Marina ✨
Ligação 📱
Mari: Você tá com saudades da mamãe? - Falei querendo chorar.
Davi: Sim, demorando.
Mari: Eu sei meu amor, mas eu prometi que ia voltar não foi? Tem paciência.
Davi: E o papai?
Mari: Tá aqui.
Davi: "Tiau". - Falou do nada e eu sorri secando as lágrimas.
Jéssica: Enche o saco pra falar contigo e nem conversa direito.
Mari: Tá tudo bem ai?
Jéssica: Melhorando né, mas nada muito bom ainda.
Mari: Eu tô morrendo de saudades! - Falei sentindo o olhar dele sobre mim.
Jéssica: A gente também. Tá marcando muito? - Ela perguntou se o Ds tava em cima, e eu respondi que sim.- merda. Escuta tudo mesmo, ou não?
Mari: Só da minha parte.- Falei olhando ele vim pra perto.- vou ter que desligar, amanhã ou depois te ligo!
Jéssica: Ok, fica bem.
Ligação 📱
Ds: Eu tô achando essa tua conversa com a Jéssica muito estranha, tava falando sobre o que, nem entendi essa última parte aí, vou ter que deixar o celular no viva voz?
Mari: Deixa de ser chato, é assunto meu e dela, não tem nada com você, nem conversar de boa com o meu filho e minha irmã eu posso?
Ds: Nosso filho, nosso! - Segurou meu rosto mas eu bati no outro braço.- estressadinha, amor?
Mari: Eu já disse pra você não encostar em mim, é difícil de entender isso ou eu vou ter que quebrar a tua mão?
Ds: Tá se achando a malvada né, tenho medo de tu não, vai descer pra almoçar ou vai ficar com fome?
Mari: E você tá achando que realmente das próximas vezes vai dar errado? - Ele fechou a cara e eu coloquei minha sandália no pé, passando pra porta onde ele abriu e eu saí na frente indo chamar o elevador.
Ds: Tu é fodida mesmo, olha o que fez, ainda fica debochando, isso aqui vai ficar, vai sair nunca mais essa queimadura!
Mari: No rosto seria pior, ein. Não reclama.- Debochei novamente e entrei no elevador que não tinha ninguém junto com ele.
Ds: Não consigo sentir raiva não, fica tranquila, mas se tiver outra palhaçada e não vou ter pena não, pra não ser muito maldoso vou só dar um trato nesse cabelo que tu mima tanto, depois pode ficar pior.
Mari: Encosta pra tu ver.
Ele riu debochando também e tentou pegar na minha mão quando saímos mas eu recusei fechando a cara pra ele que riu e veio atrás de mim, enquanto eu escolhia uma mesa, sentamos no fundo como eu sempre gostava, e em pouco tempo eu fiz meu pedido e em seguida ele fez o dele.
Ds: Tu vai me perdoar quando? É tua única opção, aceita.
Mari: Nunca, se conforme com isso.
Ele ficou calado e quando tudo chegou começamos a comer e eu até agradeci que em um momento ele resolveu calar a boca, acabei observando em volta e sem querer acabei vendo o homem que tinha emprestado o celular, novamente olhei pro Ds que comia e uns minutos depois um dos seguranças veio chamar ele pra conversar, avisei antes que iria no banheiro ele balançou a cabeça avisando que não tinha como sair por lá e que tava de olho em mim, mas eu ignorei.
Segui até um garçom que passava e pedi um papel e uma caneta, ele super gentil me deu o que eu pedi e antes de me apoiar no balcão eu olhei rápido pro André que conversava com o outro homem, e ambos nem olhavam pro lado em que eu estava. Então facilmente eu coloquei o número da minha irmã que provavelmente ele já tinha, em seguida um aviso rápido que só era pra ele ligar, e dizer que me conhecia, também deixei meu nome. Com isso ela ia saber o que fazer, e fazer as perguntas necessárias, em baixo deixei umas outras explicações sem ser muito direta e passei devagar deixando na mesa, ele poderia fazer o que eu pedia, ou poderia ligar pra polícia, mas isso não me interessava, por que eu só queria de qualquer forma ir embora.
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Mente Criminosa
Novela JuvenilNosso ódio pelo mundo é parecido, você nua pela casa é tão lindo, bastou a gente foder, eu vi, tava fodido.