Tudo sempre fora normal na vida de Candice. Pais sempre amorosos, uma irmã que ela ama muito, e, é claro, seu melhor amigo gay, Justin.
Candice nunca foi o tipo de garota muito sociável, ou cheia de amigos. Sempre foi somente ela e o Justin.
Justin...
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Candice's Point Of View
New York, Estados Unidos.
Arregalo os olhos diante das palavras de Justin, e me sinto ofegante. Levanto os olhos e o encaro, confusa.
- Isso seria uma má ideia, nao é? - Ele sussura contra os meus lábios, me fazendo encarar a sua boca.
- Seria... - Murmurro, mordendo o meu lábio, enquanto encaro os seus olhos penetrantes.
- Foda-se. - Ele resmunga e gruda a sua boca na minha, que eu retribuo, sem pestanejar.
Levo minhas mãos ate os seus cabelos, e Justin gruda o seu corpo no meu. Minha mente e corpo estão em conflitos, mas acabo perdendo a noção quando sinto sua ereção pressionando contra mim.
Puxo o seus cabelos e Justin beija meu pescoço, dando chupoes por toda sua extensão, enquanto puxo os cabelos da sua nuca.
Ele me pega no colo, me botando em cima da pia, e seus lábios voltam a se chocar contra os meus. Justin continua a pressionar o seu corpo contra o meu, me fazendo gemer, enquanto ele aperta a minha cintura.
Alguém começa a bater com força na parede, me fazendo empurrar o seu corpo longe.
Encaro o rosto de Justin. Os lábios vermelhos, os cabelos bagunçados, e arregalo os olhos.
Abro a porta, e vejo um cara que não conheço. Ele olha pra nós dois e faz gestos, dando risada, me fazendo engolir seco e empurra-lo, saindo dali o mais rápido que consigo.
Escuto Justin gritar meu nome, mas nao tenho capacidade de virar. Minha mente ta confusa, ainda to um pouco tonta pela bebida ingerida.
Suspiro pesadamente, negando com a cabeça.
Mas que porra, Justin.
Sinto meu corpo arrepiar ao lembrar de tudo que aconteceu, me deixando frustrada.
Pare, Candice!
Desço as escadas correndo, procurando desesperadamente Maeve, para que possamos ir para casa. Isso, para que eu possa surtar em meu lindo quarto, não onde tem uma monte de pessoas. Outra humilhação não, Candice.
Começo a procura-la entre as pessoas, gritando o seu nome, mas a música não facilita nada pro meu lado.
Vejo-a de longe, ainda jogando beer pong, super animada. Ufa!
Vou ate ela e pego seu braço, fazendo-a olhar pra mim e sorrir.
- Candice? - Ela pergunta, meio embolada, e suspiro.
- Vamos pra casa. Você ja bebeu muito. - Puxo seu braço, mas ela como uma boa bêbada, nega, obviamente.
- Ta cedo ainda, Candy. - Ela resmunga, fazendo um biquinho e eu rolo os olhos.
