capítulo 64

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Marina ✨

Hoje por ser sexta feira tava tendo resenha em todo lugar, e como era bem cedo quando voltei pro morro nem fui pra casa ou me senti na obrigação de avisar pro outro que eu tinha pedido um uber, segui direto pra casa do ratinho que era onde tava tendo uma festinha também, na verdade eu tinha recebido o convite dele primeiro!

Já tinha muito tempo que eu tava aqui bebi, dancei, e agora tava mortinha sentada em um canto, ja tava com o plano de ir embora também.

Minha irmã também tava e a Érica também, olhou pra mim várias vezes enquanto eu dançava ou bebia com geral, não sei se era vontade me puxar pra conversar novamente ou só tava me encarando mesmo.

Ratinho: Como foi isso aí, tu saiu com o parceiro e voltou sem ele?

Mari: Matei e joguei o corpo em qualquer lugar.- Falei dando o último gole na minha bebida.- ele acabou com tudo, foi pegar uma mina e eu surtei, tô errada não né?

Ratinho: Desde quando é errado sentir ciúmes?

Mari: Não foi ciúmes, eu acho, não abre o bico pra ele! Mas olha, o cara me tirou de casa pra ir em um lugar que eu nem conhecia ninguém, mas suave, eu aceitei e fui. Pra chegar lá e ele me dar perdido pra ir pegar outras?

Ratinho: Ele deve ter achado que pra tu era de boa.- Eu revirei os olhos.- tão se curtindo?

Mari: Por mais que ele seja de lua, eu tava sim, acho que de qualquer forma me fez esquecer da metade das coisas ruins, mas ai que tá né, é o Th cara.

Ratinho: Quer dizer o que com isso?

Mari: Ele no mesmo momento que faz bem e é uma pessoa legal, passa a fazer coisas desnecessárias, eu tenho um filho, é ele que merece toda a minha preocupação, minha maior propriedade, não um macho que adora uma buceta por noite, entende?

Ele apenas confirmou com a cabeça e eu joguei a cabeca pro lado bufando quando vi o Th encostado na parede, voltei a olhar pra frente e em segundos senti ele sentar do meu lado.

Th: Tu vai ficar assim comigo pra sempre? - Falou embolado, chegando mais perto de mim, balancei a cabeça empurrando e ele riu dando um beijo rápido no meu pescoço.- desculpa aí, Marina. Falei merda mermo, só faço isso, mas eu gosto pra caralho de tu, faz essas parada de se afastar de mim não.

Mari: Você foi errado e não aceita, é isso que me irrita.

Th: Eu sou assim, porra. É difícil demais alguém me fazer concordar com as coisas, eu vim até te pedir desculpas, nunca fiz esse bagulho por ninguém, bota fé em mim.

Mari: O problema é que você faz questão de me dizer que não é pra se apegar a todo momento, o melhor pra nós dois é cada um ir pro seu canto, acho que tô passando a ter sentimentos a mais e eu não quero me machucar.

Th: Também não vou te obrigar.- Falou baixo, passando a mão no nariz.

Mari: Encheu o cu de droga né, para com isso.

Th: Só pra aliviar, fiquei preocupadão contigo cara, não te achei, mas ai lembrei que tu era filha da puta demais ao ponto de vim sem falar nada, então apostei nisso e vim atrás.

Mari: Queria que eu ficasse atrás de você?

Th: Vai se afastar de mim? Se tu quer sinceridade de mim eu tô agindo na pureza, e a minha palavra de sujeito homem também.- Eu gargalhei.- nem adianta falar que é por droga, sem nada no corpo eu diria a mesma coisa.

Acabei ficando calada por medo de dar qualquer resposta, mas senti um friozinho na barriga por ser a primeira vez ele demonstrou alguma coisa, porém de qualquer forma eu ainda tava puta e com muito motivo, pra ele poderia parecer um não de cara mas eu apenas levantei e nem arrisquei olhar novamente pra não dar mole.

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