CAPÍTULO 6 - ERIK

24 1 0
                                    

CAPÍTULO 6 – ERIK
Ele estava indo devagar para a sala de teatro, desejando fortemente que em vez de estar a
caminho de uma aula ele tivesse preste a fazer uma grande entrada em um set de filmagem em L.A.,
Nova Zelândia, Canadá... Droga! Em qualquer lugar, menos em Tulsa, Oklahoma! Ele também estava
pensando em como havia deixado de ser o novato mais gostoso da escola e o próximo Brad Pitt,
segundo o mais importante agente de elenco vampiro de L.A., e virado professor de teatro e
Rastreador de vampiros. - Zoey - Erik murmurou para si mesmo. - Minha vida começou a descer ladeira
abaixo no dia em que eu a conheci. Então ele se sentiu mal por dizer isso, mesmo que não tivesse
ninguém por perto para ouvir. Ele estava realmente bem com Z. Eles eram até amigos. Como o que ele
não lidava bem era com toda a loucura que rolava em volta dela. ***** Ela é um imã para
bizarrices****. Ele pensou. Não era de se esperar que eles tivessem terminado. Ele não era bizarro. Ele
esfregou a palma da sua mão direita. Vários novatos passaram correndo por ele, então ele estendeu o
braço e puxou um deles pelo capuz da sua jaqueta xadrez da escola. - Ei, porque a pressa, e por que
você não está na aula? - Erik fez um olhar zangado para o garoto, mais porque ele estava irritado por
soar como um daqueles professores, do tipo "volte já para a sala, jovenzinho!", do que por realmente
se importar aonde o novato estava indo. Irritando Erik ainda mais, o novato se encolheu de medo e
pareceu que ia molhar as calças. - Alguma coisa está acontecendo. Uma luta ou algo assim.
- Vá em frente - Erik o soltou com um pequeno empurrão e o garoto saiu correndo. Erik nem
pensou em segui-lo. Ele sabia que ia encontrar Zoey no meio da confusão. Ela tinha um monte de gente
para ajudá-la a sair da confusão. Ele não rinha a menor responsabilidade sobre ela, assim como acabar
com o maldito mundo das Trevas também não era sua responsabilidade. No momento em que ele
colocou a mão na maçaneta da porta da classe sua palma direita começou a arder. Então ele parou e
observou. Então a compulsão o atingiu. Com força. Erik arfou, virou-se e começou a corre na direção
do estacionamento e do seu Mustang vermelho. Enquanto aquele ímpeto aumentava para níveis cada
vez mais febris, ele não conseguia ficar quieto e seus pensamentos jorravam em pedaços de sentenças
fragmentadas. - Broken Arrow. Avenida South Jupiter, . Andando. Em trinta e cinco minutos. Você tem
que chegar lá. Você tem que estar lá. Shaylin Ruede. Shaylin Ruede. Shaylin Ruede. Vai, vai, vai, vai,
vai... Erik sabia o que estava acontecendo. Ele havia se preparado. O último Rastreador da Morada da
Noite, que chamava a si mesmo de Caronte¹, havia contado a ele exatamente o que esperar. Quando
chegasse a hora de ele Marcar um novato, a palma da sua mão iria arder; ele iria saber um lugar, uma
hora e um nome; e ele sentiria uma compulsão incontrolável de chegar lá. Erik achou que estaria
preparado, mas ele não tinha compreendido a profundidade da ânsia que se abateria sobre ele - o
poder singular do foco que martelava dentro dele ao mesmo tempo que a batida pulsante, quente e
urgente de sua mão. Shaylin Ruede seria a primeira novata que ele Marcaria na vida. Levou trinta
minutos para que ele fosse do centro de Tulsa até o pequeno condomínio espremido dentro do
tranqüilo distrito de Broken Arrow. Erik parou em uma vaga de visitante do estacionamento. Suas
mãos estavam tremendo quando ele saiu de Mustang. A compulsão o havia levado para a calçada que
se estendia na frente do complexo, paralela à rua. O condomínio tinha luminária com lâmpadas
brancas suaves, que pareciam aquários gigantes e opacos sobre postes de ferro forjado, demodo que
poças de luz cor de creme estavam espalhadas pela calçada. Cedros maduros e carvalhos se alinhavam no passeio de pedestre, no lado da rua. Erik olhou para o relógio. Eram h. Um horário e um lugar
estranho para a Marcar uma garota. Mas Caronte havia dito a ele que a compulsão dos Rastreadores
nunca estaria errada - que tudo o que ele tinha que fazer era segui-la, deixando seus instintos o
guiarem, e então tudo daria certo. Mesmo assim, não havia absolutamente ninguém por perto e Erik
estava completamente a entrar em pânico quando ele ouviu um leve barulho, tap-tap-tap-tap. À frente
dele, uma garota dobrou a esquina dentro do condomínio e apareceu no seu campo de visão. Ela se
moveu devagar pela calçada, vindo na direção dele. A cada vez que ela passava por uma bolha de luz,
Erik a examinava. Ela era pequena - uma garota tipo mignom com bastante cabelo castanho escuro.
Tanto cabelo, de fato, que por um momento ele ficou tão distraído em como ele era grosso e brilhante
que não reparou mais nada nela - até que o som taptap atravessou sua consciência. Ela estava
segurando uma longa bengala branca que mantinha à sua frente, perscrutando o caminho, fazendo
taptap-tap, portanto era pelo som e pelo toque que ela se orientava. A cada poucos passos, ela parava
e tossia, uma tosse horrível e molhada. Erik percebeu duas coisas ao mesmo tempo. Primeiro, essa era
Shaylin Ruede, a adolescente que ele estava destinado a Marcar. Segundo, ela era cega. Ele teria se
contido se pudesse, mas nenhum poder mortal e, segundo Corante, tampouco nenhum poder mágico
poderia desviar Erik dessa garota até que ele tivesse Marcado. Quando a garota estava apenas alguns
passos na frente dele, ele levantou sua mão com a palma para fora e apontou para ela. Ela abriu sua
boca para falar, mas ela falou primeiro: - Oi? Quem é? Quem está ai? - Erik Night - ele falou sem
pensar. Então ele balançou a cabeça e limpou a garganta. - Não, não é bem isso. - Você não é Erik
Night? - Sim. Quero dizer, não. Espere, não é bem isso também. Não era isso que eu deveria dizer -
suas mãos estavam tremendo e ele se sentia como se fosse vomitar. - Você está legal? Você não parece
muito bem - ela tossiu. - Você está com a mesma gripe que eu? Estou me sentindo mal o dia inteiro. -
Não, eu estou bem. É só que eu preciso dizer uma coisa para você, e não é meu nome nem nada
parecido. Ah, cara. Estou realmente todo atrapalhado. Eu nunca erro o texto. Está tudo errado.
- Você está ensaiando para uma peça? -Não. E você nem imagina como essa pergunta é irônica -
ele respondeu, esfregando seu rosto suado e se sentindo confuso. Ela inclinou a cabeça para o lado e
franziu a testa. - Você não vai me assaltar, vai? Sei que é tarde e tudo mais, e que eu sou cega e não
deveria estar aqui fora sem companhia. Mas é melhor hora do dia para eu dar uma volta sozinha. Eu
não tenho muito tempo comigo mesma. - Eu não vou te assaltar - ele disse constrangido. - Eu não faria
isso. - Então o que você está fazendo aqui e no que você se atrapalhou? - Isso não está sendo do jeito
que deveria mesmo! - E me seqüestrar também não seria nenhuma vantagem para você.
. Na mitologia grega, Caronte era o barqueiro de Hades, que transportava as almas dos mortos
pelos rios que separavam o mundo dos vivos do mundo dos mortos.
Estou morando aqui com minha mãe adotiva. Ela não tem nenhum dinheiro. Na verdade, desde
que eu comecei a trabalhar depois da aula na Biblioteca South BA no final da rua, eu tenho mais
dinheiro do que ela. Ahn, não que eu tenha nada comigo aqui neste momento. - Seqüestrar você? Não!
- então Erik se curvou, segurando a barriga. - Droga! Corante não me disse que iria doer se eu não
fizesse isso. - Corante? Você faz parte de uma gangue? Eu devo ser um sacrifício de iniciação? - Não! -
Ótimo, porque isso seria realmente péssimo - ela sorriu mais ou menos na direção dele e então
começou a se virar para o caminho por onde ela tinha vindo. - Então, tá. Se é isso. Foi um prazer
conhecê-lo, Erik Night. Ou pelo menos acho que esse é seu nome. Fazendo um esforço enorme, Erikendireitou o bastante para erguer sua mão de novo, com a palma da mão voltada para fora. - É isto o
que eu deveria estar fazendo - com uma voz de repente repleta de magia, mistério e determinação,
Erik Night entoou as palavras ancestrais dos Rastreadores: - Shaylin Ruede! A noite escolheu a ti. Tua
morte será o teu renascimento. À noite a chama para si; escute sua doce voz. Seu destino te aguarda
na Morada da Noite. Todo o calor que crescia em seu estômago, deixando-o enjoado, confuso e quente
demais saiu em um disparo pela palma da sua mão. EriK conseguiu até vê-lo de fato! Ele atingiu em
cheio a testa de Shaylin. Ela exclamou um pequeno "Oh" de surpresa e caiu graciosamente no chão.
Tudo bem, ele sabia que devia agir feito um vampiro e se misturar nas sombras, voltando para a
Morada da Noite e deixando a novata achar o seu próprio caminho para lá. Corante havia dito que era
assim que era feito. Ou pelo menos erra assim no mundo moderno. Erik pensou em se misturar nas
sombras. Ele até começou a se afastar, mas então Shaylin levantou sua cabeça. Ela havia caído no meio
de um facho de luz, portanto o seu rosto estava iluminado. Ela era simplesmente perfeita! Seus lábios
rosados e carnudos se levantaram em um sorriso surpreso, e ela estava piscando como se fosse clarear
a visão. Se ela não fosse cega, ele poderia jurar que ela o estava encarando com aqueles olhos negros
enormes. Sua pele pálida era imaculada e no meio da testa a sua nova Marca irradiava um bonito
brilho escarlate. Escarlate? A cor o sacudiu e ele começou a ir em direção a ela, dizendo: - Espere, não.
Isso não está certo. Ao mesmo tempo, Shaylin falou: - Aimeudeus! Eu estou enxergando! Erik correu
em sua direção e ficou parado ali meio perdido, sem saber o que fazer, enquanto ele se recompunha e
ficava em pé. Ela estava um pouco cambaleante, mas estava piscando e olhando para todo lado, com
um sorriso enorme estampado no seu belo rosto. - Eu estou mesmo enxergando! Aimeudeus! Isso é
incrível! - Não pode ser. Eu me atrapalhei todo com isso. - Eu não me importo se você se atrapalhou ou
não... Muito obrigada! Eu consigo ver! - ela gritou e atirou seus braços em volta dele, rindo e chorando
ao mesmo tempo. Erik meio que acariciou as suas costas. Ela tinha um cheiro doce, como morangos ou
talvez pêssegos - ou algum tipo de fruta. E ela era mesmo macia. - Ah, meu Deus! Desculpe - ela o
soltou de repente e deu um passo para trás. Suas bochechas estavam rosadas e ela enxugou os olhos.
Então aqueles olhos úmidos e negros se arregalaram para alguma coisa acima do ombro dele, e ele se
virou rapidamente, com as mãos para cima, pronto para acertar alguém. - Ah não, Desculpe de novo -
os dedos dela pousaram no seu braço apenas por um segundo, enquanto ela passava por ele devagar.
Ele olhou para Shaylin e percebeu que ela estava embasbacada com um carvalho grande e antigo. - É
tão bonito! - com passos que estavam se tornando mais seguros, ela caminhou para a árvore e a alisou
com as mãos. Observando atentamente os galhos, ela disse: - Eu tinha imagens da minha mente. Coisas
das quais eu me lembrava da época em que eu enxergava, mas isso é tão melhor - ela esfregou os
olhos brilhantes de novo e se virou para ele, e então eles se arregalaram ainda mais. - Ah, uau! Apesar
da estranheza de tudo aquilo, Erik não conseguiu deixar de se virar para ela com aquele sorriso de
estrela de cinema de cem watts. - É antes de eu virar um Rastreador de uma hora para outra, eu estava
a caminho de Hollywood. - Não, eu não falei "uau" por causa da sua beleza, apesar de você ser bonito.
Eu acho - ela disse rápido, ainda o encarando. - Eu sou - ele garantiu a ela, lembrando a si mesmo que
ela estava provavelmente em estado de choque. - É, bem, o que eu quero dizer é que realmente posso
ver você. Sim, e... ? - Deusa, Shaylin Ruede, Marcada ou Desmarcada, é uma garota estranha, ele
pensou. -Eu perdi minha visão quando ainda era criança, um pouco antes do meu aniversário de cinco
anos, mas eu realmente não me lembro de ser capaz de ver o interior das pessoas. E acho que, se fosse
algo comum, pelo menos eu teria ouvido falar sobre isso na internet. - Como você podia entrar na
internet se você era cega? - Serio? Você está mesmo perguntando sobre isso? Tipo, você não sabe
nada sobre coisas de deficientes? - Como eu podia saber? Não sou deficiente. - De novo, serio? Não é oendireitou o bastante para erguer sua mão de novo, com a palma da mão voltada para fora. - É isto o
que eu deveria estar fazendo - com uma voz de repente repleta de magia, mistério e determinação,
Erik Night entoou as palavras ancestrais dos Rastreadores: - Shaylin Ruede! A noite escolheu a ti. Tua
morte será o teu renascimento. À noite a chama para si; escute sua doce voz. Seu destino te aguarda
na Morada da Noite. Todo o calor que crescia em seu estômago, deixando-o enjoado, confuso e quente
demais saiu em um disparo pela palma da sua mão. EriK conseguiu até vê-lo de fato! Ele atingiu em
cheio a testa de Shaylin. Ela exclamou um pequeno "Oh" de surpresa e caiu graciosamente no chão.
Tudo bem, ele sabia que devia agir feito um vampiro e se misturar nas sombras, voltando para a
Morada da Noite e deixando a novata achar o seu próprio caminho para lá. Corante havia dito que era
assim que era feito. Ou pelo menos erra assim no mundo moderno. Erik pensou em se misturar nas
sombras. Ele até começou a se afastar, mas então Shaylin levantou sua cabeça. Ela havia caído no meio
de um facho de luz, portanto o seu rosto estava iluminado. Ela era simplesmente perfeita! Seus lábios
rosados e carnudos se levantaram em um sorriso surpreso, e ela estava piscando como se fosse clarear
a visão. Se ela não fosse cega, ele poderia jurar que ela o estava encarando com aqueles olhos negros
enormes. Sua pele pálida era imaculada e no meio da testa a sua nova Marca irradiava um bonito
brilho escarlate. Escarlate? A cor o sacudiu e ele começou a ir em direção a ela, dizendo: - Espere, não.
Isso não está certo. Ao mesmo tempo, Shaylin falou: - Aimeudeus! Eu estou enxergando! Erik correu
em sua direção e ficou parado ali meio perdido, sem saber o que fazer, enquanto ele se recompunha e
ficava em pé. Ela estava um pouco cambaleante, mas estava piscando e olhando para todo lado, com
um sorriso enorme estampado no seu belo rosto. - Eu estou mesmo enxergando! Aimeudeus! Isso é
incrível! - Não pode ser. Eu me atrapalhei todo com isso. - Eu não me importo se você se atrapalhou ou
não... Muito obrigada! Eu consigo ver! - ela gritou e atirou seus braços em volta dele, rindo e chorando
ao mesmo tempo. Erik meio que acariciou as suas costas. Ela tinha um cheiro doce, como morangos ou
talvez pêssegos - ou algum tipo de fruta. E ela era mesmo macia. - Ah, meu Deus! Desculpe - ela o
soltou de repente e deu um passo para trás. Suas bochechas estavam rosadas e ela enxugou os olhos.
Então aqueles olhos úmidos e negros se arregalaram para alguma coisa acima do ombro dele, e ele se
virou rapidamente, com as mãos para cima, pronto para acertar alguém. - Ah não, Desculpe de novo -
os dedos dela pousaram no seu braço apenas por um segundo, enquanto ela passava por ele devagar.
Ele olhou para Shaylin e percebeu que ela estava embasbacada com um carvalho grande e antigo. - É
tão bonito! - com passos que estavam se tornando mais seguros, ela caminhou para a árvore e a alisou
com as mãos. Observando atentamente os galhos, ela disse: - Eu tinha imagens da minha mente. Coisas
das quais eu me lembrava da época em que eu enxergava, mas isso é tão melhor - ela esfregou os
olhos brilhantes de novo e se virou para ele, e então eles se arregalaram ainda mais. - Ah, uau! Apesar
da estranheza de tudo aquilo, Erik não conseguiu deixar de se virar para ela com aquele sorriso de
estrela de cinema de cem watts. - É antes de eu virar um Rastreador de uma hora para outra, eu estava
a caminho de Hollywood. - Não, eu não falei "uau" por causa da sua beleza, apesar de você ser bonito.
Eu acho - ela disse rápido, ainda o encarando. - Eu sou - ele garantiu a ela, lembrando a si mesmo que
ela estava provavelmente em estado de choque. - É, bem, o que eu quero dizer é que realmente posso
ver você. Sim, e... ? - Deusa, Shaylin Ruede, Marcada ou Desmarcada, é uma garota estranha, ele
pensou. -Eu perdi minha visão quando ainda era criança, um pouco antes do meu aniversário de cinco
anos, mas eu realmente não me lembro de ser capaz de ver o interior das pessoas. E acho que, se fosse
algo comum, pelo menos eu teria ouvido falar sobre isso na internet. - Como você podia entrar na
internet se você era cega? - Serio? Você está mesmo perguntando sobre isso? Tipo, você não sabe
nada sobre coisas de deficientes? - Como eu podia saber? Não sou deficiente. - De novo, serio? Não é odizer. Eu estava errada por ter dito aquilo daquela maneira... como uma garota maldosa. Eu não sou
essa pessoa. Eu não sou assim. Portanto, desculpe. Erik suspirou. - Eu também quero me desculpar.
Nada disso aconteceu como deveria. Shaylin tocou sua própria testa cuidadosamente. - Você nunca
Marcou ninguém de vermelho? - Eu nunca Marquei ninguém além de você - ele admitiu. - Ah, uau. Eu
sou a primeira? - É, e eu me atrapalhei todo. Ela sorriu. - Se o fato de eu enxergar é uma trapalhada,
sou totalmente a favor. - Bem, estou feliz por você voltar a ver, mas eu ainda preciso descobrir como
isso aconteceu - ele fez um gesto em direção à sua Marca vermelha. - e isto. - Erik ondulou sua mão em
volta dele. - A coisa da ervilha. - A coisa da ervilha vem de você, mas há outras cores aí também.
Quando você se desculpou eu pude ver... -Não! - ele levantou a mão, corando-a. - Acho que eu não
quero saber o que mais você pode ver. - Desculpe - ela disse em voz baixa, olhando para baixo e
arrastando a ponta do sapato na grama marrom do inverno. - Acho que é mesmo sobrenatural. Então,
o que vai acontecer agora? Erik suspirou de novo. - Não precisa se desculpar e não tem nada de
sobrenatural. Tenho certeza de que Nyx tem uma razão para dar a você esse dom e essa Marca
Vermelha.
- Nyx? - Nyx é nossa Deusa. A Deusa da Noite. Ela é incrível e às vezes ela dá dons legais aos
seus novatos - enquanto falava, Erik se sentiu um completo idiota. Ele devia ser o pior Rastreador da
história da Morada da Noite. Ele havia transformado uma garota cega em uma novata vermelha que
podia ver coisas interiores, e só agora ele estava falando a ela sobre a Deusa deles. - Vamos - ele não se
importava se Caronte iria aprovar ou não, ele não estava seguindo o maldito roteiro mesmo. Ele podia
muito bem arriscar ferrar com tudo. - Mostre-me onde você mora. Faça uma mala ou algo assim. Você
vai comigo. - Ah, sim. Para a Morada da Noite de Tulsa, certo? - Na verdade, não. Primeiro, vou levar
você até uma Grande Sacerdotisa Vermelha. Talvez ela possa descobrir o que eu fiz de errado. - Ei, ela
não vai tentar me consertar tornando-me cega de novo, vai? - Shaylin, por mais que eu odeie admitir,
acho que não é você quem precisa ser consertada. Sou eu.

Destinada the house of nigth Onde histórias criam vida. Descubra agora