The Girl I Fell In Love With - Camren

capítulo dezesseis

LAUREN'S POV

- Ally ela é hétero o que eu vou fazer? - Perguntei com uma voz triste.

- Olha, nem todo hétero é hétero 100%, ok?

- Você está dizendo isso para que eu não fique triste, você sabe disso!

- Aí, olha, a esperança é a última que morre, está bem? Se ela é hétero, saiba que existe outras mil que não são, você vai arruma outra, pode ter certeza!

- A questão não é essa, a questão é: É ela quem eu quero, Ally!! Não entende?

- Eu entendo, mas o que eu posso fazer? Se a menina for hétero 100% que eu acho meio difícil, você vai ter que seguir em frente e superar. Paixões vem e vão, de amor ninguém morre. - Disse e em seguida eu abaixei minha cabeça tentando conter minhas lágrimas e a tristeza que tomava conta de mim.

Ao chegar em casa já fui direto tomar um banho para pode aliviar esses pensamentos que rodavam na minha cabeça sobre Camila. Eu tentava não pensar nela de todas as formas, mas era quase impossível, preciso por na minha cabeça que tenho que superá-la de qualquer maneira, não sou capaz de fazer ela se apaixonar por mim, na verdade, ninguém é.

-

Três horas da manhã, assim marcava o relógio de meu celular e a insônia tomava conta de mim. Eu me revirava de todas as maneiras na cama, pegava meu celular e tentava afogar meus pensamentos naquela timeline, mas parece que não era um bom dia para pode mexer, vídeos de namoradas desciam e subiam sobre a tela do celular, textos românticos também. Era impossível tentar tirá-la da minha cabeça, tudo e todos me lembravam ela.

Cinco e meia da manhã, meu desespertador toca e em seguida viro para pode desligá-lo. Me levanto tentando encontrar todas as formas que eu possa ter, vou ao banheiro e faço minha rotina matinal de sempre, quando termino ouço a voz de minha mãe dizendo que o café está pronto, eu apenas tomo um copo de achocolatado e logo em seguida saio para ir a escola.

Meu caminho todo eu não conseguia parar de pensar em Camila. Perguntas me rodavam a cabeça, como: "Por que ela tinha que ser hétero?". Sério? Ela tinha que ser justo isso? Achava que era impossível existir héteros no século 21, mas Camila era a prova viva de que sim, existia.

Meu ônibus chegou e eu adentrei cumprimentando o motorista com um sorriso e um bom dia. Passei na catraca e olhei ao redor do ônibus para ver se encontrava algum acento quando me deparo com Ally e seus bracinhos acenando para mim. Sentei ao seu lado e ela logo retirou seus fones e me abraçou em seguida.

- Como você está Laur? - Perguntou e meu coração deu uma pequena acelerada, meus olhos se enchiam de lágrimas. Eu estava realmente abalada por saber em que Camila era hétero e isso tomou conta de mim. E me afetou de uma forma e tanto, eu não me sentia bem, essa era a verdade, mas eu devia dizer a Ally?

- Ããn... Eu to bem, bom, eu acho. - Mentira, eu não achava nada, eu não estava nada bem, mas eu não queria que Ally ficasse preocupada com meu emocional por conta de coisa besta.

- Lauren, se você não está bem de verdade, você devia me dizer e não ficar escondendo. Eu sei que é difícil saber que a pessoa que a gente gosta não tem os mesmos sentimentos que temos por ela e nem a sexualidade em que desejamos que ela tenha. Tá tudo bem você se sentir mal com isso, da pra ver no seu rosto que isso te afetou. Mas quero que saiba que vou estar contigo em todos os momentos em que precisar. - Ally falava delicadamente segurando nas minhas mãos. Todas as palavras que foram ditas por ela me fizeram chorar, eu tava cansada de segurar essas lágrimas, precisava desabafar. E eu fiquei muito feliz em pode ouvir Ally, era bom saber que tinha ela comigo.