Cap 6 - Fatality

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Já tínhamos acabado as loucuras que sempre fazíamos no meu quarto. O incrível é que eu nunca transava mais de duas vezes com o mesmo cara, só que Sebastian me atraía sexualmente de uma forma que nem eu entendia.

Eu estava despida deitada em minha cama, com o mesmo deitado com a cabeça na minha barriga, quieto, enquanto eu encarava o teto sem dizer absolutamente nada. O silêncio entre nós dois era estranho. Não sabia como corta-lo, e na intenção de falar algo ruim, preferia ficar nessa mesmo.

Já devíamos estar ali há uma hora e pouca, por aí. A música estava muito baixa, quase não dava para ouvir. Eu só queria dormir, mas sabia que ia me encrencar completamente se fizesse isso. Suspirei chamando atenção de Sebastian.

  - O que foi, meu bem? - Ergueu o rosto para me encarar.

  - Não sei. As coisas entre a gente são muito indefinidas.

Okay, eu não gostava tanto dele dessa forma, mas não nego que seria bom tê-lo do meu lado, poder segurar sua mão, o beijar em público, e não precisar ficar aos cantos da vida como sempre fazíamos. Era chato ser a outra, por mais que eu sempre soubesse disso.

  - Você sabe que eu não posso terminar com a Julie, por causa dos meus pais e tals... - Revirei os olhos.

  - Deixa disso, Sebas.

O mesmo respirou fundo e subiu mais o corpo, ficando próximo ao meu rosto conforme me encarava. Eu não gostava desses joguinhos.

  - Ah, boneca. As coisas não são bem assim. Falta pouco para eu arrumar um trampo legal... - Ele começou a beijar meu pescoço. - Uma casa... - Mordisquei o lábio e dei um sorriso, já sentindo o fogo me invadir novamente. - E então... - Se apoiou em um braço, ficando próximo à minha boca. - A gente fica junto, okay? - Sussurrou se aproximando.

  - Okay. - Me dei por vencida, sentindo a boca dele tocar na minha.

Sebastian se ajeitou no meio das minhas pernas e eu fazia questão de o beijar com intensidade, sentindo cada parte do meu corpo querendo a invasão dele.

Já sabendo do que se tratava, o moreno beijou meu pescoço, em seguida no meio dos meus seios, minha barriga, minha cintura e quando eu já estava sentindo seu hálito quente invadir minha parte íntima, fechei os olhos e sorri, imaginando a sensação que estava por vir.

Dei pequenos gemidos abafados, sentindo o choque me percorrer, e a sensação eletrizante em minhas veias.

  - Sebas...

  - Amber? Amber! - Ouvi baterem na porta. Ou melhor, esmurrarem a porta com força. Sentei na cama com rapidez, e o garoto que até três segundos estava meio ocupado, fez o mesmo.

Pus a mão na boca, sentindo raiva por ele aparecer justo nesse momento.

  - Amber, abre essa merda agora!

  - Droga! - Bati com a mão no edredom.

  - Quem é? - Sebastian me olha com as sobrancelhas franzidas.

Quisera eu não saber.

  - Coloca a roupa. - Disse por fim me levantando.

Fui até meu armário e coloquei uma calcinha, em seguida um sutiã, e uma blusa branca colada de alça. Pus então o macacão que estava por ali.

Olhei para o moreno que já estava vestido e prendi meu cabelo em um coque de qualquer jeito.

  - Amber! - Gritou novamente.

Fui até a porta e abri a mesma com um sorriso cínico nos lábios. Era tão bom irrita-lo.

  - E ai, Dener. Comprou tudo da lista?

Meu "Babá"? (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora