𝖖𝖚𝖆𝖙𝖔𝖗𝖟𝖊

3.1K 239 9
                                    

~Isa~

Acordei sentindo uma respiração em cima de mim, abri os olhos e dei de cara com um cachorro.

PK não tinha me contado que tinha um cachorro.

A melhor forma de se fizer "bom dia".

Sorri fazendo um carinho no doguinho que parecia adorar.

- onde está o seu pai? - perguntei fazendo voz de neném.

Até parece que ele ia responder.

Eu estava sentindo uma dor de cabeça absurda, e sede também.

Levantei da cama sendo seguida pelo animal até a cozinha onde eu quase acabei com toda a água da companhia de água.

Me virei dando de cara com PK, ambos tomamos um susto, ele estava no celular então nem percebeu minha presença antes.

- bom dia! - falei sorrindo.

Eu não me lembrava de ter vindo até a casa dele, só me recordava de dançar muito e conhecer a tal Victória.

- bom dia! - ele deixou as sacolas da panificadora na mesa. - o que você ta fazendo aqui moleque? - falou se referindo ao cachorro.

- ele foi me acordar. - ri. - qual o nome dele?

- Duke.

Me abaixei passando a mão no mesmo.

Sentamos na mesa comendo o que PK havia trago.

- não me lembro de ter vindo aqui.

- é bom que você nem se lembre das coisas que você me disse e fez... - balançou a cabeça em negativo rindo.

- ai merda, o que eu aprontei?

- primeiramente você encheu a cara, depois eu fui pegar você pra te levar em bora mas você começou a falar que eu te abandonei e nao sei o que, disse até que me amava.

Arregalei os olhos sentindo meu rosto queimar.

- aí você me chamou de gostoso no carro e aqui.

Ri sem graça.

Parabéns Isabela, você é foda!

- esqueci do detalhe principal. - o olhei esperando a bomba. - você vomitou em mim.

Quase me engasguei com o pão.

- eu nao acredito, me desculpa pelo amor de ....

- relaxa, tá de boa.

- que vergonha meu deus!!!

- mas você se lembra de ter ficado com ciúmes ne?

Dessa vez eu me engasguei com o pão.

Não respondi porque simplesmente o pão entalou na minha garganta e não descia e nem subia.

- bebe suco, bebe suco. - PK falou me alcançando o suco.

Depois de quase morrer eu consegui fazer o pão descer.

- eu acho que eu vou pra casa! - falei me levantando da cadeira.

- por que? termina de comer eu levo você.

- não, imagina. Eu pedi um uber.
- mentira.

Dei um jeito de subir as pressas 'pro quarto em busca das minhas coisas.

Passei na cozinha pra dar tchau 'pro PK e fui.

Por sorte minha casa não ficava taaaao longe, então fui caminhando.

- olha só onde eu encontro a bonitinha! - ouço a voz do meu pai no carro que agora estava se aproximando, ufa.

- oi pai. - falo entrando no carro e lhe dando um beijo. - ta vindo de onde?

- fui no mercado comprar algumas coisas. Por que esta indo pra casa de apé?

- eu não vou mentir pra você porque você sabe que é meu melhor amigo. - ele me olha curioso. - eu fui pra balada, PK foi junto com a gente, eu bebi demais, vomitei nele, e ele disse que eu ainda fiquei com ciúmes dele, to querendo não acreditar.

- noossa Isabela, se controla né? vomitar nos outros... - meu pai fez uma cara de decepção mas logo riu junto comigo.

Fomos pra casa.

Tomei um banho, lavei o cabelo e fiquei na sala ja que meu pai disse que não precisava de ajuda na cozinha.

- tem falado com Jaqueline? - pergunto.

- não muito, ela vive ocupada.

- hum. - resmungo.

Com certeza ocupada com outro macho.

𝐏𝐊... •𝘗𝘦𝘥𝘳𝘰 𝘏𝘦𝘯𝘳𝘪𝘲𝘶𝘦Onde histórias criam vida. Descubra agora