𝘗𝘰𝘳 𝘈𝘤𝘢𝘴𝘰 彡 𝘣𝘶𝘨𝘩𝘦𝘢𝘥

ೃ✧ Capítulo 21 ೃ✧

JUGHEAD

Mas que porra, que porra!

Me levantei do chorão e abracei Betty que não parava de chorar.

– Calma Betty, por favor, se acalma.

– Jughead! Eu acabei de matar uma pessoa. Como você me pede calma?

– Você fez isso para me defender tá? Agora a gente tem que dar um jeito isso. Mas que porra! A gente tinha que está na escola.

– Vamos para lá.

– Betty! A gente acabou de matar alguém, não tem como simplesmente deixar ele aqui, por mais que ele mereça.

– Eu acabei com a minha vida, eu vou presa, e vou demorar 20 anos para sair de lá. Jughead eu destruí minha vida. Eu deveria estar na escola, eu matei aula, meu pai vai me matar.

– Betty meu amor, não é hora de surtar. A gente vai resolver isso.

– Okay – Ela levou as mãos até a cabeça – Acho que a gente deveria pegar o corpo e levar para algum lugar, aonde tenha banheira. Depois a gente dissolve o corpo com soda cáustica.

– Betty pelo amor dos deuses a gente não está em um episódio de Breaking Bad.

– Eu sei! Mas eu não consigo pensar em mais nada.

– Com o que você bateu nele?

– Um pedaço de madeira que eu achei no chão.

– Você vai pegar ele e vai sair daqui com meu carro, você vai jogar ele o mais longe possível daqui e depois você volta para cá . Eu vou ligar para a polícia e ninguém nunca vai saber que foi você.

– Jughead, nós não podemos ligar para polícia. EU ACABEI DE MATAR ELE!

– Eu sei, mas eles não sabem que foi você, eu vou fazer eles acharem que foi eu e que foi legítima defesa. Eu já li a constituição umas três vezes.

– Aí caralho, a gente tá muito fudido, e se não der certo?

– Aí a gente vai preso por homicídio, perjúrio e ocultação de provas – Ela me olhou assustada – Mas fica tranquila, eles não vão descobrir.

– Eu não posso te deixar aqui.

– Relaxa Betty, vai dar tudo certo – Eu lhe dei um selinho – Agora vai por favor.

– Tem certeza que você vai ficar bem.

Eu não tenho certeza de nada

– Tenho, vai ficar tudo bem, mais tarde eu te ligo.

– Tudo bem.

Betty saiu eu eu fiquei ali, sozinho com Nick

– Agora somos só eu e você seu desgraçado.

Procurei pela região outro pedaço de madeira e encontrei um quase do mesmo tamanho que o que a Betty estava indo esconder, era um pouco menor, mas iria servir.

O peguei e levei até o Nick, passei um pedaço em cima da possa de sangue que havia em volta da cabeça dele e joguei em um canto qualquer, não muito longe. Passei um pouco do sangue em mim e depois sentei no chão encostando o corpo na árvore que estava atrás de mim. Puxei todo o ar do meu pulmão e suspirei.

Se esse plano não der certo eu tô fudido.

Era a única coisa que passava pela minha mente.

Minutos depois Betty chegou, ela parecia um pouco mais calma.

– Pronto, joguei bem longe daqui.