A MENTIRA MAIS VERDADEIRA - (Romance Gay) * Mpreg

🔥 ______ RESISTIR E... PROVOCAR ______ 🔥

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Castiel me beijava fortemente, abraçando minha cintura, me impedindo de sequer me mover do lugar. Só queria entender como ele tem gás para transa todo dia, já que trabalha com isso.

Castiel logo me desceu da pia, me virando de costas para ele e erguendo minha saia, soltando um xingamento baixo.

— Porra, renda negra? Você quer me matar, Flynn?! — Resmungou, já me fazendo sentir sua ereção roçando em minha bunda despudoradamente.

Não! Não posso me entregar assim!

— Castiel, para! — Exclamo, me afastando e ajeitando minha roupa.

— O quê? Flynn, você não pode fazer isso comigo.

— Olha só, se hoje eu permiti que me beijasse, foi apenas para convencer as pessoas, o que já é muito constrangedor para mim, fingir que tenho um relacionamento. Mas eu deixei claro que não iríamos mais transar!

— É sério isso? E o que pretende fazer? Me deixar nesse estado? — Questionou, insinuando nitidamente sua ereção.

— Desculpa, mas eu não vou voltar atrás na minha decisão. — Saio dali, voltando para a festa e recebendo as felicitações de alguns convidados. Castiel só voltou um bom tempo depois, com uma cara nada boa, o que me deixou com receio de até olhar para ele.

— Flynn Lindsay? — Um senhor se aproximou, risonho e me cumprimentando.

— Oh, olá Sr. Barney. Gostando do evento? — Falo, usando meu melhor sorriso. Ele riu, assentindo.

— Você nem imagina o quanto! Aquele desfile foi espetacular, e certamente quero levar essa coleção para minhas lojas. — Ouvir aquilo encheu meu peito de alegria.

— Sério? Não sabe o quanto isso me deixa feliz! — Exclamo, o que faz ele ri.

— Você tem talento garoto, e não é à-toa que é filho dos lendários Lindsay. Você vai levar essa empresa longe e eu tenho certeza disso.

— Muito, mais muito obrigado mesmo, Sr. Barney. — Agradeço e ele sorri, olhando para Castiel.

— Cuida bem dele, rapaz. Esse menino é um tesouro raro. — Falou, me deixando envergonhado ao sentir o olhar de Castiel me queimando.

— Eu sei disso. — Rebateu, ainda me encarando.

— Ah, bom, espero que curta o restante do evento, Sr. Barney. Temos muitas outras atrações pela frente. — Ele sorriu, assentindo e me abraçando, se afastando de nós. O evento continuou pela noite inteira, falando com fornecedores, alguns indecisos e convidados que queriam me parabenizar, tanto pelo desfile quanto pelo noivado.

Ao chegar em casa, já era quase cinco da manhã. Retiro aqueles saltos que estavam me matando e subo as escadarias, indo para o meu quarto e retirando minha roupa, deitando na cama, definitivamente cansado.

Logo ouço passos no meu quarto, e não demorou para eu sentir Castiel deitando ao meu lado, passando a mão pelo meu corpo e beijando meu ombro.

— Castiel... — Alerto, mantendo meus olhos fechados pelo cansaço.

— Não vou fazer nada, só quero dormir com você. Posso? — Resolvi permitir, não estava com cabeça para outra discussão. Castiel logo se juntou ao meu corpo, me abraçando pela cintura e quase me cobrindo com seu corpo. E dormir de conchinha era a melhor sensação do mundo.

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O final de semana finalmente havia chegado, o que me permitiu dormir bastante pela manhã. Após o evento, meu rosto estava em tudo que era noticiário e capa de revista. Fiquei feliz por tudo ter dado certo e finalmente colocar a empresa de moda dos meus pais no topo.

Como sempre, acordei sentindo um cheiro delicioso de café da manhã. Levanto da cama, tomando um banho primeiro e vestindo uma camisa larga, com estampa de galáxia, que para mim, ficava parecendo um vestido.

Prendo meus cabelos em um coque e desço para a cozinha, vendo Castiel terminando de preparar o café da manhã.

— Bom dia... — Murmuro, chamando sua atenção.

— Bom dia. Com fome? — Questionou, já me servindo um belo sanduíche e suco natural.

— Muita. — Falo, mordendo o sanduíche, saboreando a comida. Olho para Castiel, que estava mais calado que o normal. Ou talvez o gelo que eu tenha dado nele tenha causado essa estranheza entre nós. — Você... vai trabalhar hoje? — pergunto e ele me olha, decidindo se me responderia ou não.

— Sim, à noite.

— Hm... — Murmuro, pensativo.

— Já viu as redes sociais? Não param de falar de nós. — Castiel comentou, olhando seu celular, que por sinal, não parava de apitar por conta das notificações.

— Caso não saiba, existe o modo silencioso! — Exclamo, irritado. Ele sorriu, negando.

— Não posso rejeitar as ligações que me fazem. — Reviro os olhos, tomando o suco e indo em direção à biblioteca da minha casa, me acomodando na poltrona e abrindo um livro que conta a biografia de vários autores e filósofos. Eu gostava desse tipo de assunto. Conhecer os pensadores que contribuíram para um mundo melhor. Meio que me inspirava. E o meu dia foi resumido a leitura, ignorando completamente a presença de Castiel.

Quando anoiteceu, uma ideia começou a passar pela minha cabeça. Eu não sabia se deveria, mas agi inconscientemente. Me levanto da poltrona, correndo para meu quarto e tirando minha roupa, vestindo a calcinha box de renda preta que Castiel pareceu gostar tanto. Solto meus cabelos, dando uma bagunçada nos mesmos. Pego um certo objeto em minha gaveta e saio do quarto, caminhando pelos corredores e encontrando Castiel já de saída.

Não acredito que estou fazendo isso...

— Castiel... — Chamo, tentando usar meu melhor tom de voz. Ele me olhou, abriu a boca para falar algo, mas nada saiu. Ergo a mão, mostrando as algemas de couro. Não me pergunte como eu tenho isso. — Eu não tenho aula amanhã, então posso dormir bem tarde hoje... Só depende de você. — Insinuo, mordendo o lábio inferior.

— Flynn... isso é golpe baixo... — Murmurou, me olhando, sem saber o que fazer. Envio um sorrisinho travesso, virando às costas e puxando a barra da calcinha, fazendo ela estalar contra minha pele.

— Acha que eu fico bem com renda? — Provoco, levando meus cabelos para o lado, deixando minhas costas desnuda amostra. O celular de Castiel começou a tocar. Ele olhou a tela umas duas vezes e depois para mim, confuso. — Ah, é... você tem trabalho. Eu esqueci. Que pena. Estava com vontade de testar algumas coisas que têm no meu quarto. Tenha um bom trabalho, então... — Murmuro, subindo as escadarias como se eu estivesse desfilando para um evento extremamente erótico. Ouço algo cair no chão e logo ele me agarrar por trás, me colocando contra o corrimão e desferindo um forte tapa em minha bunda.

— Você é um safado, sabia?! — Castiel resmungou, desferindo outro tapa em minha bunda, me arrancando um gemido contido. Ele puxou meus cabelos, os enrolando em sua mão. — Está merecendo ser muito castigado por isso... — sussurrou, me fazendo arfar.

— Então o que está esperando?