Yandere Reverse

Especial de Halloween

Waaaaah!!! Especial de Halloween!

Não vou enrolar, aproveitem e tenham uma boa leitura <3

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Ayano acordou e levantou cedo. Estava animada, era o seu dia favorito no ano inteiro. Finalmente, Halloween.
Se apressou e colocou a sua roupa. Botas pretas de cano longo que iam até um pouco depois do joelho, uma meia-calça de rede também preta, seu vestido curtinho, onde o busto é os braços eram de tela e, por fim, seu chapéu pontudo.
Pela única vez, resolveu colocar algumas joias também. E para completar, maquiagem .
Estava muito bonita, tinha que admitir.
Desceu as escadas apressada, quase caindo no final. Não se preocupou com o café, pegou a sua vassoura e foi apressada para o colégio.
Estava deveras eufórica para perceber os pequenos detalhes do cenário ao seu redor, que estava completamente enfeitado. Algumas casas haviam até pintado as paredes com cores mais escuras, algumas colocaram algumas plantas mortas em suas entradas. Mas, mesmo com todo aquele escuro depressivo, não era assustador de fato.
Haviam muitas luzes penduradas, que estavam brilhando intensamente graças à manhã nublada. Os “Jack-O-Lanterns”, as famosas lanternas de abóbora, também estavam brilhando. Algumas pessoas estavam do lado de fora de suas casas, cumprimentando aqueles que passavam – ou as vezes assustando.
Ayano Se sentiu muito feliz. Por mais que não fosse uma tradição de seu país, ainda se era comemorado. De fato, eles haviam eventos e criaturas ainda mais assustadores que qualquer bruxinha ou vampirinho, mas se sentia feliz ao ver que a cultura do Halloween era bem aceita por todos.
Ao chegar no colégio, não pode não reparar na decoração. Em todos os lados se encontravam teias de aranha com aranhas de plástico, abóboras esculpidas, e até algumas máscaras de zumbis nas paredes.
Também não haviam lâmpadas acesas, mas sim velas.
Foi andando até a fonte, e encontrou Taro-Senpai ali. Foi correndo até ele, o dando um susto ao o abraçar por trás.
- A-Ayano! Que susto!
- Bom dia, Senpai.
- Bom dia... minha bruxinha.
- O que você achou? – disse rodopiando nos próprios pés, posando para o garoto em sua frente. – Eu sou uma bela bruxa?
- A mais bela de todas. – levantou de onde estava, pegou sua mão e a rodou. Puxou-a para mais perto de si pela cintura, e depositou um beijinho em sua testa. – Qual feitiço você usou pra deixar meu coração batendo tão rápido?
- Bobinho. – Levantou nas pontas dos pés, e depositou um selinho na boca do garoto. – Foi o contrário que aconteceu. Você que me enfeitiçou pra gostar tanto de você.
Trocaram mais algumas palavras e alguns risos, em meio de olhares. Deram as mãos e saíram para uma pequena caminhada pelos fundos da escola. Em breve o sinal iria bater, e eles queriam ficar mais um tempo juntos.
- Parando pra pensar, do que você está vestido? – perguntou a garota. Taro não parecia estar com roupas muito diferentes do normal, além de estar mais formal que o de costume.
- Você não percebeu? – ela negou com a cabeça. Taro fez uma falsa careta triste. – Eu vim como o amor da sua vida e você nem percebeu. Estou ferido. – disse colocando a mão sobre o peito. Ayano começou a rir, não estava preparada para aquilo.
Ele a acompanhou nas risadas, e logo já haviam parado. Taro levantou um lado do lábio superior, revelando um dente canino grande e pontudo.
- Ah, você é um vampiro!
Ele balançou a cabeça em resposta, passando a língua pelos lábios ao olhar para o pescoço dela. Estava brincando, obviamente, mas Ayano achou tal ato um tanto quanto sedutor.
Ela então segurou ele pelo pescoço,  puxando para mais perto de si. Ele não se opôs, tinha gostado da ousadia dela. Não perdeu tempo e a segurou pela cintura também.
Chegaram bem perto um do outro, e iriam dar um Senhor Beijo ali, se não fosse pelo sinal. Decidiram ignorar, não faria mal algum se atrasar alguns segundos para a aula se fosse para ficarem juntos.
E foi o que fizeram, até a segunda interrupção. Dessa vez, mais chata e menos ignorável. A professora de educação física.
Foram obrigados a se separarem, muito a contragosto. Andaram de mãos dadas até chegar na sala, onde se separaram depois.