𝐏𝐊... •𝘗𝘦𝘥𝘳𝘰 𝘏𝘦𝘯𝘳𝘪𝘲𝘶𝘦

𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖉𝖔𝖎𝖘

~PK~

Minha vida tava uma merda.

Tava tudo dando errado, isso começou depois da treta na festa.

A Victória disse que ia vomitar, então eu fui com ela até lá fora, quando fui ver ela ja tava sentando em mim. Foi tudo muito rápido, e eu tinha bebido um pouco então facilitou ainda mais pra mim fazer merda.

Ela continuou me procurando mesmo depois de ter levado uma surra da Luisa, não vou mentir, transamos mais uma vez, mas minha cabeça só pensava na Isabela.

Eu sentia muito a falta dela, demorei pra demonstrar meus sentimentos e acabei perdendo pro cara que dizia ser meu amigo.

Pra tentar tirar ela da minha cabeça eu ia pra cama com a Victória ou com a Jaqueline.

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Jaqueline tinha me chamado pra ir na casa dela, e eu fui.

Cheguei lá e ela ja foi me agarrando, quando fui ver ela tava de quatro pra mim.

Do nada a porta se abre, saio de trás dela rapidamente, era o coroa, pai da Isa.

Fodeu.

- amor eu posso explicar! - Jaqueline falou vestindo o vestido rapidamente e indo atrás dele.

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~Isa~

Terminei de organizar meu guarda-roupa que tava uma bagunça.

Escuto dois toques na porta e em seguida vejo ela se abrindo.

Vejo meu pai com a feição abatida.

A gente não tinha se falado muito bem desde aquele dia, poucas palavras.

Ele se sentou na beira na cama passando a mao pelos cabelos.

- você tava certa! - ele fala.

Suspiro me sentando do seu lado.

- eu te falei ne pai. Nós dois fomos os trouxas da história.

- eu prometi pra mim mesmo que nunca deixaria alguém machucar você.

- relaxa pai. - abracei ele.

Meu pai é um cara foda, ele merecia uma pessoa tão foda quanto ele.

- como vai o seu amiguinho colorido? - ele fala depois que me solta do abraço.

- ah pai... ele é incrível, acho que eu amo ele mesmo, mas quero ir com calma, tenho medo de me machucar de novo.

- ta certa.

Meu pai me contou toda a cena que ele viu, agora eu tinha certeza do cuzão que PK era.

Minha mente tava bagunçada, claro que eu nao tinha esquecido o PK mesmo com tudo que ele me fez, eu me envolvi muito rápido

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Eu tinha me entendido com a Luísa, glória a deus. Então marcamos de ir num PUB.

- chocada que você deu pro Xamã. - ela falou alto sem acreditar.

- cala a boca! - falo disfarçando.

- é pedir demais um macho igual ele? - fez bico e eu ri.

- mamãe passou açúcar em mim, posso fazer nada. - dou um beijinho no ombro e ela revira os olhos.

Ela me deixou em casa, chegando lá Jaqueline estava jogada na porta implorando para que meu pai falasse com ela.

- boa sorte! - Luisa falou rindo.

Me despedi dela e caminhei até a porta da minha casa.

- Isabela me ajuda por favor.

- não, eu sei muito bem a vadia que você é e não é de hoje.

- eu amo seu pai.

- se amasse ele não teria feito a merda que fez. Agora vai embora da minha casa antes que eu te tire daqui com as minhas próprias mãos.

Ela levantou do chão me olhando fixamente.

Saiu batendo o ombro no meu.

Entrei e meu pai estava jogado no sofá com o litro de Vodka na mão.

Ele estava bêbado.

E lá vai Isabela...

Ajudei ele a levantar e o arrastei até em baixo do chuveiro.

Ele se sentou no chão apoiando a cabeça no joelho e começando a chorar. Deixei ele tomar um banho, pelo menos isso ele tinha condição de fazer sozinho.