capítulo 60

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1 mês depois.

Th 💸

Quando cheguei na praça ela já tava lá sentada, e me olhou sorrindo de lado, nem retribui ou falei alguma coisa, então ela fez careta e eu sentei do lado olhando a movimentação da rua.

Th: Eu trouxe um bagulho de presente de aniversario pra tua cria, um mês depois mas o que vale é a intenção, não esqueci.

Mari: Obrigada, mas não precisava, ele como sempre me trocou né, ô grude que aquele menino tem com a vó.

Th: De boa pô, pelo menos hoje tu me tem pra dormir contigo.- Pisquei e ela riu.- coé, se não quisesse me ter por perto nem tinha mandado mensagem agora.

Mari: Era só pra não ficar sozinha mesmo, odeio isso. Como foi a missão?

Th: Suave, tô vivo. E para de pagar de desapegada que eu sei que tu tava doidinha de saudade, pode falar.

Mari: Você está um pouco equivocado, senhor.

Th: Eu? Invocado por que? - Ela gargalhou.

Mari: Esquece. Qual a necessidade que as pessoas sentem de mandar foto do que eu tô fazendo pra você? Fiquei sabendo.

Th: Não entendi também, mas pelo menos matava um pouco da saudade, neguinha.

Mari: Eu não gosto disso, sou solteira e acho super desnecessário seus amigos ou sei lá quem ficar mandando foto minha quando tu tá em missão, tô próxima de um novo Pedro e nem tô sabendo?!

Th: Briga comigo não, cara. Nem tenho culpa, e também não lembro quem mandou a foto, mas qualquer coisa eu peço pra parar, se eu lembrar ou descobrir, tá bom pra tu? - Ela confirmou.- falando nisso aí, vi passando uns bagulho dele na tv.

Mari: Foi uma denúncia anônima, e foi a Érica que ligou, acredita? - Neguei.- depois que vocês descobriram que ela não sabia mesmo de tudo que ele ia fazer, ela bancou a doida e entregou ele, mas semana passada a patroa encontrou droga nas coisas dela e conseguiu provar que ela tem dependência e por isso não pode nem ficar perto da menina, caso tá na justiça e tudo indica que eles vão ganhar.

Th: Porra, pesado demais em, é foda!

Mari: Nem a Jéssica pode tentar, vão puxar tudo e tu sabe que nada fica escondido! - Concordei com ela.

Th: Tá pagando da pior forma.

Enquanto eu fumava meu cigarro a fofoqueira me contava altas parada até engraçada, e ninguém nem viu quando deu 00h, papo tava fluindo mermo!

Mari: Tenho que ir.- Levantou, ajeitando o short na minha frente.

Th: E a promessa? Tem o beijo também, palhaça.- Ela riu duvidando que eu fosse fazer, mas sem nem pensar eu segurei ela pela cintura e fui trazendo pra perto até conseguir beijar ela gostosin.

Mari: Não valeu, tem ninguém vendo, contínua sendo escondido.

Th: Beleza, vou te pedir em namoro no próximo baile! - Ela fez careta, soltando minha mão por que eu tava segurando.- mas tu vai me levar pra dormir contigo? Aproveitar que o Davi não tá em casa né.

Mari: A gente não pode se apegar, Th. E desse jeito vai ser meio difícil, tu sabe.

Th: Tem alguma lei pra isso? Me explica aí que eu tô perdido.

Mari: Você mesmo disse pra mim que não era pra se apegar, eu só tô fazendo o que vai ser melhor pra mim.

Th: Aceita que o melhor pra tu sou eu, otária!

Ela revirou os olhos negando ainda, mas mesmo assim eu levantei e nós saiu da praça, no caminho ela até tentou me mandar pra casa mas eu nem fui, minha meta era dormir agarradinho hoje, no momento a única que tava merecendo isso era ela!

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