Acordei com uma dor insuportável, a noite passada não foi nenhum pouco agradável, ele transou comigo, não transamos, ele usou o meu corpo. Eu não tive reação, não pensei, não agi, não falei nada, e mais uma vez ele me deixou com dor e sangrando.
Fui até o banheiro e tomei um banho, penteie meu cabelo e me vesti, voltei para o quarto e arrumei a cama, tive que trocar os lençóis da cama. Ele se quer deve ter percebido que estava sangrando. E eu também não disse nada, então ele só fez o seu "trabalho". Quando terminei, fui até a cozinha, onde havia pão em cima da mesa, com queijo e presunto, não quis comer, apenas arrumei aquilo e fui para a sala esperar Bernardo.
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Bruna havia deixado o Bernardo aqui a uns 15min, ele ainda estava dormindo, então o deitei na cama e coloquei travesseiro ao seu redor, caso ele role para os lados não caia. Por um momento parei para pensar naquela senhora... Mãe Osá? Acho que esse é seu nome, as palavras dela me deixaram confusa, me senti mais intrigada ainda quando Bruna falou que ela quem contou que ela estava grávida. O choro fino de Bernardo me tira de meus pensamentos
-Oi bê- sorri, e o peguei no colo- está com fome?- ela para de chorar e boceja- que soninho gostoso meu amor
Levei ele até a cozinha, peguei uma mamadeira que Bruna trouxe, o NAN ninho, dentro daquelas latas de farmácia. Esquentei um pouco de água no microondas e coloquei 2 colheres do leite, balancei a mamadeira para cima e para baixo na intenção de misturar.
-toma amor- entreguei a mamadeira em suas mãos e logo ele virou
Ele já tinha 7 meses, e eu nunca o vi tentando ter umas daquelas conversas de bebê, nunca ouvi ele chamar a Bruna de "mama" ou Cesar de "papa" que seria as palavras perfeitas para o momento, ele já vai entrar no 8 mês e eu nunca o vi engatinhando. Ele apenas chora, dorme e faz coco.
Quando terminou de mamar coloquei ele para arrotar, o que não foi muito difícil. Levei ele para a sala e o sentei no chão, colocando novamente as almofadas ao seu redor, o medo dele rolar e se machucar é bem grande, nunca cuidei de crianças, então não saberia o que fazer se ele caísse, ou menos engasgasse.
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As horas se passaram, já havia dado almoço para o Bê, agora ele está cochilando no sofá, Bruna disse que César vem pegá-lo por volta das 15h da tarde, vou ficar com saudade, pois ele foi a única coisa que me manteve ocupada o dia todo.
-oi amor- a voz de Caio soa pela sala e acaba me assustando
-oi- eu disse sem tirar os olhos da TV
-como foi seu dia?- ele me dá um beijo no topo da cabeça
-nada demais- respondi
-ele tá dormindo faz muito tempo?- perguntou indo em direção a cozinha- tem almoço pronto não?
-ja olhou a geladeira?- disse sem paciência
-ta estressada por que?- ele basicamente grita
-talvez porque você queira tudo na mão? Vai querer na boquinha também?!- encarei ele
-vai se foder Lívia- ele bate a porta da geladeira
-vai quebrar isso também?- revirei os olhos
-eu vou quebrar o que eu quiser- ele diz jogando as panelas no chão- eu quem trabalho nessa porra- ele contínua- eu vou quebrar tudo aqui dentro pra não quebrar você
O choro de Bernado aparece, peguei ele no colo e me dirigi até o quarto, me sentei na cama e tentei acalmar o menino. Com o passar dos minutos seu choro foi se acalmando, eu o balançava de um lado para o outro, e então ele não chorou mais.
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Oi meus amô, tudo bom? Desculpa ter sumido por esses dias •́ ‿ ,•̀
Prometo postar sempre que possível, mas nesses últimos dias eu não estava muito bem, perdão, eu precisava de um tempinho pra mim.
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Amor De Traficante
Teen FictionAos 19 anos Lívia é submetida a sua pior experiência de vida, mas isso só deixou mais claro o quão forte ela é. Dada como uma forma de quitar uma dívida de seu pai, Lívia foi morar com um dos traficantes do Rio de janeiro. Um homem machista, agressi...