Borboleta Lascivía - Shinobu Kochou

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[c/o] = cor dos olhos
!Nota: Não deixe de viver seu amor, não deixe de se amar e nunca deixe de voar¡

"Deixe
as
borboletas
voarem,
querida."

- Kurishina_naru

Leitor Feminino!

🖤

Imagine: Borboleta Lascívia -Shinobu Kochou- Kimetsu no Yaiba -(Yuri)

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Imagine: Borboleta Lascívia -
Shinobu Kochou
- Kimetsu no Yaiba -
(Yuri)


Como o enigmático brilho das memórias o céu chorou junto com Shinobu e [nome], sugando as almas perdidas na horrível tempestade que se fizera naquele momento em vossos corações.

Os grossos pingos que caíam sobre elas não eram de modo algum um incômodo, pelo contrário, não conseguiam nem os sentir direito.

O barulho do temporal impossibilitava de ambas ouvirem os gritos uma da outra, pois dividiam o mesmo espaço e nem haviam se notado.

Sentavam em lados opostos, enquanto que [nome] tinha em seu campo de visão o lado leste, Shinobu tinha o lado oeste.

O cheiro enfumaçado, as chamas queimando, a chuva caindo, o vento lhes dizendo maldições e a dor consumindo aos poucos a carne podre daquelas duas ser humanas.

Quando aquilo se encerrou os soluços se fizeram presentes, delatando a presença de ambas.

Ao som lento da medíocre valsa do vendaval elas se encontraram, com os olhos inchados e vermelhos pelo choro, os cílios úmidos e molhados, as bochechas secas com os rastros de lágrimas e as orbes antes frias agora queimando em curiosidade.

Olhar fixado, um contato visual intenso como fogo e o coração extasiado como um louco.
Aqueles eram apenas detalhes desprovidos de sutileza e/ou delicadeza.

Curiosa sobre a garota a sua frente, Shinobu se levantou dando a volta e indo parar na frente dela.

Os olhos piscando incontáveis vezes, querendo desvendar o mistério através daquela garota que lhe instigara mais do que poderia contar em palavras.

Tocou o rosto dela com os olhos vidrados e as pupilas arroxeadas dilatadas em fascínio, com o insalubre se tornando memorável.

As duas ficaram paradas ali, apenas se tocando de maneira cuidadosa, pois ambas eram frágeis demais perante a um amor tão cruel e intenso; ambas eram frágeis demais perante a sensual lascívidade de uma borboleta sangrenta.

" Eu presenciei tudo.
Eu vi o amor de perto.
Eu vi o amor nascer no coração delas, e aquilo me fez chorar.
Aquela cena me machucou como espinhos adentrando em meu coração."

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