Então amores vcs pediram e aqui vai mais um presentinho pra vcs.
divirtam-se.
Narrado por Noah:
Amanda deu o jeito dela em absolver eu e Ayla pela morte daquele patife. Seguimos na lista de proteção a testemunhas. Jade ainda me olhava estranho quando fomos nos despedir.
-Jade me perdoe pelo que você presenciou?!-sussurrei quando consegui ficar afastada com ela.
-Tá brincando você é incrível, minha mente de escritora ficou fervilhando com o que eu vi, preciso contar sua história!
-Só se o nome do livro for o inferno de Noah!-brinquei.
-Terá o nome que quiser, preciso saber mais sobre você!
-Acredite Jade, a coisas que você não vai querer saber.
-Preciso saber!
-Quem sabe um dia!
Nos abraçamos em despedida.
-Fim do ano nos vemos?!-disse Ayla pra ela.
-Óbvio!-disse Jade.-Se cuidem.
. . .
Eu e Ayla pintamos os cabelos, meu nome agora leva apenas o nome da minha mãe, descobri que nem registro de nascimento eu tinha. Amanda e Arthur receberam a maior honraria pelo serviço prestado. Os boatos que eles espalharam aos criminosos que foram presos era que eu tinha sido morta depois de um confronto com Patrício, depois de eu me vingar dele com todos aqueles detalhes que realmente aconteceram, seu "comparça" me matou. Assim todos ficaram felizes por Patrício ter tido a morte que mereceu e não teriam como me perceguir pois eu estava morta.
No avião.
-Sabe . . . eu. . . eu sei que você só tem 14 anos e. . .-começou Davi.
-15!-falei.
-Fez aniversário e não nos contou!-ele ficou frustrado.
-Nunca comemorei, não é hoje que vou comemorar!
-É hoje?!
-Não fale nada a meu irmão nem a Ayla, eles já estão com coisas de mais na cabeça.
-Mas. . .
-Davi, isso não tem a menor importância pra mim, acha que eu tinha festas ou pelo menos recebia um parabéns?
-Mas agora é diferente. . .
-Ainda não, deixe tudo se acertar, quem sabe ano que vem eu comemoro.
Davi sentou de lado, e passou a mão em minha bochecha, a substância "do amor" como resolvi chamar já que eu não tinha um nome pra ela. Àquilo percorreu por minhas veias, aqueceu meu rosto e meu corpo. Meus batimentos irregulares e lá estava meu corpo novamente "doente de amor" por aqueçe jovem de olhos azuis quase cristalinos agora que a luz do sol estava a pino e entrando pela janela do avião, vejo a respiração dele irregular tanto quanto a minha, será que ele sente esse mesmo amor doentio?
-Estou apaixonado por você Noah!-
Seus lábios beijaram os meus e deixei que ele me levasse em um beijo que faz o corpo pegar fogo. . . de um jeito bom.
. . .
Chegamos a Londres em um vôo particular, nossas malas foram levadas por uma transportadora.
-Antes de ir pra casa -disse Ryan.-Vamos almoçar estou faminto!
-Eu também estou!-disse Ayla.
Pegamos um táxi até o centro. Eu colei meus olhos na janela do táxi, que lugar lindo, antigo, limpo, pessoas bem arrumadas.
