Marina ✨
Logo cedo levei o Davi pra casa da vó e também confirmei com a Jéssica sobre o nosso rolê no asfalto. Eu tava querendo muito ir, e também mereço né, minha vida tem que ir além de cuidar de filho e trabalhar.
Tatiana não iria, e se só de ter que falar o motivo dar vergonha alheia. "Teu irmão não deixou eu ir", eu também nem me envolvi e falei pra Jéssica ficar na dela também. Ela sabe muito bem onde tá metida, e não é de hoje que eu percebo que o meu irmão priva ela de fazer muitas coisas.
Tudo é motivo pra briga, e desconfianças, se uma pessoa quer sair talvez seja pra sair do que faz no dia a dia. Consciência de tudo ela tem, e eu também sei que ela não ficaria com ninguém, mas se ele fala e ela abaixa a cabeça compreendendo, não sou ninguém pra me intrometer na vida dos outros.
Jéssica: O dono de lá também é envolvido no tráfico.
Mari: Equilíbrio é tudo né.
Jéssica: Ele não é como esses homens emocionado, não fala gírias, não tem tatuagem alguma a mostra, e não expoe pra qualquer um o que faz ou deixa de fazer, é esperto pra caralho e dizem que chegou a fazer até faculdade.- Falou ajeitando o vestido no corpo.
Mari: Não é como os vapores de lá que tu abre o bico e eles já lança um, "tu sabe com quem tá falando?".- Ela riu concordando.
Quando chegamos no lugar realmente por fora, e principalmente por dentro era tudo organizado, festa que só frequenta playboy mesmo. Eu de cara gostei do lugar, e a Jéssica até falou que já tinha marcado presença várias vezes.
- Trouxe a casada pra se perder? - Um homem muito lindo falou sorrindo pra mim, e a Jéssica negou com a cabeça.
Mari: Não sou casada.- Falei normal, e ele balançou a cabeça, tanta coisa pra reparar e homem já lançou o olhar nas minhas mãos, onde eu usava um anel, mas por que eu sempre gostei de usar.
- Qual o nome da princesa? - Juro que me achei demais nessa momento, mas sorri sem graça falando o meu e ele se apresentou como Pedro.
Jéssica: Anthony tá por aí? - Ele confirmou sentando junto com a gente, mas do meu lado.- vou buscar bebida, tu quer o mesmo que o meu?
Mari: Pode ser.- Balancei a cabeça me ajeitando na cadeira, observando as pessoas que dançavam na nossa frente.
Pedro: Primeira vez, não é? - Eu confirmei.- impossível esquecer esse seu rostinho, já percebi quando tu entrou, me apaixonei pela princesa.
Mari: Me interessei por você também.- Ele riu.- mas é solteiro?
Pedro: Sempre né, não tenho tempo pra essas coisas de relacionamento, só ficadas sem compromisso. Mas então, você me convida pro castelo quando?
Mari: Eu curto um bagulho mais calmo, nada com muita afobação.
Pedro: Eu também, olha aí, a gente tem tudo pra dar certo. É tua irmã né? - Jéssica confirmou colocando as bebidas na mesa.- aí, diz que ela pode colocar confiança.
Jéssica: Investe, irmã.- Sorri negando, e ele focou em mim com aquele puta olhar, tira qualquer uma da linha.
Me fiz de maluca bebendo do meu copo, uns minutos depois um outro homem sentou junto com a gente mas do lado da Jéssica, os dois pareciam ter a maior intimidade. O cara tinha tatuagens pelo corpo diferente do Pedro, e tinha os olhos claros.
Pedro: Você não tem cara de quem saí sempre pra rolê.
Mari: Eu tenho um filho.- Ele abriu mó olhão.- então é meio difícil, cê sabe né.
Pedro: Nossa, não parece.- Ele falou surpreso.
Balancei a cabeça vendo ele sorrir de lado e sentir ele passar a mão entre os meus cabelos tentando me beijar. De início fui pra trás afastando dele, mas depois de muitas tentativas e da mordida dele no meu lábio eu não resistir, e acabei beijando ele.
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Mente Criminosa
Teen FictionNosso ódio pelo mundo é parecido, você nua pela casa é tão lindo, bastou a gente foder, eu vi, tava fodido.