Tudo sempre fora normal na vida de Candice. Pais sempre amorosos, uma irmã que ela ama muito, e, é claro, seu melhor amigo gay, Justin.
Candice nunca foi o tipo de garota muito sociável, ou cheia de amigos. Sempre foi somente ela e o Justin.
Justin...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Candice's Point Of View
Passo o resto do fim de semana com a minha vó, ouvindo os seus conselhos e me preparando lentamente para quando a realidade bater na minha porta e, eu ter que encarar o Justin. Minha cabeça dói so de pensar.
Quando chego em casa, minha mãe rapidamente vem até mim, preocupada.
— Como você esta, Candice? — Ela pergunta, me encarando.
— To bem, mamãe. Estou bem melhor. — Digo, soltando um risinho fraco.
Minha mãe me encara por um tempo e assente, me dando um abraço.
Dou um beijo na testa da Ju, que ja esta dormindo, e vou ate o meu quarto. Guardo as minhas coisas no closet e pego meu celular, me sentando na minha cama.
Solto um suspiro ao ver 7 ligações perdidas, e 20 mensagens. E isso so de hoje. Justin esta sendo bem insistente.
Mordo o meu labio com força, suspirando.
Em um ato não muito pensado, pego meu celular, desbloqueando-o, e vou ate o contato do Justin.
Candice: Me encontre na pracinha perto da minha casa.
Candice: Não demore.
Não da 2 segundos e ja o vejo digitando. Parece que ele apaga e volta a escrever varias vezes, me fazendo pensar o que ele queria dizer. Mas a sua resposta é simples.
Justin: Ok.
Coloco um moletom, saindo de casa logo em seguida. Chego na pracinha e me sento, notando nenhum movimento por ali. Ótimo. Vamos ficar sozinhos.
Fico no balanço por um tempo, não sei o quanto, ate que sinto alguém sentar ao meu lado. Seu perfume é inconfundível, me fazendo soltar um longo suspiro.
Levo os meus olhos ate ele, e sinto meu coração saindo pela boca. Esses sentimentos novos estão me deixando maluca, e estremeço diante do seu olhar.
— Oi. — É tudo o que ele diz.
— Oi. — Respondo, olhando nos seus olhos.
Justin solta um longo suspiro.
— Por que você sumiu? Por que ficou me evitando e não se dignou a responder a porra das minhas ligações? — Ele resmunga, e vejo que esta puto da cara.
— Eu precisava de um tempo... um tempo longe de tudo isso. De você... — Boto meu cabelo atrás da orelha.
— Um tempo? Mas por que? Por que longe de mim? — O olho com a minha expressão mais irônica possível.
— Você se faz de bobo? — Resmungo.
— Olha. Sobre o que aconteceu... hm, eu não sei o que falar, tudo bem?
