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Narrado por Ryan:

Caraca, meu o que eu senti? o que senti? não sei, ainda estou sentindo, foi a melhor transa da minha vida isso que nem teve penetração, só de lembrar dos pequenos detalhes, meu pau pulsa nas calças, eu tentei cobrir os lindos seios dela em minhas mãos, ele não tem o direito de vê-los, eu fui o primeiro a tocar, e quero ser o último. O Uber chegou, desliguei as luzes e tranquei a porta. Coloquei a mala na parte de trás do carro, e entramos, ao sentar suspiramos juntos e começamos a rir e nos abraçamos.

-Primeira parte da missão cumprida com sucesso!-sussurrou Ayla.

-E que sucesso!

Ela riu e se jogou relaxando o corpo, segui com um sorriso bobo, lembrando que mesmo estando tenso ela também conseguiu aproveitar, e a promessa de uma nova oportunidade fez meu peito encher de esperanças. Chegamos na casa dela e deixei minha mala do lado da dela. subimos pro banheiro.

-Conseguimos !-disse ela abrindo as calças.

-Deixa eu tirar?

-Não, está melada!

-Hummm então deixa vai. . .-falei indo em sua direção, ela corou. Passei uma de minhas mãos em suas costas a puxando pra um beijo e a outra deslizei pra dentro de sua calcinha, eu não passei a mão onde queria, mas espero ter a deixado com vontade de querer.

-Ryan. . .

-Eu sei que ainda é cedo pra dizer que te amo, mas garota você faz meu coração bater de verdade!

Ela me beijou esquecendo minha mão ali, tirei o canivete e a chave e estavam mesmo melados, isso me excita, temos o encaixe perfeito de pernas. 

-Sobre aquela oportunidade. . .

-Em Paris quem sabe!-disse ela me soltando e pegando as coisas da minha mão, tirei a roupa e entrei no chuveiro.

-Tem espaço pra mais um aqui!-falei.

-É, que bom, assim sobra mais espaço pra você!

Abri mais o chuveiro pra água ficar gelada.

-Precisamos deitar, temos menos de quatro horas pra dormir.

-Já vou sair!

-Não precisa desligar o chuveiro!-disse ela escovando os dentes.

-Vai entrar comigo?

-Você sai e eu entro!

-Poxa!-falei abrindo a porta e seu olho correu pro meu pau.

-É, ele realmente é bonito.-disse Ayla.-Agora sai dai que vou entrar!

Ela me alcançou a toalha, sai e ela entrou, Ayla deixou o box aberto e tirou a camiseta, uma vingança justa, mostrou-me com mais claridade do que no escritório, um par de seios lindos. Mordi o canto do meu lábio inferior.

-Deuses são perfeitos!-falei indo em sua direção.

E ela fechou a porta do box na minha cara.

-Você é cruel sabia?!

-Eu sei!-ela riu.

Escovei meus dentes e a esperei sair, ela esqueceu da toalha.

-Ryan me alcança a toalha?

-Hurumm, aqui ó!

Ela abriu a porta e espiou, começou a rir quando viu a toalha pendurada no meu mastro.

-Serio Ryan, isso já é apelação!

-Vem se tem coragem!-desafiei.

Ela suspirou e saiu do box nua e crua, não achei que ela fosse sair. Caralho é perfeita, eu queria estar entre suas pernas agora, Ayla pegou meu pau por cima da toalha e o apertou levemente, gemi e ela me deu um beijo, e quando fui a pegar ela tirou a toalha e se enrolou. Me deu um beijo.

-Vem, vamos dormir?!

-Vai me deixar assim?

-Você tem mãos!

-Você também!

-E as minhas vão abraçar aquele lindo travesseiro que está em minha espera na cama.

Me enrolei na toalha e a segui, ela colocou uma camiseta e deitou do meu lado, o alarme estava marcado pra daqui três horas, ela suspirou e foi por o travesseiro entre as pernas.

-Deixa eu ser seu travesseiro hoje?

Ela sorriu e passou a perna por cima de mim. O braço ficou em meu peito me acarinhando.

-Ayla, você gostou? tipo, achou estranho?

-Eu gostei tanto que quero te experimentar todinho, mas não agora!

-Eu também!

. . .

-//- 

Narrado por Ayla:

No avião eu já estava ficando com as pernas dormente, me levantei e fui até o banheiro estiquei um pouco as pernas, quando voltei Ryan tinha terminado de ler o segundo livro da saga. 

-Preciso do terceiro, pelo amor, diz que trouxeste!

-Trouxe, mas tá na mala.

-Droga!

Sentei e coloquei minhas pernas em cima das dele, Ryan sentou de lado para me olhar, sério, não preciso de uma cartomante pra saber que ele está apaixonado por mim, mas e eu será que estou apaixonada por ele, como vou saber. Ele passou a mão em meu rosto e me beijou com carinho, seus beijos são intensos e cheios de afeto.

-Amo essa manchinha preta que tem no seu olho!-disse Ryan.-Ela me faz querer ficar te olhando sem me cansar. 

É por isso que ele ficava me encarando então. Nosso avião pousou em segurança e aquela chave pendurada em meu pescoço em uma corrente parecia ter vida, eu passava a mão nela só pra ter certeza de que estava ali, pegamos nossas mochilas e descemos de mãos dadas.

-Caralho aqui tá muito frio!-falei.

-De mais!

Quando vi meu pai a magoa e o rancor ferveu em meu peito, bufei de tanta raiva, estávamos descendo a escada rolante e Ryan pegou meu rosto.

-Olha, sei que seu pai errou, mas não deixa isso te consumir!

-Não consigo!

-Eu sei o que sente, mas pelo menos sua mãe está viva!

Meu peito se apertou com suas palavras e passei a mão em seu rosto, encostando minha testa na dele.

-Eu estou aqui!-disse ele.-Não vou sair do seu lado.

-Eu sei!-sussurrei e ele me deu um beijo casto e pôs um braço sob meus ombros.

De certa forma aquilo me acalmou, e eu cumprimentei meu pai com um aceno, Ryan estendeu a mão.

-Sou Ryan Conradh senhor, é um prazer conhecê-lo.

-Muito prazer Ryan, me chamo Martim!

Eles apertaram as mãos e então pigarreei.

-Hãm, então vamos lá, Mary deve de estar em casa. . .

-Me desculpa pai, mas nós vamos ficar num hotel, não se preocupe, é perto da sua casa.

-Preparei o quarto de hóspedes pra vocês!

-Olha. . . Pai, eu ainda estou tentando, eu vim, estou aqui e vou. . . Vou conhecer minha irmã, mas não me pede pra. . . Não. . . Ainda não, eu preciso de tempo, ok?

-Ok!-disse ele cabisbaixo, confesso que fiquei com dó, mas não apaga o que eu sinto.-Mas e um almoço amanhã?

-Nós vamos!-disse Ryan.-Né amor?

-Claro!

-Está bem, levo vocês ao hotel e espero por vocês amanhã!

BreakOnde histórias criam vida. Descubra agora