— O que pensa que está fazendo? — Hoseok perguntou em um tom baixo.
— Você sabe muito bem o que eu estou fazendo... O chuveiro não foi o único motivo de eu ter vindo tomar banho. — o mais forte se virou de frente para Hyungwon e o olhou.
— Então era isso que você queria?
— O que?
— Você só quer foder, por isso veio com aquela historinha pra cima de mim.
— O que você queria? Que eu gostasse mesmo de você? Que vivêssemos uma linda história de amor mesmo que a probabilidade de morrermos daqui a uns dias seja enorme? — Hoseok o empurrou, furioso.
— Vai se foder. — disse em um tom rude e começou a andar, mas o mais alto segurou seu braço.
— Porque se for isso, então eu estou fazendo a coisa certa e fico feliz que meu desejo seja recíproco. — o mais forte o olhou surpreso — Não é historinha nenhuma, Wonho.
— A gente não pode.
— Por que não? Fala sério, nós vamos morrer. Quanto tempo você acha que vamos durar aqui? Vocês não estavam indo pra fronteira, então eu imagino que não tenha saída. — Hyungwon se aproximou novamente do mais velho — Talvez eu seja um pouco como você e tenho certeza de que você acabaria como eu se as coisas não tivessem ficado como estão.
— Do que está falando?
— Você é bom, é um cara legal e não ta envolvido com as coisas certas. Eu também era assim até a ambição e a sede de vingança me tornar nisso.
— E o que você é?
— Um cara egoísta que destruiu a sua vida mesmo depois de você me salvar, mesmo depois de você ficar dias cuidando de mim naquele cativeiro. E... eu senti raiva de você.
— Por quê? Eu só te fiz bem.
— Porque você me fez gostar de você, eu me senti fraco, vulnerável.
— Você quer ser fraco e vulnerável agora?
— Não, eu não estou assim. E só... — o mais alto suspirou — Você não sai da minha cabeça desde aquelas semanas em que cuidou de mim, eu te fazia mal, tentei te matar, tudo isso porque eu sentia raiva se você por fazer eu me senti assim, eu queria lutar contra isso, mas agora eu não quero mais lutar contra você, eu quero lutar junto com você. — Hoseok deu um sorriso fraco e abraçou a cintura alheia.
— Eu não sabia que você fazia o tipo romântico...
O mais alto não o respondeu, apenas o beijou novamente. O beijo foi esquentando aos poucos, os dois apalpavam cada canto do corpo alheio, paravam de se beijar apenas para recuperar o ar e logo voltavam. Ambos logo ficaram excitados e Hyungwon não fez cerimônias, logo retirou a blusa do mais forte, esse que apertou as nádegas alheias, retirou a toalha do mais alto e o jogou na cama. Hyungwon se ajeitou na cama e abriu as pernas, Hoseok retirou a calça e a cueca e subiu na cama, ficando de joelhos sobre a mesma, observou o corpo esbelto do maior e mordeu o lábio inferior antes de se abaixar, abrir um pouco mais as pernas dele e deslizar a ponta de sua língua pelo membro já ereto alheio, abriu as nádegas de Hyungwon e passou a língua alí também, introduziu um dedo devagar e subiu seu rosto, começou a chupar a glande alheia e descer seus lábios por toda extensão lentamente, ao mesmo tempo em que enfiava mais um dedo na entrada alheia. Hoseok chupava o membro alheio e movimentava seus dedos na entrada no maior com vontade e cada vez mais rápido, se agraciando com os gemidos dele, sentiu que o outro estava próximo ao seu ápice e se afastou.
O mais forte ficou em cima de Hyungwon, apoio uma mão de cada lado da cabeça dele e o beijou, se situou entre as pernas do mais alto e posicionou seu membro na entrada dele, começou a penetra-lo devagar enquanto o selava e o mais alto gemia com os lábios rentes aos seus. Hoseok penetrou apenas sua glande e esperou que o outro permitisse que fosse mais fundo, e assim que Hyungwon assentiu, o mais forte começou a movimentar sua cintura, aprofundnado cada vez mais a penetração e escutando os gemidos manhosos do mais alto.
Hoseok havia se apaixonado por Hyungwon quando cuidava do mesmo no cativeiro de seu grupo, mas nunca imaginou que um dia o veria daquela forma, nu, manhoso e sensível. Aquele era um Hyungwon completamente diferente do que quase o matou horas atrás.
Os dois se desmancharam quase que ao mesmo tempo e o mais forte se deitou ao lado do outro. Os dois ficaram em silêncio por alguns minutos, ofegantes, olhando para o teto tingido de branco, o clima parecia tenso, mas eles estavam gostando daquele momento.
— Amanhã... — Hoseok começou a dizer e o mais novo o olhou - Eu não quero te ver aqui quando eu acordar.
— O que? Por quê?
— Quando eu pegar no sono... você vai sair com cuidado pra não me acordar, vai pegar uma das mochilas de suprimentos que tem na cozinha e vai sair da casa devagar pra ninguém te escutar. A dois quarteirões daqui tem uma moto, eu e Changkyun deixamos lá pra caso a gente precise abandonar as nossas por algum motivo, as chaves estão enterradas a seis passos à esquerda da moto. Você vai pegar ela e sair, você vai desaparecer.
— Por que eu faria isso?
— O Changkyun quer matar você e te entregar pra que nossa gangue nos aceite. Nós dois sabemos que o amigo daqueles caras provavelmente já morreu. Se você ficar com a gente, vai ser o próximo.
— Wonho...
— Por favor. — o mais forte pediu e Hyungwon não disse mais nada, apenas assentiu, o abraçou e fechou os olhos, até sentir que o mais velho adormeceu.
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Eaiii!! Como vocês estão? Espero que tenham gostado do capítulo :( Confesso que senti medo de pôr casais na história e isso não agradar vocês, já que a fanfic não é focada nisso, mas tenho os acontecimentos da história todinho na minha cabeça e resolvi seguir meu coração... Espero que tenham gostado. Até a próxima meus amores♡
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Side Effect
ActionUma endemia de surtos causados por uma vacina liberada pelo governo se inicia em Gowju. Agora, os sobreviventes precisam sobreviver em meio ao caos causado pelos surtos e pela tentativa do governo em destruir a cidade para abafar seu erro.