Eu quero escrever uma canção para você

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Simon Alvarez

Já passava da meia noite e Thomas ainda estava acordado e eu seria um homem morto quando Ambar chegasse e o encontrasse acordado tão tarde. Da ultima vez que falei com ela, Ambar e as garotas tinham feito uma rápida parada para abastecer o carro e fazerem xixi e ela estaria em casa em quatro horas.

- Tom sua mãe vai matar nós dois por você ainda estar acordado. – Falo para ele que assiste O Rei Leão.

- Ela vai ficar brava mais é só eu dizer que estava com saudade que passa. – Ele me diz sem tirar os olhos da tela e eu dou uma risada. O garoto era realmente filho de Ambar.

- Torce para funcionar porque se não ela nunca mais vai me deixar tomando conta de você. – Eu dou um risinho e Thomas também.

A porta da frente é aberta e Ambar entra sorrindo.

- Cheguei. – Ela diz se sentando ao lado do nosso filho que pula em seu colo. – Thomas Michael Alvarez, você já deveria estar na cama. – Ela o repreende enquanto beija seu rosto e eu sorrio bobo com o fato dela ter o chamado usando meu sobrenome.

- É que eu tava com muita saudade mamãe. – Tom segura o rosto de Ambar. – Era tanta que eu nem consegui dormir só de pensar que você estava chegando.

- Sou sua mãe tem cinco anos Tom, - Ela sorri. – essa desculpa não cola comigo. – Ela beijou a testa dele que ficou emburrado. – Mais eu também senti saudades do meu bebê.

- E de mim? – Pergunto sorrindo e Ambar revira os olhos.

- Deveria te dar um cascudo por ter deixado ele acordado até tarde. – Ela fala brava.

- Peixinha da minha vida! – Faço minha melhor cara da gato de botas e Tom ri. – Nosso filho é quase tão persuasivo quanto você.

- Perdoa o papai, mamãe! – Tom fala e eu continuo a olhando com uma cara fofa.

- Se for pra ele tirar essa cara esquisita, eu perdôo. – Ambar fala olhando para o nosso filho e eu a puxo para os meus braços e beijo seus cabelos loiros. – Precisamos ir pra casa. – Ela fala com manha.

- Fica aqui. – Peço e vejo ela me olhar enquanto pensa. Beijo sua testa e reforço meu pedido. – Fica aqui. – Ambar olha para Tom que dorme em seu pescoço e fica surpresa com a velocidade com que ele caiu no sono. Beijo a ponta do seu nariz e ela assente.

- Eu fico. – Ela sorri e eu me levanto pegando nosso filho e subindo em direção ao quarto dele. O deixo lá e desço a encontrando sentada no mesmo lugar de antes.

A levanto e beijo sua testa e a levo em direção a um dos quartos de hospedes. Gostaria que ela dormisse comigo para não poderia cruzar fronteiras e acabar estragando tudo.

- Tome um banho enquanto eu preparo algo para que você possa comer. – Falo para ela que assente enquanto olha tudo ao redor.

Beijo sua testa mais uma vez e, quando me afasto, ela me puxa e me dá um beijo leve. Saio do quarto sorrindo enquanto vejo ela caminhar para o banheiro. Chego na cozinha e ligo o forno para aquecer a pizza que eu havia pedido mais cedo especialmente para ela porque sabia que ela estaria com fome.

Quando a pizza está quente, eu pego uma bandeja para refeições e acomodo a caixa junto de duas latas de refrigerante e alguns chocolates da caixa de bombons que eu tinha comprado mais cedo.

Assim que entro no quarto que eu a deixei, não a encontro. Sei que ela não desceu atrás de mim porque não a encontrei e quando fico me questionando aonde ela estava escuto sua voz.

Where Do Broken Hearts Go - Prove You Wrong 2Onde histórias criam vida. Descubra agora