Capítulo 4

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- Senhorita Aishi... Que bom vê-la por aqui! Sabe, eu tenho uma aluna que ficou de vir aqui mas não veio por razões desconhecidas. Acho que você a conhece.

- Desculpa professor, eu tive umas complicações e não deu pra vir.

- Mas que menina ocupada... - Disse dando um sorriso malicioso - aprecio muito garotas independentes sabia... senhorita Aishi?

Mas que cara nojento. Eu preciso achar um jeito de sair daqui, não vou aguentar ficar com esse cara. O ruim é que eu tenho aula com ele agora. MAS QUE MERDA. Tudo bem Ayano, se acalma, não é nada demais. Ele não fez nada e nem vai fazer, ele não é louco pra fazer esse tipo de coisa. Ele sabe que eu sei matar, e não tenho medo disso, - fica no histórico escolar, lembra? - então, não tem do que reclamar. Aliás, vai que ele só pareça pervertido mas na verdade não seja. Odeio tirar conclusões precipitadas. Tudo bem, ele pode não querer fazer na... O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO SEU PEDÓFILO PERVERTIDO!!!

- O-OQUE?? SAI DAQUI SEU TARADO - Ele me pegou desprevenida. Quando digo pegou, é no termo literal. Ele me agarrou e não queria soltar, por mais que eu me debatesse ele não largava. Normal? Talvez pra ele, mas pra mim não. Ele não contente em apenas me agarrar foi subindo e descendo sua mão pelas minhas costas, e logo depois parando na minha bunda, onde apertou a mesma. - EEI! EU NÃO TE DEI PERMISSÃO PARA ISS... HUM? -Ele tapou minha boca para que eu não gritasse mais do que já estava.

- Senhorita Aishi... vou te recompensar por isso... eu prometo - sussurrou em meu ouvido - Você não sabe a quanto tempo eu quero fazer esse tipo de coisa com você. Eu prometo... você vai gostar, e vai se acostumar. E depois disso vai implorar por mais. Para sempre. - Aham, ata. SEU DOIDO PEDÓFILO DE UMA FIGA, FILHO DE UMA SALAMANDRA VEGETARIANA! EU... TE... ODEIO. Mordo seu dedo que tapava a minha boca, fazendo ele largar, mas o cara é insistente. Tento aproveitar da brecha que eu criei para o empurrar e sair correndo para qualquer lugar menos ali, mas ele foi mais rápido e me jogou em cima da mesa dele. Ele deitou por cima de mim e começou a alisar meu rosto.

- Mas que carinha de brava feia Ayano... Não combina com seu rostinho bonito. Vamos lá, eu sei que você vai gostar, não confia no seu Sensei? - Não mesmo.

- ME LARGA! ME DEIXA SAIR DAQUI! - Tapa minha boca de novo, dessa vez com sua blusa (quando ele tirou isso?), não me permitindo o machucar para sair. Ele começa a beijar meu rosto, primeiro na bochecha, depois foi descendo e descendo até chegar no meu pescoço. Chegando lá, ele para, olha pra mim e tira o pano da minha boca, rapidamente beijando a mesma. Ele pedia passagem e eu não dava, mas ele é mais forte que eu e sendo assim, ele com a outra mão apertou minha boca, fazendo-a abrir e dando a passagem que ele queria. Quer colocar tanto essa língua na minha boca? Tudo bem, vou garantir que ela fique aqui. Enquanto ele me beijava, eu me preparava para sentir um gosto diferente na boca. Quando chegou a hora certa, eu sorri, percebendo esse ato ele se assustou pensando que eu tinha gostado tão rapidamente, mas na verdade era outra coisa, quando ele menos esperava, mordi sua língua com toda a força que eu tinha. Resultado, a gata comeu a língua dele, ou melhor, arrancou. Mas por um milagre pegou apenas uma parte pequena, a ponta. A única coisa que eu consegui sentir foi o gosto metálico do sangue. O sangue tem um gosto ruim, assim como o homem de quem veio. - Eu... Mandei... Me largar.

- Urrrrgg... - Disse com a mão na boca e os olhos cheios de lágrimas. Mido não conseguia produzir uma única palavra, tamanha dor que sentia. Ele teve sorte, as outras pessoas que eu machuquei não tiveram apenas a dor de uma ponta da língua arrancada, as outras pessoas sentiram a dor da vida ser tirada, você deveria me agradecer por ser tão generosa com você.

- Sayonara... Baka!

Quando iria sair da sala onde estava me dei conta... onde está a minha turma? Minha agenda contém todos os horários, e está dentro da minha bolsa, que está jogada no chão, perto daquele infeliz sem língua. Não tenho escolha a não ser ir lá e pegar minha bolsa. Me aproximo e pego minha bolsa, quando me viro sinto algo segurar meu calcanhar. Olho para o inseto que ousou tocar em mim e ele me olhou com uma cara de cão sem dono. Ele não precisa falar para eu saber que ele quer que eu o leve à enfermaria. Se não me engano, eu passei por lá quando corria pelos corredores fugindo da Midori mais cedo.... Como posso esquecer? Eu visitava lá toda hora pra roubar a seringa e o tranquilizante. Pego meu professor com "cuidado" e levo ele até a enfermaria. Chegando lá, vejo mais um clone de uma das minhas antigas rivais.

??? - Olá! Posso aju... Meu Deus!! - Se assusta quando vê o sangue escorrendo da boca de Mido - Venha aqui por favor. - Mido segue o enfermeiro até uma maca qualquer.

- Bom, acho que já vou indo.

??? - por favor, espere. Você precisa ficar aqui com ele já que foi você que o trouxe. - Saco!

- Preciso mesmo? Eu tenho aula agora e eu estou muito atrasada.

??? - Senhor Mido é um professor, tenho certeza que quando ele melhorar vai poder interceder por você.

- Bom, vejo que não tenho escolha - Ele dá um sorriso mínimo. Ele olha para mim com certa preocupação. Abaixa um pouco o olhar para verificar se não há hematomas e percebe certas diferenças no meu uniforme, como por exemplo a saia levantada na parte de trás, a blusa levantada um pouco e uma marca no meu pescoço. Ele cora imediatamente.

??? - Com licença, preciso falar com o senhor Mido Rana por um momento
- Tudo bem. - Não consegui ouvir uma palavra do que ele disse, mas parecia um tipo de briga, sei lá.

(Conversa)

- Mais uma? Sério?

Mido acena que sim com a cabeça.

- É a terceira hoje, e é o primeiro dia de aula - fala visivelmente bravo
Mido apenas olha para o lado, envergonhado. Não que fosse parar ou diminuir a frequência, mas ficava envergonhado por seus atos, principalmente quando seu melhor amigo de infância o repreendida.

- Você não faz idéia de quanto eu fico decepcionado quando você faz isso... E o que ela fez com você... Bom, você mereceu.

(Fim da Conversa)

??? - Com licença, você poderia me falar tudo o que aconteceu? Sabe, desde o início. - E lá vamos nós.

[...]

- Nossa... Sinto muito. Não imaginei que ele pudesse fazer isso com uma aluna nova. Você tem certeza que está bem Senhorita Aishi?

- Tô sim, e eu já disse, pode me chamar só de Ayano, Mujo

- Tudo bem então - Nos olhamos por um tempo sem saber o que falar, quando ele cora e vira o rosto, visivelmente envergonhado, mas por quê?

- Tá tudo bem?

- Ah, aham, tudo bem sim.

- Então por que ficou com vergonha do nada?

- N-nada não... É que a sua blusa... Ela tá...

- Hum? - Vejo minha blusa, que estava levantada de um modo que nem eu sei como explicar, e deixava a mostra meu sutiã, ou melhor, parte dele. Minha saia estava pior ainda, acho que eu não preciso descrever certo? Apenas fiquei em um canto da sala onde estava e ali mesmo ajeitei. Se eu fiquei com vergonha por ter um homem ali me observando? Na verdade, não. Vergonha é uma emoção que eu só sentia perto do Senpai, e depois disso não. Já não posso dizer o mesmo de Mujo. Será que ele bateu o nariz em algum lugar? Estava sangrando... sangrando muito. - Mujo... você está bem? Seu rosto tá vermelho e seu nariz tá sangrando...

- Ah.. err.. ha, aham!! Sim, quer dizer, não... Não não, sim... Err... - ??? - Sim. Tô bem. Mas você não acha melhor fazer isso no banheiro?

- Não precisa, já terminei.

- Bom... Tudo bem então. Não seria melhor você ir para a sua aula agora? - O sinal toca - Esquece. Bom, acho que agora tenho que cuidar da língua de alguém.

- Sim, já vou então. Tenho que ver alguém. Tchau Mujo.

- Tchau Ayano - Disse triste.

Vou procurar o Osano, preciso conversar com ele. Também quero falar com alguém que eu conheça sobre o que aconteceu. Cadê aquela cenoura quando eu preciso dele?

Osano - AYANO!! - Falando no diabo.

Yandere ReverseOnde histórias criam vida. Descubra agora