capítulo 11

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Th 💸

Th: Tu tem cinco minutos pra me contar no que o Ds tava envolvido, ou tu se fode junto com ele.- Ela tomou um susto quando pisou dentro de casa, mas sustentou a postura me encarando.

Mari: Não sei de nada, você pode sair da minha casa? Não é porque tu comanda essa favela que tem o direito de invadir a casa dos moradores.

Th: Te fiz um pergunta, e pro teu azar hoje eu não tô pra brincadeira!

Mari: A dois dias eu descobri que ele tinha sumido durante a operação, e ontem eu tive a notícia de que ele tá preso, tá bom pra você? Se não tiver eu sinto muito, nem posso fazer muita coisa pra te ajudar.

Th: É bom tu começar a abrir o bico, quer se foder junto com ele e deixar o moleque sem pai e mãe?

Mari: Eu não sei de nada, caralho. Você é surdo ou só gosta de testar a paciência dos outros? Mesmo se ele tivesse envolvido em alguma coisa eu não tô sabendo, tu acha que entre a minha paz, e defender ele, eu vou preferir a segunda opção?

Th: Não duvido, pô. Tu é uma cobra, papo reto! - Ela sorriu, mostrando a língua, e eu já perdi a paciência agarrando o pescoço dela contra a parede.- tu não pode nada comigo, então não vem debochar.

Mari: Isso tudo é mágoa porque eu escolhi ele e não você? - Segurou na minha mão cravando a unha, filha da puta.

Th: Puta do caralho, dava pra geral naquela época, quem daqui não te comeu?

Mari: Puta não, desejada! - Mesmo com dificuldade ela continuou falando e debochando.

A respiração dela foi ficando ofegante pela forma que eu segurava, mas ela continuou no olho a olho comigo. Soltei o rosto dela dando dois tapinhas, e ela colocou a mão no pescoço regulando a respiração.

Mari: Se tivesse feito isso na hora do nosso sexo eu não tinha deixado você, frouxo demais! - Fechei o punho me segurando pra não arrebentar ela todinha, e virei o rosto.

Th: Vou te deixar avisado que se tu tiver passando pano, vou te fuder direitinho, eu te torturo da pior forma.

Mari: Eu aguardo o momento que tu vai se arrepender de tudo que fez e disse pra mim, relaxa que eu não levo pro coração.

Th: Viaja demais.- Dei risada, e ela ficou calada.- já que tu não sabe de nada vai me ajudar a descobrir.

Mari: E o que te faz achar que eu vou me juntar contigo?

Th: É tipo uma ordem, tá ligada? - Ela gargalhou.- dá risada mesmo filha da puta, tu tem duas opções, ou me ajuda e ganha ponto comigo, e a segunda é a mesma que a primeira, sem chances pra tu e pro meu marido.

Mari: Ele não é meu marido.

Th: O cara de sustenta e te dar a maior moral aqui fora, e quando cai não é ninguém né?

Mari: Não te devo explicaçãoes de nada, se eu tô dizendo que não tô mais com ele pode ter certeza que tenho meus motivos!

Levantei os braços em rendimento sorrindo, ela revirou os olhos me mandando sair, eu abri a porta e meti o pé vendo algumas pessoas da rua olhar e até falar alguma coisa achando que eu não tava ligado.

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