20- Big shit

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Candice's Point Of View

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Candice's Point Of View

New York — Estados Unidos

Não é possível... Justin não pode voltar. Ele não pode... Ele não tem esse direito!

— O que você falou? — Praticamente grito para Margaret, e ela franze a testa, não entendendo a minha reação.

— O que? Você não ouviu? Seu amiguinho vai voltar. — Ela sorri.

Começam os cochichos e sinto que vou cair, mas sinto um par de braços me segurando. Logo vejo que se trata de Dylan.

— Tudo bem? — Ele pergunta preocupado.

Eu assinto com a cabeça, me apertando nele.

Mas então, do nada escutamos um grito e todos correm até a porta. Fico sem entender nada, até porque não escutei o que a pessoa gritou.

Todos estão agitados e saem da sala. Tudo parece uma legítima confusão e fico cada vez mais perdida.

— O que houve? — Pergunto a Dylan.

Ele não tem tempo de responder, porque Maeve responde por ele.

— Ele voltou. — Maeve fala, com uma expressão aflita no rosto. — Justin está aqui.

Fico estática, que os meus próximos passos são automáticos.

Saio da sala de aula, vendo o corredor cheio, e uma gritaria sem fim.

Isso não pode ser verdade... Não é. Ele não voltou. Ele não pode ser voltado. Não pode mesmo.

Alguém bate com força em mim, mas antes que eu caia, sou puxada pelo meu casaco, e no mesmo momento sou invadida de várias emoções ao mesmo tempo, ainda mais quando me deparo com aqueles dois olhos cor de mel me encarando, tão surpresos quanto eu.

Fico estática por alguns segundos, mas minha reação no segundo ao seguinte é automática também. Me solto brutalmente, dando um tapa certeiro na sua cara.

Do nada o barulho da multidão parece cessar, e só resta o som do belíssimo tapa que eu, Candice Moore, dei na cara de Justin Bieber.

A expressão de todos, inclusive de Justin é de assustados.

Respiro fundo e o encaro de cima a baixo, vendo a marca dos meus cinco dedos na sua cara. Isso me deixa feliz, me fazendo adquirir a minha melhor cara de satisfação.

— Vamos, Dylan. — Ele permanece estático, mas o puxo, arrastando-o pelas pessoas.

Maeve nos segue, e quando chego no ginásio, que está vazio, fico parada, processando tudo que acabou de acontecer.

— Puta. Que. Pariu. — Ouço Maeve dizer.

Minha respiração tá acelerada e ainda não acredito que fiz isso. Meu deus. Eu sou doida.

𝐷𝑒𝑠𝑝𝑎𝑖𝑟 𝑂𝑓 𝐿𝑜𝑣𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora