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***vou adiantar bastante esse cap pois o final que é a parte principal***

°°°

-Oi- ele aparece no quarto, já era noite, estava me preparando para dormir- vim te pedir desculpas

-ta bom- disse terminando de ajeitar o lençol na cama

-trouxe um presente para você- ele diz

-o que é?- me sentei na cama e o olhei

-aqui- ele me mostra uma sacola da Samsung, um celular?- eu resolvi confiar em você a esse ponto loirinha- ele sorri de canto e me entrega a sacola

-obrigada- tirei a caixinha de dentro, e realmente era um celular, um Samsung j6 para ser mais exata

-porem tem algumas regras- ele se senta na cama também- sem chip, sem senha, vou monitorar tudo, eu confio em você mas a qualquer momento você pode surtar e dar um jeito de foder comigo- ainda bem que ele sabe- eu já fiz a conta do whatsapp, tem a senha do wifi, no momento só tem o meu número, César e Bruna

Ele consegue me controlar até mesmo nisso, mas o importante no momento é que eu tenho um celular, já é um ótimo avanço, daqui a pouco vou poder sair sozinha, certo? Por favor me Deus, que esteja certo

-obrigada de novo- apertei meus lábios fazendo um biquinho

-amanha vai ter baile, quer ir?- todo final de semana tem baile, normalmente ele vai, outras vezes prefere deixar César no comamdo. Mas ele nunca me chama para ir

-ah, claro- sorri de canto- algum motivo em especial para você estar me chamando para ir?- perguntei curiosa

-quando chegarmos lá você vai descobrir- ele sorri

°°°

Quando amanheceu a dor consumia meu corpo, se tornou difícil olhar a luz, até mesmo o sol me incomodava, precisava de remédio, qualquer coisa que tirasse essa maldita dor de cabeça e cólica de mim. Fui até o banheiro, peguei um paracetamol e um Buscopan, tomei os dois de uma vez, talvez ajudasse um pouco.

Fui até a cozinha e procurei algo para comer, como sempre tinha pão com queijo e presunto, mas também tinha pão de queijo, então foi o que eu comi. Minha respiração está péssima, a falta de ar me consome, e isso me agoniza. Nunca me senti tão aflita como hoje.

Caio saiu cedo, disse que iria passar no shopping e logo iria para a casa onze, pois tinha algumas coisas para resolver, ele somente pediu que por volta das 21h estivesse pronta.

°°
Já passava das nove, e Caio ainda não veioe buscar, se me arrumei atoa, vou estrangular ele até a morte

°°Já passava das nove, e Caio ainda não veioe buscar, se me arrumei atoa, vou estrangular ele até a morte

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VT trouxe essa roupa para mim hoje de tarde, segundo ele, ordens do Caio, eu gostei bastante, ele também trouxe algumas maquiagens, quase nada do meu tom de pele, mas deu pra dar uma disfarçada. A buzina da moto no portão soou três vezes, eu sabia que era ele, corri para fora da casa e realmente era ele. Ele me entregou o capacete e eu subi o abraçando por trás, não demorou 5min e chegamos na quadra e eu desci da moto e ele fez o mesmo

-você tá muito linda- ele fala alto o suficiente para mim escutar, pois a música como sempre estava extremamente alta

Andamos no meio da multidão até chegar em seu lugar de costume, os vapores, César, Bruna, algumas meninas, todos estavam ali, fui logo falar com Bruna deixando Caio para trás

-ui ui- ela sorri- tá muito gata

-você nem se fala né mo- sorrio

-tu é a famosa Lívia?- uma menina de cabelos cacheados se aproxima

-sou sim- falo e ela me abraça

- já ouvi tanto de você- ela sorri- sou a Lorena, irmã da Bruna

-é um prazer- sorrio

Ficamos conversando por um bom tempo, bebi um pouco mas nada forte, sinceramente não queria ficar com mais dor, a música estava alta porém não me incomodava, me fazia dançar, Caio a todo momento me olhava, ele estava fumando com uns amigos, não conhecia a maioria.

-Caio tá te chamando- Bruna fala próxima ao meu ouvido

Caminhei até ele, e logo outras pessoas também se aproximaram, meu coração acelera, talvez a bebida com energético que estava bebendo não me fez tão bem

-Livia- ele sorri- eu sei que já fiz muita bobagem contigo, mas eu só queria te dizer que te amo, e...- ele se ajoelha

"Não não não, levanta caralho"

-Você quer casar comigo?- senti minhas pernas moles, eu conseguia ouvir cada batida do meu coração, parece que vou morrer

-caio...- minha língua trava, isso só podia ser brincadeira- quero, é claro que quero

Eu sorri, querendo chorar, todos ao redor gritaram e eu continuei parada ali, eu sinceramente acho que morri.

Amor De TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora