Retorno

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Itachi distribuía beijos por toda a extensão de meu pescoço, colo e seios causando-me arrepios e fazendo com que leves gemidos sôfregos saíssem despudoradamente por meus lábios, tendo-o entre minhas pernas podia-o sentir firme e ereto sobre a calça de moletom cinza que trajava, a camiseta não cobria mais seu torço definido e minha calcinha era a única peça que restava-me. Com um sorriso cafajeste nos lábios levemente inchados pelos beijos necessitados que trocávamos vi o mesmo sair de cima de mim e deitar-se ao meu lado trazendo-me para seu colo fazendo que o cobertor que cobria nossas libidinagens de serem expostas caísse deixando amostras para aqueles que entrassem no quarto, a coloração avermelhada tomou conta de minhas bochechas pela vergonha e o contato visual que não era desviado a momento algum. Timidamente rebolei sobre seu colo ao qual senti-o excitado, com as unhas trilhei um arranhão leve ao ponto de apenas deixar vermelho do meio de seu peito até o início da cueca box vermelha vibrante que o mesmo usava, ela estava exposta para fora da calça larga que mantinha-se torta e baixa deixando evidente a trilha fina e quase escassa de pelos que seguiam de próximo a seu umbigo a onde a peça íntima masculina cobria. Sem rodeios o mesmo levou uma mão a minha calcinha massageando-me suavemente sobre o tecido fino de renda, causando-me mais excitação a cada movimento de seu dedo. Sentindo-me molhada o suficiente, deixou com que eu começasse a puxar sua cueca e calça para baixo revelando-o para mim, a imaginação fluiu de varias formas, não fora apenas pensamentos em deleite de prazer. Olhei para o moreno que mantinha-se calmo com um sorriso apaixonado nos lábios e orbes escuras tomadas pela luxuriosidade, a suíte do apartamento estava em um clima quente não apenas por nossos corpos incendiados de prazer e tesão, mas também pelos raios do sol que já adentrava através das pequenas brechas das cortinas iluminando pouco o cômodo.

As hábeis mãos puxaram minha calcinha para o lado posicionando-me sobre si, apenas mantendo-se encaixado deslizando-me vagarosamente sem penetrar-me. Era uma tortura gostosa e prazerosa que a cada momento incendiava-me mais, fazendo-me implorar para tê-lo junto a mim, para que pudesse por fim completar-me. Com súplicas e gemidos sôfregos seguidos de lufadas quentes de ar ele finalmente deixou com que eu descesse sobre seu membro sentindo-o invadir-me fundo, minhas unhas gravaram na pele clara do Uchiha marcas que demoraria sair. Já acostumada com seu tamanho e grossura comecei a mexer-me vagarosamente com subidas e descidas calmas porém contínuas, ambos mantinham os olhos fechados apenas aproveitando a sensação de sentir um ao outro tão intimamente, o que estava começando a fazer não era uma foda qualquer que seria rápida e de uma noite qualquer, era amor.
O pequeno animal de olhos analistas e amarelados com a pupila fina em um traço pequeno, de pelagem preta exuberante e em grande quantidade pulou sobre o parapeito da janela do quarto observando a paisagem fora do vidro enquanto Itachi e eu apenas desfrutavamos um do outro.

ㅡㄴ🌫ㄱㅡ

A manhã fora relaxante e prazerosa, o sábado estava calmo e as nuvens escuras vinham aos poucos cobrindo o azul celeste que predominava o lindo céu que expunha um sol quente a medida de um tardar de outono, o calor não era tanto assim como o frio também estava na medida correta. O moreno brincava com os pequenos no tapete da sala com a televisão ligada em um canal qualquer enquanto conversavam e faziam barulhos fofos de carros enquanto brincavam na pequena linha de estrada com miniaturas, vê-los assim, tão juntos enchia meu coração de uma forma inexplicável e fazia-me querer ver aquela cena para o restante de minha vida, ver Itachi brincar com os pequenos, vê-lo por ambos para dormir, ver o Uchiha acalentar o choro das crianças quando tinham um pesadelo ou adolar-las com mimos, passeios e brinquedos novos a cada fim de mês. Aquela imagem estava gravada em minha mente, assim como as de hoje pela manhã a qual senti-me amada como mulher por um homem a qual eu estava começando corresponder tais sentimentos novamente.

O interfone da casa soou, no mesmo momento em que o som ecoou pela sala em estilo americano meu coração gelou e uma sensação ruim devastou-me por completo, olhei para as crianças que junto do pai correram para responder o porteiro que havia anunciado um visitante para o Uchiha ao qual estranhou alguma aparição em pleno sábado ao horário de almoço. Enquanto mantinha-me a preparar o almoço as crianças voltaram a brincar no tapete marrom escuro de pelos da sala enquanto vi o moreno caminhar até mim com receio e o mesmo sentimento de perda no peito, senti seus braços rodearem minha cintura fortemente puxando-me para um abraço protetor.
Com a cabeça colada em seu ombro permiti derramar-me sobre sua blusa de mangas longas na tonalidade vinho escuro, eu não devia estar chorando por algo que nem sabia o que era, eu não devia estar triste e com pressentimentos ruins sem motivos, Itachi estava comigo e meus filhos brincavam saudáveis e felizes na sala mas algo afligia-me a cada segundo fazendo com que ficasse mais agonizante do que eu esperava. Um beijo casto fora deixado em meus cabelos enquanto o moreno afastava-se e limpava minhas lágrimas, ele afastou-se preocupado e fora até a porta onde fora ouvido batidas ritmadas em um tom preguiçoso e sem nenhuma pressa.
Eu não conseguia identificar aquele ser perante a porta, o corpo de meu marido mantinha-se frente a pouca abertura que ali mantinha-se. No momento em que Itachi virou em minha direção afastando-se da porta eu vi tristeza em seu olhar, meu coração parecia ser apunhalado por uma faca a cada vez que meus olhos fixavam-se nos seus que estavam a ponto de marejarem e eu não entendia sua atitude até a porta ser aberta por um homem alto com longos cabelos bagunçados tendo uma menininha nos braços que aparentava ter por volta de dois anos de idade, atrás de si uma mulher de olhos castanhos puxados para um tom amarelado com exuberantes cabelos roxos seguiu-o para dentro de minha casa. Meu coração sangrou, minha mente entrou em pânico e eu me via desnorteada, as lágrimas vieram átona em meus olhos e eu não aguentei segura-las. Ele estava lá, com sua mulher e filha, ele havia retornado com sua família, a qual eu não era incluída.

Sugar Daddy - ɴᴀ̃ᴏ ʀᴇᴠɪsᴀᴅᴏOnde histórias criam vida. Descubra agora