capítulo 09

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Marina 🧚‍♀️

O abençoado celular que podia me livrar e ao mesmo tempo me foder, estava na minha frente ao maior tempão. E na real, só tava esperando um momento de falta de atenção dele pra ser tão baixa ao ponto de olhar o celular.

E não me pergunte onde está a confiança porque mulher não tira nada da cabeça enquanto não confirma as coisas, eu prefiro olhar de uma vez e tirar a minha dúvida, fazer um berrante com meu chifre pra comer o que cu dele, ou só ter certeza que era doidera minha, e no fim era isso que eu queria.

Ds: Tu viu a minha camisa? Aquela que tu me deu, a vermelha.- Neguei tomando um susto, na hora que eu ia pegar ele apareceu.- qual foi?

Mari: Nada, não sei.- Murmurei olhando minhas unhas e quando ele entrou no quarto novamente pra procurar a camisa, que eu sabia que tava pra lavar, mas eu não ia perder a oportunidade, eu peguei o celular.

Na primeira tentativa de desbloqueio foi certo, era a mesma senha da época que a gente só ficava. Abri o Whats e fixado estava eu como "minha mulher❤". Ignorei isso, e fui passando os olhos em cada nome que tinha, porém a maioria era uns amigos, e tinha até um grupo que eu tinha falado várias vezes pra ele sair, mas o teimoso continuou.

Não é possível que eu não vou encontrar nadinha pra pelo menos surtar por alguma coisa e ainda falar que tenho motivos.

Chegando no final eu entrei nas conversas arquivadas e já me perguntei por que caralho, ele tava arquivando alguém. Porém, tomei o maior susto quando vi a foto da minha mãe, olhei pra porta antes de abrir a conversa, mas nem deu tempo de ler porque ele apareceu do nada e eu soltei o celular.

Ds: Dá próxima tu me fala pô, que só finge que quer ficar de boa comigo mas na verdade na primeira oportinidade entra pra ver as minhas coisas. Pode olhar tudo, Marina. Tem nada aí não, olha mermo.

Mari: André.- Passei a mão no rosto.- desculpa por invadir, mas eu fiquei com o que aconteceu ontem na cabeça. Caralho, você jogou o celular e meteu serinho dizendo que não era ninguém, sendo que era óbvio que tu tava falando com alguém, eu tava bêbada mas aquilo não saiu da minha cabeça.

Ds: Olha aí tudo pô.- Colocou o celular na minha mão novamente.- Olha a data, a hora que tu me viu falando com alguém e vê se bate aí, pega a minha amante, Marina.- Falou alto.

Mari: Não grita comigo, nem sou surda ainda.- Falei brava, e desbloqueei o celular novamente.

Como já estava na conversa da minha mãe e foi algo que eu achei bem estranho, dessa vez eu olhei com calma e as mensagens por incrível que pareça era de ontem da mesma hora. Ele falava que eu não podia desconfiar de nada, e minha mãe dizia que tudo ia sair perfeito. No final, eu entendi que se tratava de uma festa surpresa pra mim, meu aniversário seria daqui duas semanas. Senti uma leve sensação estranha, eu nem olhei pra ele apenas respirei fundo e fechei os olhos quando ouvi a porta bater.

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