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POV LUDMILLA

Verônica. Somos amigas desde o colegial. Uma das pessoas mais importantes de minha vida, me incentiva e apoia acima de tudo. A verdadeira cúmplice pra tudo.
Temos uma troca incrível, uma irmandade imensa e gratificante. Posso dizer que é minha amiga mais louca.

- eu pegaria todas! - verônica falou assim que minhas bailarinas entraram na van. Lhe dei um tapinha no ombro e ela riu. Quando ia a reprender verbalmente Brunna adentrou chamando nossa atenção.
Tá legal. A minha amiga devorou ela com os olhos o que não é nada bom.

- quer parar de comer a minha bailarina com os olhos? - eu falei levemente irritada e ela sorriu se virando pra mim.

- e que bailarina amiga. Qual o nome daquela? - ela falou baixo pra não chamar atenção e encarei a Brunna que conversava calmamente com ally.

- Brunna. - falei rapidamente e ela voltou a olhar a mesma.

- você viu aquela bunda? Puta que pariu! - eu bati em vero novamente que apenas sorriu

- se controla pelo amor de deus verônica! Você não tem jeito mesmo! - eu falei envergonhada.

- você não respondeu sobre a bunda. Olhou ou não? - a encarei de boca aberta porém, fui salva de responder pois Marcos apareceu chamando a atenção dela. Ótimo!
Assim eu não teria que responder que a bunda de Brunna era perfeita.

Não demorou muito e chegamos ao hotel. Subi direto pro quarto com vero e após algumas fofocas e atualização de informações resolvemos dormir.

***

- tá legal. Você vai me arrumar ela! - minha amiga falou ai que viu Normani e sorri pra ela.

- para de ser doida que você não vai pegar nenhuma das minhas bailarinas. Tá ouvindo? - falei séria e ela fez a típica cara de deboche.

- eu já teria pego todas. Você tá parecendo uma velha ludmilla, credo!

- elas trabalham comigo e eu não vou pegar minhas funcionárias verônica! Agora come logo isso aí que eu tenho que viajar. - eu falei por fim e continuamos a tomar nosso café.

Quando deu a tarde fomos até o aeroporto e vero ia ficar na cidade por mais alguns dias até resolver algo que não compreendi no momento.

- thau rapariga! Te amo e logo estarei na tua casa pra te dar muito desassossego! - ela falou rindo e me contive em apertar a mesma em meus braços.

- não vejo a hora puta! - nós soltamos e comecei a caminhar acenando um até mais com as mãos.

Entrei no meu avião e logo vi que todos estavam dormindo e ocupando duas poltronas me restando apenas o acento ao lado de Brunna. O destino parecia estar me empurrando a estar perto dela.
Assim que me sentei ao seu lado ela me olhou por um tempo e falei tirando sua atenção do celular.

- vai dormir? - ela me olhou confusa e logo respondeu.

- talvez. Por momento não! -

- então isso implica dizer que terei companhia até certo tempo? - peguntei sugestiva e vi um sorriso tímido surgir em seu rosto.

- bom, talvez a companhia não seja lá essas coisas. Mais sim. Pode ser até certo tempo! - ela falou e sorri me sentando de lado pra olhar mesma.

...

- melhores amigos? Tem algum? - já havia algumas horas que conversamos baixinho sobre assuntos aleatórios e meio sem sentido. Continha minha risada pelas caretas de Brunna pra não acordar a toda equipe.

Será?Onde histórias criam vida. Descubra agora