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Candice's Point Of View

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Candice's Point Of View

New York, Estados Unidos.

Abro os meus olhos lentamente e a primeira coisa que meus olhos vêem são Justin.

Fico lhe encarando. Ele parece um anjo, e sorrio com isso.

Levo meus dedos até os seus cabelos e faço um carinho. Contorno suas expressões com meus dedos, ate chegar na sua boca em formato de coração.

Tão lindo que até doi.

Levanto da cama lentamente, não querendo que por hipótese alguma ele acorde. Visto as minhas roupas rapidamente e agradeço por ter tomado um banho já.

Saio da sua casa sem fazer barulho nenhum, e o caminho todo até a minha casa fico pensando no que fizemos. Na nossa noite...

Quando chego em frente da minha casa, a realidade me atinge com força. Me lembro do que descobri, e sinto meus olhos marrejarem.

Justin conseguiu me fazer esquecer por uma noite inteira, mas agora eu estou devolta a minha realidade. A realidade da qual eu não posso fugir.

Respiro fundo e entro, rapidamente vendo a minha "mãe" vindo na minha direção e apertando o meu corpo com força. Permaneço imóvel, enquanto ela me aperta.

Quando ela se afasta, vejo que meu pai também me encara, com um olhar meio triste.

— Eu acho que eu mereço uma explicação, não acham? — Falo séria.

Me sento e encaro os dois diante de mim, pensando como eles conseguiram esconder uma coisa dessas de mim por todo esse tempo.

— Me desculpe... — Minha mãe sussura, com lágrimas nos olhos. — Eu queria te contar, mas eu... eu não sabia como.

Mordo o meu labio, evitando as lágrimas.

— Agora estou aqui. Comece. — Continuo impassível.

Meu pai suspira e começa:

— Seu pai biológico... Ele, ele se envolveu com uma mulher, mesmo que ela fosse casada. Ele estava perdidamente apaixonado por ela, e não se importava com mais nada. Sua... mãe, ela não queria acabar com o casamento, então passou 9 meses em um lugar, que não lembro o nome, alegando precisar de tempo para sua saúde mental. Quando você nasceu, ela te entregou para o seu pai cuidar de você. Seu pai, meu irmão. — Arregalo os olhos com a fala do meu pai. — Seu pai amava você, Candy... você era tudo pra ele. E mesmo que a sua mãe tivesse sumido, ele tinha você, e isso ja bastava. Mas então, um maldito acidente o tirou de nós. — Sinto meu peito apertado e solto minhas lágrimas. — Você estava aqui em casa, acredito que não va se lembrar. E quando ele morreu, não se sabia o que fazer com você, até que pensamos na possibilidade de adotar você. E, me escute bem Candice Moore, você sempre será nossa filha, ok? Nada vai mudar isso. Eu posso ser seu tio de sangue, mas no meu coração você sempre sera minha filha. Mas também, você deve saber que teve um pai que te amou com todo o coração dele. As últimas palavras do seu pai foram "Diga para Candy que eu a amo muito, que ela me perdoe por não poder mais cuidar dela. Cuide dela, porfavor", e desde então, somos seus pais.

Me levanto e me atiro nos braços deles, enquanto choro. Aperto os dois, os meus pais, e sinto o carinho da minha mãe no meu cabelo.

— Você sempre seram meus pais. — Falo fungando.

— Você quer... você quer ir atrás da sua mãe? — Meu pai pergunta, e nego rapidamente.

— Não. — Falo séria. — Ela me abandonou, não quis saber de mim, apenas do seu casamento de merda. Me deixou com o meu pai como se não fosse nada. Não quero saber nada dessa mulher.

Não quero mesmo. Se ela foi capaz de me deixar como se eu não fosse nada, que isso continue assim.

(...)

Encaro Maeve, que esta sentada na minha cama.

— Muitas coisas aconteceram ultimamente... — Suspiro. — E eu sinto que preciso falar para você.

— Você sabe que pode me contar qualquer coisa, Candy. — Ela aperta a minha mão e dou um sorriso.

— Eu e o Justin transamos. Duas vezes. — Falo, com medo da sua reação. Mas acaba sendo totalmente diferente da qual eu pensei. Maeve bate palmas animadas e rio.

— Puta merda! Amo! — Gargalho. — Amém! Eu sempre soube que nesse mato tinha coelho, e também sei que você é perdidamente apaixonada por aquela puta loira.

Mordo o meu labio e concordo com a cabeça.

— Ele sabe? Dos seus sentimentos por ele? — Ela pergunta e arregalo os olhos.

— Não! E vai continuar assim. — Falo séria. — Nem se atreva à abrir a boca, ou eu te mato!

— Credo, te acalma mulher. Não precisa de tanta agressividade. — Ela fala rindo.

— Mas serio, Maeve. Me promete que você não vai abrir o bico! — Faço biquinho.

— Tá. — Ela fala, porém não sinto muita firmeza nas suas palavras, mas não insisto.

(...)

Vejo o corredor da escola vazio e acho estranho, mas dou de ombros. Dou alguns passos em direção da minha sala mas sinto alguém me puxando com força. Antes que eu possa dar um grito, uma boca me cala, me beijando com força. Rapidamente identifico quem é.

— Justin? — Sussuro, quase sem fôlego e ela da um sorriso de lado, me empurrando contra a pia do banheiro.

— Euzinho.

— O que você quer? — Pergunta.

Ingênua, eu.

— Você.

— E-eu? — Gaguejo.

Justin aperta a minha cintura e cheira o meu pescoço, me fazendo fechar os olhos.

— Sim... você. — Ele deixa um chupão no meu pescoço e lhe dou um tapa, porque na certa vai ficar marca.

— Bieber! — Resmungo e Justin ri.

— Calma, babe. — Ele me da um selinho. — É so um chupão. Assim quem se aproximar de você, vai ver que você tem dono. — Ele da de ombros e lhe olho incrédula.

— Dono? Coitado de você se pensa que é meu dono. — Dou risada.

— Você não é minha, então? — Ele arquea as sombrancelhas.

— Não sou de ninguém, Justin. Entendeu?

Justin da risada e nega com a cabeça.

— Eu posso ficar com quem eu quiser. — Provoco, e vejo sua expressão mudar de risonha para séria.

Justin analisa o meu rosto, e quando penso que vai se dar por vencido, ele da um sorriso sedutor e se aproxima.

Bieber segura a minha nuca, e puxa o meu rosto da sua direção, enquanto me olha com seus olhos profundos.

Ele roça as nossas bocas, mas não chega a encostar, e isso me deixa irritada e frustrada. Tento alcançar a sua boca mas ele afasta um pouco o rosto, me fazendo soltar um resmungo.

O sorriso no seu rosto ta maior que o do gato da Alice.

— Viu? — Ele sussura, com seu hálito de menta e hortelã no meu rosto. — Você pode até dizer que não é minha. — Ele susurra no meu ouvido. — Mas o seu corpo pensa de outra forma. Você ficou anciosa para que eu te beijasse, não é? — Ele sorri, e fico calada. — Exatamente.

Justin deixa um beijo no canto da minha boca e pisca, saindo do banheiro e me deixando sozinha, frustrada, querendo um beijo decente.

Desgraçado!

Eu amo esses dois kkk é isso!

Espero que tenham gostado!

Ate o próximo capítulo, babies.

Xoxo.D

𝐷𝑒𝑠𝑝𝑎𝑖𝑟 𝑂𝑓 𝐿𝑜𝑣𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora