Marina ✨
Eu tava um pouco distraída enquanto andava com o meu filho perto da praça indo até a sorveteria, vício que esse menino tem, nunca vi igual, em casa eu sempre compro mas as vezes tento regular um pouco por que nada demais faz bem, e como não tinha dado pra ele essa semana ele pediu e cá estava eu indo fazer vontade.
Assustei quando ele soltou a minha mãe e subiu um degrauzinho da praça indo em direção a uns meninos, direto no Th pra ser mais exata. Ele pegou essa mania de toda vez que ver ir atrás pra falar, e eu sofro né. Revirei os olhos ficando ali ainda, e observei ele fazer toque e dar risada, em seguida os outros meninos riram e pegaram na mão dele também.
Wendel: Chega pra cá, Marina. Isso tudo é vergonha? Esquenta não, nós é tudo parceiro igual.- Neguei e o outro me olhou por cima do ombro.
Th: Ela não se mistura pô.- Falou normal e eu observei o Davi segurar na mão dele.
Davi: "Sovete".- Puxou ele e eu bufei segurando a minha indignação.- vem.
Mari: Davi, ele não vai, vamos?
Th: Vai lá, moleque. Outra hora nós toma um sorvete..- Os meninos riram e eu também.- obedece a tua mãe. É chata mas continua sendo né, fazer o que.
Mari: Parece até que não gosta da minha companhia filho, prefere ele do que a mamãe?! - Ele sorriu sapeca vindo na minha direção e pegou na minha mão.
Th: Vai lá desocupada.
Mari: Além de vender droga e ficar na praça usando, tu faz o que?
Th: Tá errada, maluca. Tenho gente pra fazer isso por mim, não é assim que funciona não, assim tu me ofende, respeita.- Eu ri debochando, e os meninos riram dando tchau pro meu filho que balançou a mão.
De longe já eu olhei pra trás após atravessar a rua, e vi os homens comentarem alguma coisa, e o Wendel apontar pra mim.
Tomei o sorvete com o Davi, e um pouco mais tarde eu segui pra casa da minha mãe, chegando lá já dei de cara com ele conversando na maior intimidade, e pela hora, 2h da tarde, tudo indicava que tava almoçando com a Jéssica ja que ela sempre sai da boca quando tá lá e vem comer, independente da hora.
Tânia: Davi já comeu?
Mari: Comeu, mas não muito, tava na maior agonia pra tomar sorvete, mas ele tá de barriga cheia.
Davi: Quero mais! - Falou alto.
Mari: Não quer nada, não vai comer demais sem querer pra depois passar mal, eu hein. Tá aprendendo isso, onde?
Jéssica: Deixa ele comer.
Mari: É fogo no cu, sempre que vê alguém comendo diz que quer também. Mas e tu, por que não foi comer lá em casa? Tem comida pronta.
Jéssica: Th veio comigo e eu não sei se tu ia querer ele na tua casa.
Th: Me odeia tanto assim?
Mari: Prefiro não responder...- Falei rindo e ele negou com a cabeça.
Tânia: Não sei pra que essa implicância agora, já viveram grudados por tanto tempo!
Th: É caô dessa mandada aí, vou nem explanar os bagulho se não ela fica com raiva.- Semicerrei os olhos pra ele.- qual foi?
Ignorei sentando no sofá de frente a tv e olhei ele sorrir de lado, pelo menos a Jéssica tava conversando com a minha mãe e nenhuma das duas tava prestando atenção na gente.
Mari: Falei que eu ia me arrepender.
Th: Arrepender do que, tu gostou, melhor foda da tua vida.- Encostou com o braço no sofá, susurrando no meu ouvido.- se quiser a gente faz de novo.
Mari: Deus me livre! - Falei baixo de volta, e ele negou com a cabeça rindo da minha cara.- você é péssimo.
Th: Só se for pra tu, pro resto não.
Mari: Eles mentem bem.- Falei olhando minhas unhas, e ouvi a Jéssica chamar ele.
Ele me xingou de "otária" porém como sempre eu não me importei, do jeito que estava ali sentada permaneci até minha mãe voltar e começar a me fazer várias perguntas dizendo que tinha percebido alguma coisa entre a gente, não é possível que ninguém consegue esconder nada dessa mulher!
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Mente Criminosa
Teen FictionNosso ódio pelo mundo é parecido, você nua pela casa é tão lindo, bastou a gente foder, eu vi, tava fodido.