Damaged Soul {t.h} [ PAUSADA ]

21.

OLÁ MEUS QUERIDOS LEITORES!
Fico com certa vergonha de retornar tanto tempo depois, mas cá estou, ressurgindo das cinzas com uma atualização, que eu espero que valha à pena ser lida.
Confesso à vocês que, desde a última atualização, não escrevi mais nada até o dia de hoje, então estou muito enferrujada e por isso, aos que ainda permaneceram com a história guardada, por favor continuem com a paciência infinita, pois as atualizações serão extremamente lentas.
Quero saber a opinião de vocês, então não esqueçam de me atualizar sobre isso!
Espero que gostem, e até o próximo capítulo!
😘😘😘

VILNIUS, LITUÂNIA. 18H:30MINS

DYLAN SMITH

      — Ei... — Claire tocou a lateral do meu rosto com a ponta dos dedos suavemente. Ela sorriu quando prendi o meu olhar no dela, e sob a luz da lua e alguns pontos da cidade iluminando a paisagem noturna na sacada, eu a acho tão bonita que não posso me conter ao me aproximar e simplesmente beijá-la, minhas mãos voando com certo desespero para tocar seu corpo por debaixo de seu suéter novo.

      Quando o tesão reaparece, mais potente e latente do que mais cedo, eu quero parar e ao mesmo tempo não. Ainda era muito cedo, e não seria exatamente agradável ter relações com Claire, e seu irmão no cômodo ao lado assistindo desenhos e uma grande possibilidade de escutar qualquer coisa. Seria extremamente constrangedor, para mim e para ela.

     Não... Eu queria devorá-la, e demonstrar com o meu melhor o quanto ela me enlouquecia. A verdade é que queria que fosse especial para nós dois, por mais ridículo que soasse, principalmente para um cara como eu. Mas essa era a verdade: Claire merecia receber todo o prazer possível, da melhor maneira possível, e eu me esforçaria o máximo possível para dar isso á ela.

      — Ok, você voou para longe mas voltou com força total! — Ela exclamou rindo, ao se afastar do meu beijo claramente voraz para poder respirar.

      Com um sorriso de lado, me contento em abraçá-la mais contra meu corpo pelos seus ombros, apoiando com cuidado meu queixo no topo de sua cabeça. Seu cabelo cheiroso foi tudo o que inundou meu nariz, e gostei disso também, mas foi um fiasco me dar conta de um detalhe que normalmente não notaria em outra pessoa.

      Ah, Dylan, você está tão fodida que dói olhar. o pensamento foi como um tapa em algum lugar na minha cabeça, e embora eu quisesse me sentir culpado à ponto de encerrar tudo isso, voltando a agir com frieza e livrar Claire de futuros perigos, não queria, e talvez jamais conseguisse. Eu queria fazer parte de sua vida, e pela primeira vez admitindo, eu queria que ela fizesse parte da minha, mesmo que não tivesse muito à oferecer.

      Eu queria que Claire Adams fizesse parte da minha vida completamente fodida. Queria que ela fosse a paleta de cores nas minhas sombras; queria que me livrasse da solidão voraz que se esgueirava pelo meu peito em certas noites à ponto de me sufocar e me fazer acreditar com toda convicção que não havia uma alma neste maldito mundo que me fizesse querer ser parte de alguma coisa; que me fizesse sentir parte de qualquer coisa. E ela fazia.

      De repente, ter Claire por perto era uma possibilidade de luz no fim do túnel, e isso era suficiente. Não... Quem eu queria enganar? Era muito mais do que alguém como eu poderia receber. Eu era o pecador, com a alma manchada de sangue; meu sangue e o dos outros, e Claire era alguém que não merecia ficar manchada por minha causa. E eu sabia... sabia que eu não tinha nenhum direito de manchar sua vida com a minha, tão imunda e instável, e esse também era um pensamento que me fazia contorcer por dentro.