Mente Criminosa

capítulo 77

Marina ✨

Mari: Juro que não falei na ignorância contigo, Th. Mas caralho, você mesmo disse que tava tentando fazer as coisas com calma pra gente poder dar certo.

Th: Deixa aí menor...- Falou com o Davi referente ao jogo deles, me ignorando ou por não ter ouvido mesmo.- tu é foda, tá ligado. Marina depois nós conversa, beleza? - Abri a boca mas nem tive o que falar com tamanha audácia.- não quero me estressar, e muito menos falar algum bagulho que vai deixar tu com mais ódio de mim.

Mari: Eu não estou com ódio, mas vou acabar ficando se você não parar de dar curvas no que a gente tem que falar sobre! - Ele largou o controle, e não disse nada, apenas passou por mim indo até os fundos da casa.

Th: Tu já me deu a tua resposta sobre a gente morar junto, não vou bater na mesma tecla não, se tá achando que eu vou ficar no pé implorando tá enganada.

Mari: Porra, tu não sabe o quanto eu batalhei pra ter, cara. E prometi pra mim mesma que não iria sair se não fosse por um motivo sério, e muito menos por homem né! Amanhã ou depois tu me larga e eu vou pra onde? Morar na rua obviamente, eu penso nas coisas, não faço tudo por impulso.

Th: Quer tanto que o nosso lance vá pra frente que até abre a boca pra falar de término!

Mari: Mas eu tenho que pensar nas possibilidades, amor. Não é bom jogar tudo pro ar, são cômodos grandes, se você quiser da muito bem pra vim morar aqui depois de um tempo, lembra do nosso combinado?

Th: O moleque já é acostumado comigo, mas beleza, se é assim eu contínuo te entendendo, mas a minha é três vezes maior e eu acho que pode ser um bagulho melhor pra gente.

Mari: Aqui são cinco cômodos ótimos, não tem por que ir pra uma casa maior, pra mim isso é até grande, maior ódio de limpar tudo isso! - Segurei no rosto dele, fazendo o mesmo olhar pra mim.- Thales, você me prometeu que ia ser com calma, e agora tá arrumando briga por querer que eu saía de casa?

Th: Eu falei mas não precisava ser agora pô, coé. Não posso pensar em um progresso pra nós? Acho foda, caraí.

Mari: Porém, da minha casa eu não saio e ninguém me tira! Se o estressadinho quiser pode vim, mas eu não vou sair.

Th: Quando tu coloca uma coisa na cabeça é foda de tirar, implicância do caraí, e se eu levantar uma casa nova, tu pode cuidar de toda decoração e as porra toda que eu nem vou me meter em nada.

Mari: Quem tem implicância com a minha casa é você, mas não pensa muito alto, pelo menos não agora! - Ele confirmou com a cabeça sem me olhar.- eu tô gostando muito de você tá?

Th: Falando isso do nada por que, tá maluca ou achando que vai morrer?

Mari: Você nunca disse nada, mas eu resolvi falar, é o que eu sinto, acho que tô começando a amar novamente!

Th: Tu me fez assistir vários filmes idiota, mó caô isso aí! Mas eu sempre tô aqui igual um cachorrão pra fazer a tua vontade, não curtia metade mas fiz, tu acha que isso é o que? - Eu sorri.- nada.

Mari: Você acabou de acabar com todo o clima, que merda, ein.

Th: Ih, tô brincando maluca. Quer dizer que eu sou gamado na nega mais linda dessa favela, maluco.

Eu sorri novamente dessa vez bem mais que antes, enquanto ele me apertava e me dava vários beijos!

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