capítulo 70

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Marina ✨

Th: Cadê a calma pô? - Falou sentando do meu lado e eu olhei pro local que tinha sido o tiro de raspão dele, mas agora tava com curativo e tudo.- ele tá bem, pensa nisso, nada deu errado.

Mari: Eu só consigo lembrar da cabeça dele sangrando.- Falei soluçando.- eu achei que fosse tiro, Th. Eu não ia aguentar perder o meu filho, nunca.

Th: Não foi, cara. Os vidros que cortou teu braço foi o mesmo que cortou ele, não é nada bom mas não foi o pior, nós tá bem e vivo, pensa só nisso! O que tinha de acontecer pra foder com nós de uma vez não aconteceu.- Beijou a lateral da minha cabeça, e eu apenas confirmei deitando no peito direito dele.

Davi tava numa sala recebendo os cuidados necessários, e agora eu podia dizer que tava todo mundo se recuperando do susto.

Foi tudo muito rápido e o único que foi atingido da pior forma entre os três foi o Thales, meu braço cortou um pouco pelos vidros do carro, que foram os mesmos que machucaram meu filho.

Acho que foram mais o menos cinco minutos de disparo, e os piores da minha vida também! Por sorte quem tava no carro nem chegou a descer pra confirmar se tinha matado todo mundo, só aceleraram após ficar um tempo parado sem ver reação alguma.

Talvez pela quantidades de tiro, por que o carro ficou totalmente acabado!

Mesmo machucado o Th conseguiu dirigir de volta ao morro, por que segundo ele não era muito confiável seguir pra um hospital do asfalto.

Agora eu só sentia meu braço arder mas já não sangrava mais, a enfermeira me chamou após cuidar dos dois e fez um curativo em mim bem rapidinho também, enquanto eu olhava o meu filho deitado na minha frente.

- O corte do Davi não foi muito profundo, então não teve riscos maiores. Vou passar um remédio pra você ir passando sempre, ok? Se ele reclamar de muita dor ou algo assim é só voltar para outro atendimento.

Concordei com ela olhando pra porta onde o Thales estava olhando e fazendo gesto pro Davi que sorria.

Davi: Quero ir pra casa.- Pediu colocando a mão na cabeça.

Mari: Não coloca a mão, não pode.

Th: Eu não te escutei e quase deu muita merda.- Falou comigo e eu neguei com a cabeça.- coloquei a vida de duas pessoas inocentes em risco.

Mari: Eu quis ir, ninguém imaginava, para com isso, tá tudo bem agora!

Th: Acharam só o carro do ataque, e mais nada.- Falou após a enfermeira sair da sala e eu andei ate a maca pegando o Davi.- difícil descobrir mais alguma coisa, mas eu não vou parar, não vai ficar por isso não.

Mari: Quem fez isso queria fazer teu corpo de peneira.

Th: Inimigo nunca tá pra brincadeira! - Sentou no banco de espera e colocou o meu filho do lado.- vai lá resolver os bagulho, mandei mensagem só pra tua irmã.

Balancei a cabeça soltando a mão dele o Davi ficou quieto ali do lado e eu caminhei até a farmácia!

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