Seu idiota

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Âmbar Smith

Quando eu e Simon namorávamos, tínhamos o costume de dormir juntos. Vovô Alfredo confiava no Alvarez então não via nenhum problema em deixar que ele passasse a noite em meu quarto e confiava em mim o suficiente para saber que eu tomaria os devidos cuidados.

Então, quando o teste de gravidez apontou positivo, eu senti que tinha traído a confiança dele mais sabia que eu tinha Simon para me ajudar a lidar com isso. Quando Simon terminou comigo, eu senti que tinha traído meu avô e estava sozinha. Aquele sentimento de traição me consumiu tanto que eu não tive coragem de olhar para ele e dizer que eu esperava o seu primeiro bisneto, tomou tanto espaço em minha cabeça que, mesmo depois dele me ligar feliz da vida com a notícia, eu não conseguia me sentir digna do seu amor.

Só que isso mudou quando ele entrou em um avião sozinho apenas para conhecer Thomas. Ele chegou aqui encontrando minha mãe e eu com o pequeno bebê seis dias após ele ter nascido alegando não se contentar apenas com as fotos que a Luna mostrava, ele precisava pegar seu pequeno bisnetinho no colo. Nesse dia, nós tivemos uma conversa e ele disse me entender mais que eu precisava esquecer isso porque ele continuava confiando em mim e disse que entendia o que Simon tinha feito. Quando ele estava indo embora, vovô Alfredo me implorou para voltar com ele e que ele me protegeria de Simon, só que eu neguei e disse que, naquele momento, meu lugar era em Madrid. Ele apenas aceitou minha decisão e tratou de ter certeza de que durante todo esse tempo eu estivesse feliz.

Então, agora que eu tinha a oportunidade de voltar para perto dele, eu a agarraria. Vovô Alfredo estava mais velhinho e sua saúde estava mais frágil e eu preciso estar mais próximo dele para ajudar a cuidar e para cantar nossa canção todas as vezes que ele me pedir.

Pego meu celular e digito seu telefone, apertando para ligar por videochamada logo após terminar. Ele atende no sexto toque e, assim que a câmera conecta, vejo seu rosto com leves escoriações mais que me fazem arfar.

- Âmbar! - Vovô diz feliz ao me ver na tela e eu forço um sorriso.

- Oi Vovô. Como está? - Pergunto e ele sorri mais.

- Estou ótimo! Sofri um pequeno acidente durante o torneio de golf mais já estou pronto para o próximo. - Ele diz bem humorado, o que me faz rir.

- Aí Vovô! O senhor não tem mais idade pra ficar sofrendo acidentes. - Falo rindo ainda.

- A idade chega para todos Âmbar. Inclusive já está chegando pra velha da sua mãe. - Ele diz como se fosse um segredo essa ultima parte antes de gargalhar. - E o meu bisnetinho, como está?

- Thomas está bem. Levado como sempre, inclusive esses dias ficou ouvindo uma conversa minha e de Simon e disse que Luna tinha ensinado a ele. - Falo sorrindo e Vovô ri novamente.

- Tinha que ser a Luna! Mais me conte como estão as coisas entre você e o Simon.

- Está tudo bem. Ele tá se mudando definitivamente para cá e estamos noivos.

- Noivos? Que maravilha! - Vovô comemora. - Nunca duvidei da capacidade do menino Alvarez de encontrar você e Thomas.

- Eu estou tão feliz, Vovô. Eu me senti por tanto tempo incompleta e agora eu estou me sentindo completamente completa.

- Eu fico feliz por vocês, meus netos. Mesmo Luna estando tristinha pelos cantos por causa de Matteo e da cabeça dura dela. - Vovô diz e suspira.

- Eu já resolvi essa parte da Luna. - Digo confiante. - E eu tenho uma novidade maravilhosa para você.

- O que me conta? - Vovô pergunta

- Eu voltarei para Buenos Aires com Simon e Tom. - Conto feliz e ele sorri.

- ÂMBAR QUE NOTICIA MARAVILHOSA! - Ele comemora. - Enfim todos os meus netinhos perto de mim.

- Sim. - Sorrio. - Claro que eu irei morar com Simon mais já estamos procurando uma casa bem perto da mansão para que a gente continue juntos porem separados.

- Isso é perfeito Âmbar! Poderei ficar com Thomas quando você e Simon precisarem sair para algum compromisso importante. Irei fazer uma noite dos garotos. - Vovô está tão empolgado que eu só consigo sorrir vendo sua reação. - Vai dar tudo certo e seremos muito felizes.

- Eu sei que seremos. - Escuto a porta da frente se abrindo e eu sei que é Simon voltando de deixar Thomas na casa de um amiguinho para uma festa do pijama. - Vovô, vou desligar. Simon chegou

- Oh! Sim, claro! - Vovô diz e Simon entra no quarto. - Olá Simon

- Oi Seu Alfredo. - Simon se joga ao meu lado e me abraça. - Como está? Meu pai me contou do acidente do torneio.

- Estou ótimo! Novinho em folha! - Vovô diz. - Agora eu vou deixar vocês fazerem as coisas impróprias de adultos que eu sei que vocês fazem!

- Vovô! - O repreendo e Simon ri.

- Âmbar, você ficou grávida então é meio óbvio que você tem uma vida sexual. Aliás até eu já tive uma. - Vovô diz e eu faço uma careta

- Obrigada por acabar com qualquer clima que existia aqui. - Reclamo e Vovô e Simon ri.

- Tchau para vocês. - Ele diz e eu mando um beijo para ele antes dele desconectar.

- Ele acabou com o nosso clima? - Simon pergunta enquanto beija o meu pescoço.

- Tem algum clima? - Pergunto e sinto Simon morder meu pescoço me fazendo soltar um gemido.

- Se não tinha agora tem. - Ele diz.

Os lábios de Simon percorreram meu pescoço, espalhando beijos e me roubando suspiros. Aos poucos suas mãos foram tirando minhas roupas e massageando minha pele, meus seios, ate chegar na minha vagina que, a essa altura do campeonato, estava inundada com a perspectiva de que finalmente receberia a atenção que eu tenho negado a cinco anos. Conforme suas mãos desciam, seus lábios também até que ele lambesse minha vagina por cima da calcinha o que me fez gemer e me afundar mais nos travesseiros. Simon tirou a ultima peça de tecido que separava meu corpo nu dele e começou a acariciar meu clitóris, me fazendo gemer de forma roupa e chamar seu nome.

Quando seus lábios finalmente se encontraram com o meu sexo inchado e molhado, eu me senti derreter. Sua língua massageava meu clitóris e com três dedos ele vazia um maravilhoso vai e vem. Meu orgasmo veio forte e destruidor e eu me senti mole no momento que ele passou mais minhas forças retornaram ao ver Simon começando a tirar sua roupa. O ajudo a tirar as calças e a cueca e seguro o meu formidável pau firme, pronta para abocanha-lo e dizer que eu voltei para ficar, quando ele me empurrou de volta para os travesseiros e se colocou sobre mim, com a ponta do seu penis na minha entrada.

- Amor... – Resmungo.

- Podemos deixar as caricias para a próxima vez. – Ele beija meu pescoço. – Agora, tudo o que eu quero é me esparramar em você.

Simon me beijou e me penetrou com força, o que fez com que eu arfasse entre o beijo. Suas investidas eram fortes e devagares no intuito de me fazer sofrer e durar. Meu orgasmo chegou primeiro e foi mais forte e intenso que o primeiro e o de Simon veio logo em seguida acompanhado de um palavrão. Quando nossos corpos se recuperaram, Simon saiu de dentro de mim e se jogou ao meu lado na cama, me puxando para os seus braços.

- Foi bom? – Pergunto.

- Foi glorioso Ambar. – Ele beija minha testa. – Por que a pergunta?

- Eu não transei mais depois que o Tom nasceu. Achei que alguma coisa pudesse ter mudado. – Falo e dou de ombros.

- E mudou. – Simon diz e eu o olho chocada. – Você está muito mais gostosa.

- Idiota. – Falo dando um soco em seu ombro e ele me puxou mais para ele.

- Seu idiota. – Ele diz antes de me beijar e iniciarmos outra rodada de sexo.

Where Do Broken Hearts Go - Prove You Wrong 2Onde histórias criam vida. Descubra agora