ೃ✧ Capítulo 15 ೃ✧

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JUGHEAD

Acordei e havia alguém ao meu lado segurando a minha mão, eu não sabia onde estava, mas era um lugar bem arejado.

Olhei pro lado e vi Betty segurando minha mão e dormindo na cadeira. No sofá que estava em frente a cama vi minha mãe lendo uma revista. Olhei para baixo e vi que estava vestindo uma roupa estranha, era uma roupa de hospital.

– Mãe – Disse com dificuldade.

– Aí meu filho, graças a Deus você acordou – Minha mãe disse saindo do sofá – Eu vou chamar um médico.

Minha mãe saiu do quarto e gritou um médico, e isso fez a Betty acordar.

– Você acordou!!! – Betty gritou e me deu um abraço.

– Não grita... minha cabeça está doendo – Disse com dificuldade, as palavras quase não saiam.

– Tudo bem, desculpa – Ela sussurrou – Como você está se sentindo?

– Quebrado, na verdade, eu nem me lembro muito bem o que aconteceu.

– Você sofreu um acidente de carro enquanto estava indo me buscar para irmos para o aeroporto.

– Droga... Não acredito que eu estraguei nossa viagem.

– Está tudo bem. O importante é que você melhorou – Ela segurou minha mão – Eu fiquei muito preocupada.

Eu sorri e olhei para ela.

– Você não vai se livrar de mim nem tão cedo, Betty Cooper.

Ela sorriu e me deu um beijo, logo depois, minha mãe voltou com o médico.

– Senhor Forsythe?

– Me chama de Jughead, por favor.

– Então, Jughead, você sofreu um acidente, e por sorte só quebrou um braço. Enquanto você estava inconsciente você sofreu uma parada cardíaca e por isso terá que ficar de observação hoje para nós liberarmos você amanhã.

– Tudo bem. Obrigado.

O médio o saiu e pediu para minha mãe acompanhar ele para ela assinar alguns papéis. Betty ficou no quarto comigo.

– Quanto tempo eu fique desacordado?

– Três dias.

– Vai pra casa, você precisa descansar.

– Eu vou quando você estiver melhor, eu estou me sentindo culpada por isso.

– O que? A culpa não foi sua Betts, foi um acidente, poderia ter acontecido em qualquer lugar e a qualquer hora – Betty mordeu o lábio inferior e olhou para mim, eu podia sentir a culpa que ela carregava no olhar.

– Tem razão.

– Agora você vai pra casa, vai dormir um pouco e eu te prometo que eu não vou embora daqui até amanhã.

– Tudo bem. Promete que vai ficar bem?

– Prometo. – Betty me deu um beijo e saiu.

BETTY

Só ficava mais difícil pensar na possibilidade de terminar com o Jug. O prazo que o Nick me deu já havia acabado e eu não disse a ele minha resposta, porque nem eu mesma sei o que eu quero, na verdade, eu quero ficar com o Jughead, mas se eu precisar me sacrificar para vê-lo bem, eu irei fazer.

Cheguei em casa e só pensava em tomar um banho e tirar o cheiro de hospital de mim. Passei dois dias seguidos esperando Jughead acordar, eu não podia deixá-lo só naquele estado.

Assim que abri a porta vejo uma movimentação grande na casa

– Betty? – Ouvi a voz do meu pai vindo da cozinha – Tem visita pra você, querida.

Fui até a cozinha e vi Nick e meu pai conversando, como nos velhos tempos, mas antigamente meu pai e Nick eram como carne e unha, achei que depois que Nick me deixou essa relação mudaria, mas parece que eu estava enganada.

– O que você está fazendo aqui?

– Eu vim te procurar, nós ainda temos aquele assunto pendente. Eu te liguei, mas como você não atendeu preferi vir pessoalmente.

Inferno! Era a única coisa que ecoava na minha mente, a partir desse momento eu teria minutos para pensar em uma resposta, mas acho que já tenho uma resposta definitiva pra pergunta do Nick, eu sempre tive.

– Vamos lá para fora.

Nick me acompanhou até a saída e nós fomos para a varanda da minha casa.

– O que você pensa que está fazendo na minha casa?

– Eu estou esperando a resposta, Elizabeth, e não saio daqui sem uma.

– Eu já tenho a resposta, seu estupido, mas eu estava ocupada cuidando do meu namorado que você quase matou.

– Fala baixo caralho, eu não quero saber sobre seus problemas, só quero a resposta.

E era agora, tudo iria mudar, eu teria que viver uma vida falsa e provavelmente ver a pessoa que eu amo sofrendo.

– Eu aceito, mas você tem que prometer que não irá fazer nada para machucar Jughead, nunca mais.

– Para isso ser comprido eu vou ter que fazer alguns ajustes no nosso contrato. Eu só deixo o Jughead em paz, se você me beijar na frente das pessoas.

– Mas na mensagem que você me mandou dizia que a gente não iria se beijar.

– É, mas você vai fazer esse sacrifício pelo seu amado, não é mesmo?

– Eu tenho nojo de você, Nick.

– A única coisa que você vai ter por mim vai ser amor. Segunda nós vamos para a escola, como um casal.

Nick não me deixou protestar e foi embora sem ouvir minhas palavras.

𝘗𝘰𝘳 𝘈𝘤𝘢𝘴𝘰 彡 𝘣𝘶𝘨𝘩𝘦𝘢𝘥 Onde histórias criam vida. Descubra agora