Capítulo 28 - Boneca Sombria

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Já fazem 28 horas desde que tranquei Lissara dentro do meu brinquedinho, imagino que agora a água esteja na altura do peito dela, visto que o local demora exatas 32 horas pra encher completamente.

Nas primeiras 5 horas, ela gritava freneticamente sem parar. Era pra ser musica aos meus ouvidos, mas me senti extremamente desconfortável. Quase a tirei de lá, mas meu demônio interior me conteve.

Se você solta-la, ela ira te achar um fraco, jamais será submissa a você. Você precisa mexer com seu psicológico, precisa fazer ela sentir o cheiro da morte e ter medo. Dessa forma ela ficara frágil, vai precisar de um refúgio, mas só terá a você. Com isso ela não terá escolha a não ser se render e cair em seus braços... Nossos braços .

Essa porra está certa... O ser humano tem a necessidade de não se sentir sozinho, de buscar refúgio em algo. Eu fui quem sempre esteve com ela, então uma parte dela já está apegada a mim, mas o seu racional, após ter visto do que sou capaz e ter me conhecido de verdade a impede de se entregar.

Se eu destruir qualquer vestígio de racionalidade nela, assim não haverá barreiras na sua cabeça para ficarmos juntos. Até se esquecerá de que matei sua amiga.

- P-por f-favor... M-me tira... M-me t-tira da... Daqui... Não aguento... Mais...

A voz de Lissara soava fraca, mas ainda muito desesperada. Senti uma dor no peito.

Não seja fraco, seu merda, ela ainda não disse o que queremos ouvir, a brincadeira ainda não acabou.

Respiro fundo me controlando e volto a ignorar suas súplicas.

*-----

Mais 3 horas se passaram e agora, a água deve estar quase a cobrindo completamente. Talvez em sua boca ou pescoço. Não tenho certeza.

Eu não dormi, nem sai da sala desde que a tranquei. Continuo ali sentado, esperando fazem 31 horas!

Porra... Ela não vai dizer, mas que caralho!

Ela vai! Tenha paciência, porra!

Suspiro.

Já faz algum tempo desde que ouvi ela dizer algo, e fico pensando na hipótese de ela já estar morta.

Meu corpo inteiro se tensiona e sinto cada pelo do meu corpo arrepiar.

Farto de tanto esperar, vou até a porra do meu brinquedo ineficiente e quando coloco a chave no cadeado ouço uma voz fraca.

- P... Por... fa... favor... - prendi a respiração, esperando que ela continuasse. - E...eu.. N... Não quero... Mo... Morrer.

Apertei o cadeado para descarregar minha raiva e frustração. Não vou aguentar... Preciso tira-la daqui.

Só mais um pouco, ela esta quase.

Lissara começa a tossir e entendo que a água esta quase cobrindo seu rosto por completo.

Espero por mais 3 segundos...

- Eu... Vou... Te...

Mais tosse. Puta que pariu!

- Amar...

Sem esperar mais um minuto arranco o cadeado daquela porra e abro a porta mesmo com a porra cheia de água.

O corpo de Lissara voa mas consigo pega-la antes que caia no chão.

Ela esta roxa, provavelmente pela água gelada. Seus dedos e sua pele enrugado do tempo que ficou la.

Fedia muito a urina e fezes também.

Confesso que não estava tão satisfeito em vê-la daquela forma, mas foi ela que dificultou.

A chamei algumas vezes, pois seus olhos viravam como se ela estivesse delirando ou alucinado.

Ela fixou seu olhar fraco sobre mim.

Pergunte a ela... Agora é a hora.

Tomo fôlego e pergunto.

- A quem você pertence, Lissara? Me diga... A quem seu corpo, seus sentimentos, sua vida e sua alma pertencem?

Vejo seus olhos escurecerem e ela responde com um fio de voz um tanto robótica, mas sem exitar.

- Pertecem única e exclusivamente à você.

Não pude conter meu sorriso.

Conseguimos.

Sim... Conseguimos.

*------

Depois do ocorrido, dei um banho em Lissara e a alimentei.

Foi a coisa mais incrível que já vi. Ela parecia uma boneca em minhas mãos, fazia tudo que eu mandava e me deixava fazer o que quisesse.

Na banheira, enquanto a limpava, não pude deixar de acariciar seus belos seios e sua buceta linda.

Achei que ela resistiria, mas como uma boa menina, ela me deixou fazer tudo o que queria.

Como ela ainda deveria estar em estado de choque, não transei com ela naquele momento, mas depois adoraria fazê-la chupar o meu pau.

Na hora de alimenta-la, dei a comida na sua boca e Lissara apenas mastigava lentamente, como se ainda estivesse em transe.

Quando terminou de comer, a levei ao banheiro para escovar seu dente e penteei seus lindos cabelos dourados.

Estava me sentindo satisfeito com o resultado, Lissara parecia minha bonequinha e tenho certeza que agora seria mais obediente.

A deitei sobre meu peito, mas ela não fechou o olho um minuto, então dei remédio pra ela dormir.

Seus olhos lentamente se fecharam e eu fiquei a abraçando e sentindo seu cheiro floral até pegar no sono.

Como eu amo a porra dessa mulher...

Ela é nossa, agora.

Amor SombrioOnde histórias criam vida. Descubra agora