JUGHEAD
Estávamos fazendo um piquenique no Parque Pickens com a Veronica, Archie, Cheryl e Kevin, passamos a tarde inteira conversando e rindo. Estava tudo perfeito.
Assim que começou a escurecer eu e Betty fomos embora. Deixei a Betty na casa dela e em seguida fui para casa.
Entrei em casa e minha mãe e meu pai estavam na sala, o clima parecia um funeral de tão triste.
– Está tudo bem?
– Jughead, nós temos que ter uma conversa séria – Meu pai falou.
– Nossa, vocês estão me assustando. Fala logo.
– A polícia veio aqui em casa, você tem que voltar para Boston e dar um depoimento sobre aquela noite – Minha mãe disse chorando.
– Tudo bem.
– Tudo bem? – Eles falaram juntos.
– Sim, eu não fiz nada aquela noite. A culpa do que aconteceu não foi minha.
– Nós já pedimos para a Janne arrumar as nossas malas, precisamos ir.
– Okay
Eu subi tomei um banho e nós fomos a Boston. Passei a noite na minha antiga casa, não consegui dormir, sempre que eu estou naquela casa eu lembro de tudo daquela noite, as lembranças mais perturbadoras da minha vida.
Amanheceu, nós tomamos café e assim que terminamos partimos para a delegacia. Fui até o balcão e havia uma policial lá.
– Oi. Meu nome é Jughead Jones, eu fui chamado para depôr.
– Ah sim, estávamos te esperando, me acompanhe por favor senhor Jones.
Assim que eu entrei no corredor das salas de interrogatório aquela noite toda voltou na minha cabeça, cada detalhe que eu lutava tanto para esquecer.
Entremos em uma das salas do corredor e lá havia um policial, também haviam pastas ao lado dele.
– Senhor Jones. Estava te esperando.
– Bom... eu cheguei – Disse me sentando na cadeira que estava em frente ao policial. Eu estava em uma sala de interrogatório clássica, paredes escuras, uma luz em cima da mesa cinza, atrás de mim havia uma parede de vidro e atrás da parede uma sala – Eu ainda não entendi o que eu estou fazendo aqui.
– Eu preciso que você repita o seu depoimento, sobre tudo que aconteceu com a Emma.
– Mas eu já contei tudo o que aconteceu aquela noite para vocês.
– Senhor Jones, eu vou ser bem sincero com o senhor. Uma testemunha esteve aqui e disse que viu tudo o que aconteceu.
– Então a sua testemunha te disse absolutamente a mesma coisa que eu.
– Tudo bem. O senhor pode esperar aqui? Eu já volto.
O polícia se levantou e saiu da sala. A única coisa que ecoava na minha cabeça era "Todos viram o que aconteceu. Quando aconteceu e como aconteceu, é impossível que alguém tenha outra versão"
– Voltei – O policial disse entrando na sala com alguns aparelhos na mão – Isso aqui é um detector de mentira, eu vou usar com você por precaução, mas tenho certeza que não teremos problemas.
Ele colocou o aparelho em cima da mesa, se sentou e apertou o botão de ligar.
– Bom, assim que você contar alguma mentira o detector vai apitar, acho que vocês sabe como funciona – Ele abriu a pasta que estava ao lado dele com o que eu imagino que seja os arquivos sobre o caso – Senhor Jones, pode me contar o que aconteceu na noite de 4 de julho?
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𝘗𝘰𝘳 𝘈𝘤𝘢𝘴𝘰 彡 𝘣𝘶𝘨𝘩𝘦𝘢𝘥
Storie d'amore𝚘𝚗𝚍𝚎 𝚋𝚎𝚝𝚝𝚢 𝚝𝚎𝚖 𝚍𝚎𝚣𝚎𝚜𝚜𝚎𝚒𝚜 𝚊𝚗𝚘𝚜 𝚎 𝚜𝚞𝚊 𝚟𝚒𝚍𝚊 𝚎𝚜𝚝á 𝚍𝚎 𝚌𝚊𝚋𝚎ç𝚊 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚋𝚊𝚒𝚡𝚘