voltar a areia.

- direito de que doida? - ela falou rindo e meio confusa me seguindo até a beira do mar.

- de me seduzir. Argh! - sai da água sentido o vendo frio em minha pele e me tremendo instintivamente.

- você gosta! - ela falou segurando meu braço e me virando contudo fazendo com que meu corpo topasse no dela, que ainda tinha aquele sorriso lindo e cafajeste nós lábios. Deus me dê sanidade!

- me solta! - eu falei nervosa quando ela enlaçou minha cintura e levou a outra mão em meus cabelos massageando minha nuca me causando fortes arrepios, impedindo que eu saísse dali mesmo se eu usasse de toda a minha força.

- você não quer que eu faça isso! - ela falou calma e me perguntei porque ela tinha  que ter essa pegada tão boa, esses olhos tão fascinantes e essa boca tão convidativa.

- porque você tá fazendo isso? - perguntei me rendendo aos poucos ao seu corpo molhado colado ao meu.

- porque eu quero você! - ela falou roçando nossos lábios e fechei os olhos sentindo calafrios por meu corpo inteiro.

Nada mais foi dito pois no segundo seguinte ela grudou nossas bocas em um beijo lento e calmo. Meus estômago girou e meu corpo relaxou por completo em seus braços. Ela suspirou entre minha boca, ao que ela explorava cada cantinho dela com satisfação e agilidade.

Quando o ar fez falta ela separou nossas bocas e abri os olhos pra dar de cara com ela me olhando, sorrindo e ofegante.

- quero mais - eu falei descaradamente, passando meus braços por seus ombros me juntando ainda mais ao seu corpo.

Ela sorriu e avançou em meus lábios novamente me deixando em êxtase. Eu me sentia tão leve.

Ela me beijava com tanto carinho e pegada ao mesmo tempo em uma sincronia inevitável com nossos lábios juntos. Nossas línguas disputando um espaço que não existia. Eu já imaginava que ela beijava bem, mais isso aqui é muito melhor que minha imaginação.

- como eu desejei isso! - ela falou quando separou nossos lábios pro ar.

- tava me desejando oliveira? - perguntei agora olhando em seus olhos e ela sorriu.. boba?

- você não sabe o quanto Gonçalves! - senti o aperto de sua mão em meu corpo e suspirei fundo.

- o que fizemos? - perguntei depois de um tempo nos encarando e ela me abraçou.

- para de se preocupar! - ela falou em meu ouvido e não contive o sorriso. Eu poderia estar me iludindo com ela, mais não é como se fosse negar o que ela me causa e cada palavra dita de sua boca.

- vou tentar! - falei ainda contra seu ouvido e ela voltou a me olhar.

Ela me beijou uma, duas, três e muitas outras vezes. Nem ela e muito menos eu queria parar mais foi necessário quando o clima esquentou.
Olhei no relógio do celular e já eram quase uma da manhã e havia várias mensagem de Dinah no meu celular perguntando aonde eu estava. Quando eu digo que ela é pior que minha mãe, eu não tô mentindo!

- o seu tênis! - eu falei rindo quando nos levantamos do chão e ela saiu correndo pra pegar o mesmo e voltando em seguida.

- tá todo sujo - ela falou batendo na proteção de ferro próximo ao carro e eu comecei a rir.

- nos estamos sujas. - eu comentei rindo olhando pra minha roupa encharcada e suja de areia.

- tem razão. - ela riu e entramos no carro assim mesmo.

O caminho até meu apertamento foi lento, ela dirigia devagar enquanto cantava baixinho. Eu olhava o mar pela janela do carro sentindo o sono chegando aos poucos.

- chegamos senhorita Gonçalves! - ela disse fazendo carinho em meu rosto e peguei meus tênis na mão e minha bolsa na outra.

- obrigada senhorita oliveira! - eu falei abrindo a porta do carro sorrindo e ela me puxou pra dentro de novo me deixando confusa

- meu beijo? - voltei a me sentar no banco do carro e avancei em seus lábios com gosto sentido sua língua aveludada em minha boca.
Céus.
Eu não tinha estruturas pra lidar com isso!

- agora sim. Boa noite! - ela falou simples e eu mordi o lábio a na tentativa de prender um sorriso bobo.

- boa! - dei um último beijinho e sai dali rapidamente, caso contrário passaríamos a noite inteira nos beijando dentro desse carro.

Olhei pro carro parado e sorri. Eu tava lascada, por ter beijado, pode ter gostado e por no momento querer mais.
Adentrei meu prédio calmamente e quando cheguei em meu apartamento quase morri do coração com dinah.

Ela me seguiu até o quarto e já foi se jogando em minha cama.
Eu sorri com a língua entre os dentes e entrei direto no banheiro. Eu precisava tirar essa roupa molhada, essa areia e o cheiro dela que parecia ter grudado em mim.

Tomei um banho rapidinho, porém, necessário e sai já vestida em meu pijama preferido, indo me deitar na na minha cama ao lado da minha melhor pessoa.

Após me fazer contar tudo que aconteceu, e esperar o seu surto passar; dormi com seu cafuné em meus cabelos e com um único pensamento em minha cabeça.

Eu tô ferrada!

***

Desculpa a demora meus dengo, eu tava muito ocupada esses dias!

E digam o que estão achando e o que vocês acham que vai acontecer! Quero saber viu!?

Boa leitura e até mais..❤️

Será?Onde histórias criam vida. Descubra agora