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Povs Lívia

Nessa última semana eu e Caio estamos nos dando bem, conversamos bastante, ele me contou um pouco sobre si. Descobri que seu pai o abandonou junto com a mãe, a senhora ainda esta viva, e mora fora do morro, o nome dela é Célia. Agora também sei seu nome completo, e sua idade. Caio Lucas Alves Mendes, 22 anos. Ele começou sendo aviãozinho, depois passou a ser vapor, e agora, traficante.

É a segunda vez que ele me chama pra sair, por mais que seja na pracinha, eu gosto dessa ambiente, os dias dentro daquela casa parece que não passam, se quer parece que estou a quase três meses com ele. Estava tudo bem, até o momento que aquele homem começou a agredir aquela menina, por mais que ela tenha feito coisas erradas.

-eu mandei você atirar Caio!- meu sangue fervia, se ele realmente era pai dela, deveria sentar e conversar, bater não vai adiantar em nada, não vai impedir ela de ir lá e fazer de novo

-Cala a boca Lívia- ele me olha furioso- tira ele daqui PP

Pedro logo puxou o homem de volta para dentro da casa. Meus olhos rapidamente foram em direção a menina, que aparentemente tem uns 15/16 anos. Me abaixei do lado dela e pude ver os hematomas em seu rosto

-Obrigada- ela disse, fraca

-qual o seu nome?- perguntei tirando os cabelos que estavam grudados em seu rosto em meio ao sangue

-Milena- ela tenta se sentar, com certa dificuldade ela consegue- desculpa por todo o transtorno

-MILENA- Alguém chama a menina, era uma senhora, já de idade- o minha filha, o que aconteceu com você?

-oi vó, foi ele denovo- ela olha para a senhora- mas essa moça me ajudou

-que bom, que Deus te abençoe muito viu mocinha, muito obrigada- ela segura minha mão e sorri- está vindo uma surpresa pra você mocinha, e ela tem cabelos loiros igual você

-ah... Hm, não foi nada- sorrio sem jeito, sem entender direito o que ela queria dizer

-obrigada por ajudar minha neta- ela ajuda A menina a levantar- esse meu filho não tem um rumo bom na vida dele, bebendo desse jeito...

-se ele voltar a perturbar vocês, me procure- Caio se pronuncia- pode ir até a casa onze, se eu não estiver lá, o PP tá, ele resolve por mim

-obrigado meu filho- ela passa a mão na testa da menina tentando tirar um pouco do sangue que escorria de um ferimento- eu vou levar ela, mais uma vez, obrigada, e qualquer hora vem na minha casa, quero saber mais sobre você

Ela sai andando com a menina em seus braços e eu fico estática no mesmo lugar. Até que Bruna me cutuca

-ja vi que conheceu a mãe Osá- ela balança o Bernardo

-quem?- fiquei confusa

-a senhora, ela quem me disse que estava grávida, ela é do candomblé- ela me olha- o que ela te disse?

-nada- menti- Caio vamos embora

-vamo loirinha- ele fala, e logo vai em direção a César e eles começam a falar algo, envolvendo um tal de Duda

-Você pode ficar com o Bê amanhã?- Bruna pergunta- vou sair pra entregar alguns currículos e César vai tá na boca

-claro- sorrio- vou adorar cuidar desse gordinho.

°°°

quando cheguei em casa fui direto pro banho, me sentia suada. Me troquei e já me joguei na cama, estava cansada e com sono.

-oi loirinha- ele deitou em cima de mim- tá cheirosa- ele beija meu pescoço

-Sai Caio, eu tô cansada- tentei empurrar ele

-só um pouquinho- ele continua- ver você irritada me deixou excitado- ele fala e mano, como assim ?????

-não estou com pique pra sexo hoje- repito mais uma vez- sai

-mas eu quero comer você- eu sempre achei extremamente depravado um homem dizer isso para tentar excitar uma mulher. Ele aperta um dos meus seios e meu coração acelera- uma rapidinha loirinha, dessa vez eu te faço gozar

Da primeira vez, ele não me fez gozar, somente ele teve esse prazer. Ele ficou irritado e queria transar denovo, mas eu dei a desculpa se que estava cansada.

Ele apertou com mais força um dos meus seios, e sua outra mão foi indo em direção a minha intimidade enquanto sua boca continuava a beijar meu pescoço.

Amor De TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora