Marina ✨
Minha irmã avisou que tinha convidado o Th, e perguntou se tinha algum problema pra mim, e na real não tinha. Ele vive no meu pé mesmo eu não suportando mais olhar pra cara dele, o que é uma comemoração perto disso?!
Ele também desde que chegou não falou comigo e muito menos olhou na minha cara, um dia de paz? Temos.
Eu quis acabar com tudo um pouco cedo por que iria trabalhar amanhã, mas a "festa" foi maravilhosa pra mim! Não teve bolo grande, foi um que a minha mãe mesma fez, e representou como sempre, também teve churrasco e além de uns adultos conhecidos meus, teve as crianças, e mais ninguém, como eu tinha falado não gosto disso.
Mesmo em meio a tudo isso eu não consegui esquecer apenas uma coisa, que desde a última visita tava martelando na minha casa, mas eu tava sem coragem nenhuma de soltar, mesmo sabendo que o Th poderia me xingar muito por isso... mesmo quando ele fez as mesmas perguntas de sempre, eu enrolei do meu jeito, mesmo sabendo que é errado.
Mari: Davi, você tá imundo, olha essa roupa! - Falei alto, quando vi ele se arrastando no chão e dando risada, mas quem disse que me deu ouvidos, continuou do jeito que tava, e eu bufei.- posso falar com você?
Th: Fala.- Ele já tava saindo mas parou quando eu chamei, porém eu travei só de pensar nas consequências.
Mari: Nada, besteira minha.- Falei baixo, desviando o olhar e ele olhou sem entender.
Th: Qual foi o caô, Marina? - Perguntou interessado, mas eu fiquei calada.- tá maluca?
Mari: Já disse que é coisa minha, você não vai querer saber.
Th: Conta aí, fiquei interessado agora.- Falou cheio de marra, e eu bufei novamente.
Mari: Tenho que dar banho no meu filho, mas não é nada, confia.- Falei apenas isso, me virando pra entrar novamente na casa da minha irmã, mas senti a mão dele me puxando.
Th: Eu tô te sentindo estranha desde a última vez que nós trocou um papo, manda o papo limpo pra mim, tô falando namoral mermo, sem pressão nem nada, eu tô te dando essa chance.
Olhei pra mão dele que ainda segurava minha mão quando vi algumas pessoas olhando, ele também percebeu então me soltou na mesma hora.
Mari: Não tô afim de falar sobre nada, pelo menos não hoje.
Th: Mari, colabora comigo.- Pela primeira vez ele falou num tom suave, que até me arrepiei.- vai pô, eu espero se for o caso de tu ir olhar o menor, como eu disse sem pressão! - Levantou os braços em rendimento.
Mari: Acho que vou dar banho nele em casa.- Falei com medo, e querendo fugir mas sabia que tinha dado muito na cara e que ele não ia sair de cima de mim, até que eu falasse.
Ele balançou a cabeça me fazendo achar que tinha desistido ou algo assim, mas no fim confirmou que iria me esperar pra gente poder conversar. Entrei na casa susurrando "socorro" pra Jéssica que sorriu e fui buscar o Davi que tava na área do fundo, em seguida peguei a bolsa dele que tinha algumas roupas e saímos, coloquei o meu filho no chão segurando a mão dele, e ele todo sonso foi e pegou na mão do Th também que nem disse nada, apenas deu risada.
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Mente Criminosa
JugendliteraturNosso ódio pelo mundo é parecido, você nua pela casa é tão lindo, bastou a gente foder, eu vi, tava fodido.