CAPÍTULO 11 - LENOBIA
Lenobia farejou o ar. Misturado ao cheiro de serragem, couro, raça doce e cavalo havia mais -
alguma coisa defumada e vagamente familiar. Ela deu uma última escovada em Mujaji - sua égua
favorita, uma Quarto de Milha preta e forte - e, guiada pelo olfato, saiu da baia. Ela seguiu pelo
corredor comprido e largo em que havia, de ambos os lados, uma fileira de baias espaçosas. Seu nariz a
levou exatamente para onde ela esperava: a grande baia para animais prenhos perto da selaria.
Movendo-se sem fazer barulho, Lenobia disse a si mesma que não estava propriamente o espionando.
Ela só estava tomando cuidado para não assustar a égua dele. Travis estava de costas para ela. O
cowboy estava de pé no meio da baia. Em uma mão ele segurava um bastão grosso de ervas secas
fumegantes; com a outra, ele fazia movimentos para trazer a fumaça para cima de si mesmo. Bonnie,
sua grande égua Percherão, estava na frente dele, tirando uma soneca com uma pata flexionada. Ela
apenas contraiu levemente uma orelha quando ele foi até ela e passou a erva fumegante por todo o
contorno de seu enorme corpo. Depois ele foi até a cama portátil que ele tinha arrumado no outro
canto das baia, dando a ela o mesmo tratamento de fumaça que havia dispensado à égua e a si
mesmo. Foi só quando ele começou a se virar que Lenobia deu um passo para trás e saiu do seu campo
de visão. Refletindo sobre o que tinha visto, Lenobia saiu pela porta lateral do estábulo e andou um
pouco até um banco, onde ela se sentou, inspirou o ar calmo e frio da noite e tentou analisar seus
pensamentos. O cowboy havia queimado sálvia. Na verdade, Lenobia tinha certeza pelo aroma de que
era sálvia branca. Excelente para purificar um espaço. Mas por que um cowboy de Oklahoma estaria
fazendo isso? Comportamento humano? O que ela sabia sobre isso? Ela havia tido apenas um contato
superficial com os humanos por... Lenobia pensou enquanto girava a aliança fina de ouro com uma
esmeralda em forma de coração que dava voltas no seu dedo anular da mão esquerda. Ela sabia
exatamente a quanto tempo ela havia estado próxima de um ser humano, mais especificamente, de
um ser humano masculino: duzentos e vinte e três anos. Lenobia olhou para seu dedo anular. Não
havia muita claridade ainda. O amanhecer estava apenas começando a tingir o céu de um cinzaazulado,
e ela quase pôde ver o verde puro da esmeralda. Nesta luz, a sua beleza era ilusória, sombreada - como
as memórias de rostos do seu passado. Lenobia não gostava de se lembrar desses rostos. Ela havia
aprendido há muito tempo a viver o aqui e o agora. O dia de hoje já representava uma batalha mais do
que suficiente. Ela olhou para o leste e franziu os olhos com a luz que estava surgindo no horizonte. - O
dia de hoje também tem alegria suficiente. Cavalos e alegria. Cavalos e alegria - Lenobia repetiu as
palavras que eram o seu mantra há mais de dois séculos. - Cavalos e alegria... Para mim, os dois sempre
andaram juntos. Até o cérebro de Lenobia processar que era o cowboy humano quem havia falado e
não uma ameaça horrível, seu corpo já tinha dado um giro e se agachado defensivamente - e então, de
dentro do estábulo, veio um relincho que era o grito de guerra de uma égua. - Oooa, calma lá - Travis
disse enquanto levantou as mãos, mostrando que elas estavam vazias, e então deu um passo para trás.
- Eu não queria... Lenobia o ignorou, abaixou a cabeça, inspirou profundamente a falou: - Não há
perigo. Estou bem. Durma, minha linda - então ela levantou a cabeça e seus olhos fuzilaram o homem.
- Lembre-se disto: não fique espionando. Nunca. - Sim, madame. Aprendi a lição, apesar de eu não
estar espreitando você. Não imaginava que uma vampira estaria aqui fora a esta hora do dia. - Nós não
queimamos com a luz do sol . Isso é um mito - Lenobia estava pensando se ele precisava saber que os
novatos e vampiros vermelhos realmente queimavam, mas a resposta dele a fez perder a sua linha depensamento. - Sim, madame. Eu sei disso. Também sei que a luz do sol é desconfortável para vocês,
por isso imaginei que eu estaria sozinho aqui fora, bem, para fumar isto aqui - Travis fez uma pausa e
pegou um cigarro fino no bolso da frente do seu casaco de coiro com franjas - e ver o sol Nascer. Eu
não tinha visto a senhora sentada aí até ouvir sua voz - o sorriso dele era charmoso e aquecia seus
olhos, dando a eles um brilho que transformava a cor castanha normal em um tom mais claro de avelã,
algo que Lenobia não tinha visto acontecer antes. Reparar nisso agora fez o estômago dela se contrair.
Ela desviou os olhos rapidamente e se sacudiu mentalmente para prestar atenção nas palavras dele: -
Ouvi você dizer "cavalos e alegria" me fez falar sem pensar. Da próxima vez, vou limpar a garganta,
tossir ou fazer outra coisa antes. Sentindo-me estranhamente desconcertada, Lenobia fez a primeira
pergunta que lhe veio à cabeça: - Por que você sabe coisas sobre vampiros? Você já foi companheiro
de alguma vampira? O sorriso dele se abriu mais. - Não, nada parecido. Eu sei um pouco sobre
vampiros porque minha mãe gostava de vocês. - De nós? Sua mãe me conhece? Ele balançou a cabeça.
- Não, madame. Eu não me referi à senhora ou a vocês especificamente. Quis dizer vampiros em geral.
Veja bem, minha mãe tinha uma amiga que havia sido Marcada quando elas eram crianças. Elas
permaneceram em contato e costumavam trocar cartas, muitas cartas. E continuaram escrevendo uma
à outra até o dia em que minha mãe morreu. - Sinto muito pela sua mãe - Lenobia disse, sentindo-se
sem jeito. Os humanos viviam tão pouco. Eles podiam ser mortos tão facilmente. Era estranho que ela
quase tivesse esquecido disso a respeito deles. Quase. - Obrigado. Foi câncer. A doença avançou
rápido. Faz cinco anos que ela se foi - Travis olhou em direção ao sol nascente. - A sua hora favorita do
dia era o amanhecer. Gosto de me lembrar dela nesta hora. - Esta também é minha hora favorita do
dia - Lenobia se surpreendeu dizendo isso. -É uma coincidência agradável - Travis falou, voltando seu
olhar para ela e sorrindo. - Madame, posso fazer uma pergunta? - Sim, acho que sim - Lenobia
respondeu pega desprevenida mais pelo sorriso do que pelo pedido de pergunta. - Sua égua a chamou
quando eu assustei a senhora.
- Você não me assustou. Você me deixou alarmada. Há uma grande diferença. - Você pode ter
razão. Mas, como eu estava dizendo, sua égua a chamou. Então você falou e ela se acalmou, apesar de
não ser possível que ela tenha escutado você aqui fora. - Isso não é uma pergunta - Lenobia respondeu
secamente. Ele levantou as sobrancelhas. - Você é uma senhora inteligente. Você sabe o que eu quero
perguntar. - Você quer saber se Mujaji pode ouvir meus pensamentos. - Sim - Travis respondeu,
observando-a e assentindo devagar. - Não estou acostumada a conversar com humanos sobre os dons
da nossa Deusa. - Nyx - Travis falou. Quando ela o encarou, ele apenas deu de ombros e continuou: -
Esse é o nome da sua Deusa, não é?
- É. - Nyx vai se importar se você falar com humanos sobre ela? Lenobia o analisou
atentamente. Ele não parecia ser nada além de autenticamente curioso. - Qual seria a resposta da sua
mão para essa pergunta? - Ela diria que Willow havia escrito bastante sobre Nyx para ela e que a Deusa
não precisa se importar nem um pouco com isso. É claro que Willow e eu não trocamos cartas, e eu
não tive mais noticias dela desde que ela veio ao funeral da minha mãe, mas nessa ocasião ele me
pareceu bastante saudável e definitivamente não tinha sido golpeada por nenhuma Deusa. - Willow? -
Elas eram crianças nos anos de . O primeiro nome da minha mãe era Rain. Você vai me responder ou
não? - Vou, desde que você me responda uma pergunta também.. Em inglês, willow quer dizer salgueiro e rain, chuva. Nos anos , época de movimento hippie,
era comum dar aos filhos nomes de elementos da natureza. (N.T.)
- Feito - ele concordou. - O dom que recebi de Nyx é a minha finidade com cavalos. Eu não
posso literalmente ler as mentes deles, assim como eles também não podem literalmente ler a minha,
mas eu realmente capto imagens e emoções, especialmente de cavalos com os quais eu tenho uma
conexão próxima, como a minha égua Mujaji. - E você captou essas coisas, imagens e tal de Bonnie
sobre mim? Lenobia teve que se esforçar para não rir da ansiedade dele. - Sim. Ela o ama muito. Você
tem cuidado bem dela. Sua égua Percherão tem uma mente interessante. - Ela tem, mas às vezes é
meio cabeça-dura. Então Lenobia realmente sorriu. - Mas nunca é maldosa, nem quando ela se
esquece que pesa mais de novecentos quilos e quase passa por cima de meros humanos. - Bem,
madame, eu acho que Bonnie vai passar por cima de meros vampiros também se ela tiver a
oportunidade. - Vou me lembrar disso - ela disse. - E agora a minha pergunta. Porque você estava
fazendo defumação? - Ah, a senhora viu? Bem, madame, meu pai é em parte descendente de índios
Muscogee , que provavelmente a senhora conhece como o povo Creek. Eu herdei alguns dos seus
hábitos; defumar um ambiente novo é um deles - ele fez uma pausa e deu um meio sorriso. - Eu pensei
que você ia me perguntar por que aceitei esse emprego. - Bonnie já me deu essa resposta. Ela ficou
satisfeita por ver os olhos dele se arregalarem de surpresa. - Você disse que não podia ouvir os
pensamentos dos cavalos. - O que eu captei de Bonnie é que você tem viajado sem parar há algum
tempo. Isso me leva a crer que nós somos apenas a próxima parada na sua jornada. - Ela está bem com
essas viagens todas? Quero dizer, isso não está fazendo mal a ela, certo? Um pouco de simpatia pelo
cowboy correu dentro das veias dela e pulsou através do seu corpo.
- Sua égua está bem. Ela está feliz, desde que esteja com você. Ele colocou o chapéu para trás e
coçou a testa. - Bem, é um alívio. Para mim tem sido difícil me fixar em algum lugar desde a morte da
minha mãe. O rancho simplesmente não é mais o mesmo sem... Não muito longe deles, a manhã
tranquila foi perturbada pelo barulho de motores e gritos. - Bem, que diabos é isso? - Não tenho a
menor ideia, mas vou descobrir - Lenobia se levantou começou a andar a passos largos em direção ao
som de caos. Ela percebeu que Travis a acompanhou e continuou ao seu lado, então deu uma olhada
para ele. - Quando Neferet entrevistou você, ela chegou a mencionar que algumas coisas bem
desagradáveis aconteceram recentemente nesta Morada da Noite? - Não, madame - ele respondeu. -
Bem, você ainda pode querer pensar duas vezes antes de aceitar este emprego. Se você está
procurando por paz, este é definitivamente o lugar errado para você. - Não, madame - ele repetiu. - Eu
nunca fujo de uma briga. Também não procuro encrenca, mas quando ele me encontra eu não corro. -
Que pena que os cowboys não andam mais armados - ela murmurou. Travis deu um tapinha na lateral
do seu casaco e sorriu sombriamente. - Alguns de nós ainda andam, madame. Oklahoma tem o bom
senso de ser um Estado em que é permitido portar arma de forma discreta. Ela arregalou levemente os
olhos. - Fico feliz de ouvir isso. Uma dica rápida: se avistar algo que tem asas como um pássaro e olhos
vermelhos que parecem humanos, prepare-se par atirar. - Você não está brincando, certo? - Não.
Juntos eles seguiram o barulho pelo campus já iluminado e se aproximaram dos jardins centrais
da escola. Quando eles chegaram ao bonito gramado da frente, diminuíram o passo e então pararam.
Lenobia balançou a cabeça. Ela franziu a testa. - Não ainda - então ela marchou para o meio da
caravana de caminhões, carretas, equipamentos de jardinagem e homes (humanos, sem sombra de
dúvidas) e se juntou à vampira de olhos embaçados e cara de quem tinha acabado de acordar, mas queestava realmente muito nervosa, enfrentando todos eles com coragem. - Você é surdo ou burro? Eu
disse para você não tocar nos meus jardins, principalmente nesta hora ridícula do dia em que os
professores e estudantes estão tentando dormir. -Gaea, o que está acontecendo aqui? - Lenobia
segurou o braço da vampira, pois parecia que ela ia se lançar contra o pobre e confuso homem que
estava segurando uma prancha e havia imprudentemente se identificado como o líder do grupo. Ele
estava olhando para Gaea com uma mistura de pavor e admiração, a qual Lenobia compreendeu. Gaea
era alta, magra e tinha uma beleza incomum, mesmo para uma vampira. Ela poderia ter sido uma
fabulosa modelo de sucesso, se não tivesse completamente feliz cuidando da terra. - Esses homens -
Gaea pronunciou a palavra como se ela tivesse um gosto ruim - simplesmente apareceram do nada e
começaram a atacar meus jardins! - Veja bem, patroa, como eu disse antes, nós fomos contratados
ontem como o novo serviço de jardinagem da Morada da Noite. Nós não estamos atacando nada,
estamos cortando a grama. Lenobia conteve um grito de frustação total. Em vez disso, ela perguntou
ao homem: - E quem contratou vocês? Ele olhou para a sua prancheta. - O nome que o chefe me
passou é Neferet. É você? Lenobia balançou a cabeça. - Não, mas é o nome da nossa Grande
Sacerdotisa - ela se virou para a responsável pelo jardim. - Gaea, você não foi informada de que
Neferet iria contratar humanos para trabalhar na Morada da Noite?
- Fui informada sim. Só não recebi a informação de que os humanos iriam usurpar a minha
posição. É claro que você não recebeu, Lenobia pensou sombriamente, Neferet não queria que
nenhuma de nós estivéssemos preparada para o que ela está fazendo, e você é tão protetora com os
seus gramados, arbustos e flores quanto eu sou com os meus cavalos. E isso é algo que a nossa Grande
Sacerdotisa manipuladora sabe muito bem. Lenobia balançou a cabeça, irritada com o xeque-mate de
Neferet. - Não, Gaea - ela explicou com a sua voz mais moderada. - Você não está sendo usurpada.
Você está sendo ajudada. Lenobia via a batalha interna nos olhos de Gaea. Obviamente, da mesma
forma que ela, Gaea não queria ajuda humana, mas ir contra uma norma criada pela Grande
Sacerdotisa e sancionada pelo Conselho Supremo dos Vampiros iria trazer um clima de discórdia para a
escola. E a verdade ancestral dos vampiros era que eles não deviam mostrar nenhuma discórdia na
frente dos humanos. - Sim, bem, eu entendo - quando Gaea preferiu seguir a verdade ancestral dos
vampiros em vez de orgulho e do poder, Lenobia soltou um pouco da tensão do seu corpo. - Eu fui
pega desprevenida. Obrigada, Lenobia, por me ajudar a enxergar esta situação mais claramente - então
ela se virou para o homem e para os trabalhadores que estavam cortando a grama nervosos atrás dele.
Gaea sorriu e Lenobia viu os homens ficarem de queixo caído e de olhos arregalados quando a toda a
força da beleza dela os atingiu. - Quero pedir desculpas pela confusão inicial. Parece que houve um
problema de comunicação. Nós podemos discutir agora exatamente o que o trabalho de vocês vai
exigir e como seria melhor se... Lenobia se retirou enquanto Gaea se lançava em uma longa explanação
sobre a melhor época para cortar a grama e as fases da lua. Travis novamente a acompanhou. Ele
limpou a garganta. Sem olhar para ele, Lenobia falou: - Vá em frente. Diga seja lá o que você quer dizer.
- Bem, madame, para mim parece que está havendo muita confusão relacionada a trabalho nesta
escola. - Para mim também parece - Lenobia concordou. - Sua chefe não deve ser...
- Neferet não é minha chefe - Lenobia o interrompeu. - Certo, vou reformular o que eu disse.
Parece que a minha chefe andou contratando muitos trabalhadores sem avisar nada às pessoas que
mais vão ser afetadas por essas contratações. Então, eu estava pensando, será que isso tem algo a ver
com as coisas desagradáveis que você mencionou antes? - Pode ser - Lenobia afirmou. Nessa hora, eles
já estavm de volta à porta principal do estábulo. Ela parou e encarou Travis. - Você deve se acostumara não ficar surpreso com confusões e caos. Pode haver muito dos dois por aqui. - Mas você não vai me
dar os detalhes. Estou certo? - Está - Lenobia respondeu. Travis inclinou seu chapéu para trás. - E que
tal uma explicação sobre aqueles pássaros de olhos vermelhos? - Raven Mockers - Lenobia falou. - É
assim que eles são chamados. Os cavalos não gostam deles; eles não gostam de cavalos. Eles têm
causados problemas aqui ultimamente. - O que eles são? - Travis perguntou. Lenobia suspirou. - Não
são humanos. Nem pássaros. Nem vampiros. - Bem, madame, parece que eles não são coisa boa. Devo
atirar se eles se aproximarem dos cavalos? - Atire se eles atacarem os cavalos - Lenobia sustentou o
olhar dele. - Minha regra é: proteja os cavalos primeiro, faça as perguntas depois. - Boa regra - Travis
aprovou. - Também acho - Lenobia inclinou a cabeça na direção do estábulo. - Você tem tudo o que
precisa lá dentro? - Sim, madame, Bonnie e eu não precisamos de muita coisa - ele fez uma pausa e
então acrescentou: - A senhora quer que eu troque o meu horário de sono para acompanhar o seu? -
Bem, eu quero que você mude o seu padrão de sono, mas para acompanhar a escola inteira, não
apenas a mim - Lenobia falou depressa, perguntando-se por que havia ficado constrangida com o que
ele havia dito. - E você vai ficar surpreso de ver como Bonnie vai se adaptar rápido à troca do dia pela
noite. - Bonnie e eu já cavalgamos muito à noite por aí. - Ótimo, então você já deve está um pouco
preparado para a mudança - houve um momento embaraçado, quando os dois apenas ficaram parados
ali, então Lenobia disse: - Ah, meu alojamento á ali em cima - ela apontou para o segundo andar de pé-
direito alto acima do estábulo. - O resto dos professores fica lá atrás - Lenobia levantou o queixo na
direção do prédio principal do campus. - Eu prefiro ficar mais perto dos cavalos. - Parece que eu e você
concordamos plenamente em pelo menos uma coisa. Ela levantou as sobrancelhas em uma pergunta
silenciosa. Travis sorriu. - Preferimos cavalos - ele abriu a porta para ela. Lenobia entrou no estábulo e
eles caminharam juntos até chegarem à escada que levava ao andar de cima. - Eu suponho que vou vê-
lo ai anoitecer Travis tocou o seu chapéu em cumprimento a ela. - Sim, madame, vai ver. Boa noite. -
Boa noite - Lenobia respondeu e então subiu rápido a escada, sentindo o olhar dele nas suas costas
mesmo depois de sair do seu campo de visão. - ela disse.
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Destinada the house of nigth
VampirHá novas forças trabalhando na Morada da Noite. Algumas delas ameaçam sua estabilidade. Zoey está finalmente em casa, segura, ao lado do guerreiro Stark, se preparando para enfrentar Neferet. Kalona lançou seu poder sobre Rephain. E, após terem sido...